Contraf-CUT completa 18 anos de lutas

Nesta sexta-feira, 26 de janeiro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) parabeniza a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que completa 18 anos de lutas em defesa dos trabalhadores.

São quase duas décadas de uma entidade que foi construída com base em três pilares: unidade nacional, luta e democracia.

“Nossa Federação tem um orgulho imenso em ser filiado a uma Confederação que nunca mediu esforços para manter o que nós sempre defendemos: unidade. Unidade dos Sindicatos, das Federações e, principalmente, da categoria bancária. É muito importante para nós, da Fetraf RJ/ES, fazer parte de uma entidade que tem o respeito e a responsabilidade de levar para as mesas de negociação, todas as reivindicações, todas as discussões, que são debatidas nas Federações e Sindicatos. Sempre com o maior respeito, profissionalismo e competência. Ver nossa Coordenação sendo representada pela Juvandia, Neiva, entre outras pessoas, que fazem questão de manter o que mais precisamos e necessitamos. Contem com nossa Federação, pois sempre estaremos presentes nas lutas e discussões. Ou seja, em tudo que nossa Confederação propor. Como sempre estivemos.”, comentou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

A entidade coordena hoje o Comando Nacional dos Bancários e representa 94% da categoria em todo o Brasil. A Contraf-CUT se tornou referência para os trabalhadores de todo o mundo. É, também, filiada à UNI Global Union, sindicato multinacional que representa 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços, e integra a diretoria da UNI Américas Finanças.

HISTÓRIA

A Contraf-CUT é resultado da luta e aprimoramento da organização sindical bancária e da retomada das entidades sindicais pelos trabalhadores, no início dos anos 1980.

O primeiro passo para uma organização alternativa e, ao mesmo tempo, mais representativa ocorreu com a criação do DNB (Departamento Nacional dos Bancários), em 1985, cuja atuação foi essencial para a primeira greve nacional (naquele ano) da categoria após o regime militar.

O DNB atuou até 1992 quando foi substituído pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT) que, por sua vez, deu lugar à Contraf-CUT, em 2006, e formalmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 24 de junho de 2008.