Hoje é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher. O Comitê Rio de Janeiro da Marcha Mundial das Mulheres está organizando um ato em solidariedade às mulheres violentadas e de protesto pela falta de punição aos agressores. A concentração será às 11h, na Praça Tiradentes, no Rio, e o ato será em memória de todas as agredidas, estupradas, mortas, por dia, mês, ano, no Rio, no Brasil, no Mundo.
à “A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil” – Fundação Perseu Abramo.
à “1 em cada 3 mulheres no mundo – cerca de 1 bilhão de mulheres – foi espancada, forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de abuso” – Anistia Internacional
à “No Rio de Janeiro registram-se cerca de 5000 ocorrências de violência contra mulher por mês, isto corresponde a 170 registros por dia e que sete mulheres são agredidas nas suas casas a cada hora” – CEDIM.
à “Quase a metade das mulheres assassinadas no mundo são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex.” – ONU.
à “20% das mulheres do mundo foram vítimas de abuso sexual na infância.” – Anistia Internacional
à “Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada.” – ONU.
Inglaterra – Segundo pesquisa da Anistia Internacional, um de cada três britânicos considera que uma mulher não pode se queixar se for estuprada depois de ter flertado abertamente com alguém estando vestida de forma reveladora ou bêbada. Uma em cada cinco pessoas acha que a mulher tem culpa de ser estuprada se demonstrou promiscuidade sexual no passado e aproximadamente a mesma quantidade considera pelo menos parcialmente culpada a mulher que é estuprada ao caminhar por uma zona perigosa ou abandonada.
França – Segundo o Ministério da Igualdade, uma mulher morre a cada quatro dias no país vítima de violência doméstica, enquanto um homem morre a cada 16 dias pelo mesmo motivo. Os dados, divulgados durante a Jornada Internacional de Luta Contra a Violência com a Mulher, apontaram 211 mortes resultantes de disputas conjugais em 2003 e 2004. Destas, 163 foram mortes de mulheres e mais da metade delas sofria violência antes do assassinato.
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