Os sindicalistas do Santander escolheram o dia em que o banco anunciou o lucro recorde de quase R$ 10 bilhões para realizar atividades em todo o país. o protesto foi contra uma série de medidas arbitrárias e prejudiciais ao funcionário que o banco vem adotando. Já havia sido realizado protesto no último dia 20 e o movimento sindical solicitou o agendamento de reunião para negociar, mas o banco sequer respondeu.
As medidas arbitrárias foram muitas. O Santander impôs aos empregados a assinatura de acordo individual de banco de horas, que é previsto na reforma trabalhista, mas fere a Constituição. A data de pagamento de salário e benefícios foi alterada do dia 20 para o dia 30 e o 13º, que era pago em março e novembro, passará a ser pago em maio e dezembro. O plano de saúde dos empregados sofreu aumentos abusivos, tanto na mensalidade, quanto no percentual de co-participação pago pelos funcionários. E ainda há as demissões, que estão sempre aumentando e geram um clima de apreensão nos locais de trabalho.
No Espírito Santo foi realizada atividade desde às 8 horas da manhã nas agências Reta da Penha (Superintendência), Via Velha, Enseada do Suá e Cachoeiro de Itapemirim. Os funcionários do banco só entraram nas agências às 10h e tiveram reunião com os dirigentes antes de abrir as unidades para atendimento ao público.
Em Nova Friburgo o sindicato fez paralisação até o meio-dia, aproveitando a ocasião para dialogar com os bancários e distribuir par clientes e usuários um jornal preparado pela Contraf-CUT para a atividade.
No Rio de Janeiro, os prédios administrativos do Realzão e da Praça Pio X foram paralisados durante todo o expediente, bem como as agências que ficam no térreo dos edifícios. O Call Center ficou paralisado durante todo o dia, com adesão de 100% dos funcionários.
Em Teresópolis houve panfletagem e reunião com os bancários no interior das quatro agências do Santander no município.
Os sindicatos de Campos, Macaé, Nova Friburgo, Petrópolis, Sul Fluminense e Três Rios realizaram distribuição do material específico da Contraf-CUT nas agências de suas bases.
Fonte: Fetraf-RJ/ES