Em nova reunião sobre Saúde Caixa, banco apresenta proposta

Dando continuidade às negociações sobre o Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados, o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltaram a se reunir com o banco, nesta quarta-feira, 22 de novembro.

Depois de longas rodadas de negociação, nos últimos meses, a Caixa apresentou nova proposta para o acordo coletivo específico sobre o Saúde Caixa.

Lizandre Borges, Diretora de Saúde e Representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na CEE da Caixa, participou da reunião, que ocorreu em Brasília.

“A proposta é a melhor que pudemos chegar. Conseguimos equacionar o déficit de 2023 e fazer mudanças no custeio que vão suportar o déficit projetado para 2024. Este acordo retira do nosso horizonte a cobrança de 17,5 mensalidades em 2024. Conquistamos, também, a recriação de 5 Gipes e representações nos estados. Isso vai melhorar, sobremaneira, o atendimento aos usuários do Saúde Caixa. Este acordo irá proporcionar a possibilidade de construirmos um plano de saúde sustentável ao longo dos anos.”, comentou Lizandre.

A PROPOSTA

A proposta mantém o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480 por dependente. Atendendo a uma reivindicação da representação dos empregados, a Caixa reduziu o teto de 10%, previsto na proposta anterior, para 7% da remuneração.

Simulacao proposta 1.PNG

É importante destacar que o teto de 7% é um dos menores, em comparação com outras estatais (ver quadro abaixo). Na Cassi (plano dos empregados do Banco do Brasil), por exemplo, o teto é 7,5%, com contribuição do titular de 4%, além de percentuais adicionais escalonados para dependentes.

quadro comparativo estatais.PNG

A Caixa apresentou a proposta a partir dos parâmetros estabelecidos pela representação dos empregados, preservando os princípios do plano como a solidariedade e o pacto intergeracional. Assim, não penaliza os empregados de menor salário e os mais idosos, além de equilibrar o custeio do plano para que seja sustentável para todos e impeça a saída de usuários.

O Comando Nacional indica a aprovação da proposta.