Em reunião com o Comando Nacional dos Bancários, bancos não se comprometem sobre suspensão das demissões

Nesta terça-feira, dia 16 de março, ocorreu mais uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). E, mesmo o país vivendo seu pior momento na pandemia do novo coronavírus, os bancos não se comprometeram a suspender as demissões de bancárias e bancários, medida tomada no início da situação de calamidade pública, em 2020. Desde 2013, foram cortados 82 mil postos de trabalho.

Esta foi a terceira reunião neste início de ano. E, em nenhuma delas, as reivindicações sobre medidas de segurança foram atendidas.

Na última reunião, 11 de março, o Comando Nacional apresentou reivindicações como a diminuição do horário nas agências, redução das metas e o fim das visitas. Mas, desde então, a Fenaban nada apresentou.

“Nos preocupa muito essa demora dos banqueiros, já que estamos vivendo momentos de verdadeiro  pânico para nossa categoria que, heroicamente, vem trabalhando  durante todo este tempo de pandemia, que atinge o mundo inteiro e que vem causando danos, inclusive, com óbitos os bancários e bancárias, Continuaremos nossa luta e com as cobranças ao setor financeiro, que possui todas as condições de atender nossas reivindicações”, disse o presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Nilton Damião Esperança.

O Comando Nacional dos Bancários aderiu à convocação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais sindicais para o Dia Nacional de Lockdown pela Vida e Pela Saúde. No dia 22, os sindicatos da categoria bancária irão realizar plenárias em suas bases para discutir formas de ação em cada local, além de realizar ações em suas bases como circulação de carros de som, avisando os clientes para não irem às agências.