Categoria quer ampliar organização nacional para fortalecer defesa dos seus direitos e interesses
Os trabalhadores de empresas financeiras de todo o país realizam nos dias 3 e 4 de maio a 3ª Conferência Nacional da categoria, em preparação à campanha salarial da categoria. Durante a conferência, os financiários atualizarão a minuta de reivindicações a ser entregue à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) no dia 15 ou 16 de maio. As atividades serão realizadas na sede do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (rua São Bento, 413, Centro, São Paulo – SP).
“Vivemos uma conjuntura de intenso ataque aos direitos dos trabalhadores, com uma legislação que coloca em risco diversas conquistas clausuladas na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Vamos lutar pela manutenção dos direitos conquistados e clausulados”, disse Jair Alves diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da mesa de negociações com a Fenacrefi.
Para subsidiar o debate, economistas e técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentarão dados sobre o emprego no ramo financeiro, a distribuição das financeiras pelo país, além de informações sobre o impacto da nova Lei Trabalhista (13.467/2017) sobre a CCT da categoria.
“Mais do que nunca, os financiários precisam ter uma visão dos impactos que a reforma trabalhista pode lhes causar. É preciso unificar a categoria nacionalmente para enfrentar os ataques. Precisamos nos organizar, com a união de todos sindicatos e federações, e estarmos presentes em todas as financeiras do Brasil. Somente desta maneira, somando forças, conseguiremos fazer a luta em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores”, destacou Jair Alves.
O diretor da Contraf-CUT recordou que os bancários, conquistaram diversos direitos depois que se uniram nacionalmente. “A categoria se fortaleceu e ampliou sua legitimidade, respeito e representação nas mesas de negociações com os bancos. Queremos seguir este exemplo na organização dos financiários”, disse o dirigente sindical.
Fonte: Contraf-CUT