Comando Nacional dos Bancários se reúne com Fenaban para tratar sobre segurança sanitária

Nesta quinta-feira, 3 de março, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para ouvir especialistas sobre o quadro da pandemia e suas recomendações a respeito da continuidade do cumprimento de protocolos de segurança sanitária em decorrência da Covid-19. A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) foi representada pelo Secretário Geral, Max Bezerra, e pelo Diretor de Bancos Públicos, Idelmar Casagrande.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Damião Esperança, não pôde participar, pois estava em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, fazendo a entrega de doações, enviadas por bancárias, bancários e movimento sindical.

“A pandemia não acabou e é necessário que as medidas protetivas e de segurança sanitária sejam observadas, no trabalho ou fora dele”, declarou Max Bezerra.

Foram debatidas também medidas a serem tomadas em decorrência dos efeitos e sequelas da doença sobre a categoria, já levando em conta os resultados da “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”, realizada pelas professoras doutoras Clarissa Yassuda e Márcia Bandini, em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A Fenaban informou que os especialistas que seriam ouvidos preferiram aguardar a consolidação do quadro da pandemia após o período de Carnaval. Para tanto, pediram que uma nova reunião ocorresse daqui a 15 ou 20 dias.

O representante da Fenaban informou que os bancos assumem o compromisso de continuar trabalhando com prevenção e de estudar quais medidas serão tomadas devido às sequelas da doença. Mas, disse que seria enviada uma orientação aos bancos de que, a partir de hoje, não haveria mais a necessidade de fechamento das unidades para sanitização onde houvesse casos confirmados. No entanto, após as considerações feitas pelo Comando Nacional dos Bancários, mudaria a estratégia e indicaria que, a partir do dia 11, se o “efeito Carnaval” não reverter o atual quadro de queda nos casos de contágio e mortes, passando a um quadro adverso, não haverá a necessidade do fechamento da unidade para sanitização.

O Comando também observa que é preciso levar em conta a situação de cada local e que os sindicatos devem fazer este acompanhamento e tratar diretamente com os gestores locais/regionais e que não deveria ser fixada uma data para se deixar de cumprir os protocolos antes de um debate com especialistas sobre a evolução da pandemia.

Uma nova reunião, para que os especialistas sejam ouvidos, será marcada ainda para este mês.