O Leilão do Banco do Estado do Ceará (BEC) deveria ter acontecido em setembro, mas uma liminar determinava que o comprador não teria o direito de continuar administrando a folha de pagamento dos servidores do Ceará. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a liminar e o leilão foi marcado para as 10h de ontem, na Bovespa. Segundo nota do diretor de Liquidação e Desestatização do Banco Central, Antonio Gustavo Matos do Vale, a postergação do leilão para as 15h de ontem era por decisão do STF. Às 15h30, no entanto, o site da Bovespa informava um novo adiamento, para as 16h de hoje.
O preço mínimo do BEC foi mantido em R$ 542,721 milhões, que correspondem a 89,17% do capital social do banco (82.459.053 ações ordinárias, em bloco único). Os interessados, que se qualificaram para o processo e depositaram as garantias financeiras são Bradesco, Itaú, Unibanco e Banco GE Capital.
O BEC tem 70 agências e 117 postos de atendimento eletrônico no Ceará, o que representa 19,49% das instituições bancárias presentes no estado, e mais de 278 mil contas. De acordo com o Sindicato dos bancários do Ceará, “em 2001 o lucro do BEC foi de mais de R$ 66 milhões, em 2002 registrou R$ 48 milhões, em 2003 alcançou R$ 86 milhões e em 2004 mais de R$ 65 milhões”.
(Com informações de CUT, Bovespa, Valor Online e Folha Online)
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