MERCADANTE DIZ QUE NÃO PRIVATIZARÁ A NOSSA CAIXA

O senador e pré-candidato ao governo de São Paulo, disse que manterá a Nossa Caixa como banco público caso seja eleito


 


Elisângela Cordeiro


 


São Paulo – O líder do governo no Senado, Aloizio Mercante (PT), assumiu o compromisso de não privatizar o banco Nossa Caixa, caso seja eleito governador de São Paulo. O anúncio foi durante plenária realizada, nesta sexta-feira, no Sindicato.


Mercadante que é pré-candidato ao governo do Estado criticou o arquivamento de mais uma CPI no governo Alckmin, a CPI da Nossa Caixa para investigar o uso do dinheiro do banco público em jornais indicados por deputados da base aliada em troca de votos.


Na conversa com os bancários, Mercadante informou que lançará um livro comparando os governos de Lula e FHC e adiantou que vai relatar, entre outros, que a população sente as melhoras das políticas da administração petista.


Ele destacou também a importância da reeleição do presidente Lula para a estabilidade e para manutenção dos avanços dos governos de esquerda na América do Sul.


 


Mercadante: São Paulo vive um estelionato eleitoral


São Paulo – O líder do governo no senado, Aloizio Mercadante, considera uma agressão à população de São Paulo ter como governador e prefeito administradores que não foram escolhidos pelos eleitores.


Com as renúncias, previstas para esta sexta-feira, de Geraldo Alckmin, que pretende concorrer à presidência da República, e de José Serra, que visa disputar o governo do Estado, assumem dois membros do PLF: Cláudio Lembro assume o posto de governador e Gilberto Kassab o de prefeito.


“A população de São Paulo vai ter novamente prefeito e governador biônicos. O PFL não seria eleito pelo voto direto. Isso é uma agressão, é um estelionato eleitoral”, afirmou Mercadante que lembrou ainda que no caso do prefeito José Serra, o tucano assinou e registrou em cartório uma carta com o compromisso de que não deixaria a administração municipal para disputar as próximas eleições.


É grave e lamentável essa atitude, mas também por isso vamos derrotar essa candidatura, porque há um esgotamento da experiência do PSDB no Estado.  Nesses 12 anos, São Paulo cresceu abaixo do crescimento do país. A indústria cresceu 17% de 96 a 2003, contra 67% dos outros estados da federação. Isso comprometeu a capacidade de investimento e de receita”, destacou.


 


O Senador, que também é pré-candidato ao governo de São Paulo participou, nesta sexta-feira, de uma plenária no Sindicato dos Bancários.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região