Nesta terça-feira, dia 2 de março, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com representantes do Banco do Brasil para negociar a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covida-19), que prevê o não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses. O acordo, que está em vigência, venceria no último dia de 2020, mas foi estendido através de liminar do STF (Supremo Tribunal Federal), que prorrogou o Estado de Pandemia.
O banco informou que existem 3.500 funcionários com horas a compensar neste acordo. Dentre eles, 2.600 têm mais de 200 horas a compensar.
As funcionárias e funcionários do banco cobraram e o Comando Nacional negociou com o banco a prorrogação do acordo.
Na quarta-feira da semana que vem, dia 10, das 8h às 20h, serão realizadas assembleias
IMPORTANTE: O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação do acordo.
Danilo Funke, membro titular da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), representou a Fetraf RJ/ES na reunião e ressaltou a importância da prorrogação do acordo: “A renovação do acordo é necessária. Mas, para isso, é preciso que seja aprovada nas assembleias. Precisamos conter o avanço da pandemia, que prejudica tanto os funcionários do banco, quanto da população. O acordo, aliás, segue válido até o final da pandemia. Somente a cláusula referente ao banco de horas precisa ser renovada. Se a prorrogação for aprovada, também terá validade até o fim da pandemia”.
