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Contraf-CUT vai à Brasília defender direitos de trabalhadores de cooperativas de crédito

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, juntamente com representantes do Sindicato dos Bancários de Barretos e Região (Seeb/Barretos), interior de São Paulo, e o deputado estadual Luiz Marcolino (PT-SP), se reuniu nesta quinta-feira (6) com o Ministro de Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, para tratar sobre a garantia da representação dos trabalhadores de cooperativas de crédito que trabalham nas cidades da base sindical do Seeb/Barretos pela entidade.

“Fomos recebidos pelo ministro Padilha, que nos ouviu a respeito da garantia da representação dos trabalhadores de cooperativas de crédito pelo Sindicato dos Bancários de Barretos e Região, que sempre representou estes trabalhadores”, informou Juvandia.

Cooperativas da região, como a Sicredi e a Sicoob estão interferindo no direito de representação sindical de seus empregados. “Só para enfraquecer a representação e diminuir os direitos dos trabalhadores”, disse a presidenta da Contraf-CUT, acrescentando que isto vem acontecendo em vários lugares do Brasil.

“A Convenção Coletiva e o Acordo Coletivo negociados pelos sindicatos dos bancários têm que ser respeitados porque são estas entidades que representam esses trabalhadores. E foi sobre isso que conversamos com o ministro Padilha, sobre estes desvios e sobre a necessidade de você manter uma simetria, porque um banco cooperativo, como são esses sistemas da Sicoob e da Sicredi, tem que respeitar os direitos dos trabalhadores” destacou a presidenta da Contraf-CUT.

A definição de qual sindicato deve representar seus funcionários é uma prática que pode ser considerada como uma medita antissindical, que visa escolher o sindicato com menor poder de negociação e legitimidade para defender os direitos dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

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Lucro do Itaú chega aos quase R$ 41,5 bilhões em 2024

O Itaú obteve Lucro Líquido Recorrente Gerencial (que exclui efeitos extraordinários) de R$ 41,403 bilhões em 2024, alta de 16,2% em relação ao ano anterior. No quatro trimestre, o lucro líquido gerencial foi de R$ 10,884 bilhões, alta de 2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o banco lucrou R$ 10,675 bilhões). A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE), no Brasil, foi de 23,3% no período, com alta de 1,6 ponto percentual (p.p.) em doze meses.

“O efeito positivo do crescimento da carteira, da maior margem com passivos e maiores ganhos com operações estruturadas do atacado, levou a um crescimento de 7,1% na margem financeira com clientes (excluindo o resultado da operação na Argentina em 2023, alta de 8,3%). Igualmente, houve aumento na margem financeira com o mercado e redução de 6,6% no custo do crédito”, explica o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no documento de análise do lucro do banco.

Demissões e fechamento de agências

Ao final de 2024, a holding contava com 86.228 empregados no país, 373 postos de trabalho a mais em doze meses, porém, com fechamento de 635 postos no quarto trimestre. Segundo o relatório elaborado pelo banco para divulgação dos resultados do ano, “a mudança do perfil de colaboradores, com mais profissionais em tecnologia e menos em áreas operacionais, é demonstrada com o crescimento de 12,5% nos colaboradores da área de tecnologia e a redução de 2,2% no quadro de colaboradores do Brasil, em relação ao mesmo período do ano anterior.”

Outro dado significativo é o que mostra o fechamento de 219 agências físicas do Itaú no Brasil em 2024.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cobradas pelo Itapu cresceu 2,2% em doze meses, totalizando cerca de R$ 49,2 bilhões ao final de 2024, enquanto as despesas de pessoal, considerando a PLR, cresceram 7,5%, somando, aproximadamente, R$ 31,3bilhões. Assim, a cobertura destas despesas pelas receitas de serviços e tarifas foi de 157,1%.

Aumento do crédito, queda na inadimplência

A carteira de crédito cresceu 15,5% em doze meses e 6,3% no trimestre, atingindo R$ 1,359 bilhão. As operações com pessoas físicas (PF) no país cresceram 6,9% em doze meses, totalizando R$ 444 bilhões, com destaque para o crédito imobiliário (+11,1%), veículos (9,9%) e crédito pessoal (+8,4%). As operações com pessoa jurídica tiveram alta de 16,4% no período, totalizando R$ 353,5 bilhões. Destaques para o Financiamento à Exportação/Importação (+38,3%); BNDES/Repasses (+35,7%) e Crédito Rural (+14,2%). A carteira de crédito da América Latina cresceu 19,4%, atingindo R$ 224,6 bilhões. O Índice de Inadimplência para atrasos acima de 90 dias no país, caiu 0,6 p.p., ficando em 2,6% em dezembro de 2024. As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) caíram 8,5% em doze meses, totalizando R$ 33,1 bilhões.

Veja abaixo a tabela de resumo do balanço do banco ou, se preferir, leia a íntegra do documento elaborado pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander divulga data de pagamento da PLR

O Santander confirmou que a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga no dia 28 de fevereiro, junto com o pagamento da folha salarial. O valor é referente ao exercício de 2024, descontando o adiantamento realizado em setembro do ano passado.

Na mesma data também será pago o Programa Próprio de Resultados do Santander (PPRS) que, neste ano, será de R$ 3.672,26.

“O PPRS é uma conquista importante dos trabalhadores do Santander e do movimento sindical, garantida no Acordo Coletivo de Trabalho do Santander”, enfatizou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander, Wanessa de Queiroz Paixão, que é diretora executiva da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP).

Em breve será disponibilizado um simulador por meio do qual será possível calcular o valor a ser recebido a título de PLR.

O anúncio do pagamento da PLR Santander 2025 (segunda parcela da PLR 2024) foi feito um dia depois da divulgação do balanço do banco, que obteve R$ 13,8 bilhões de lucro em 2024, aumento de 48,6% em relação a 2023.

A PLR dos bancários foi garantida após a aprovação, em assembleia, e assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, em 2024.

A Campanha Nacional dos Bancários de 2024 garantiu para 2025 reajuste do INPC mais 0,5% de aumento real, em todos os valores fixos da PLR, no VA e VR e em todas as demais verbas previstas nas cláusulas econômicas da CCT, como auxílio-creche/babá, gratificações, auxílio home office, etc.

PLR bancários

O reajuste de 0,5% acima do INPC incidirá também sobre a Participação nos Lucros e Resultados, nas parcelas fixa e adicional e sobre os tetos. A PLR dos bancários é paga em duas etapas: a primeira foi paga até 30 de setembro de 2024 (prazo previsto na CCT para que os bancos realizem o crédito).

Já a segunda parcela da PLR virá em 2025, com o fechamento do balanço dos bancos e a consolidação dos seus lucros. Os bancos têm até 1º de março de 2025 para creditar a parcela final da PLR 2024.

A PLR é uma conquista importante da categoria bancária – junto do movimento sindical –, que foi a primeira a garantir este direito em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Nacional, em 1995. Desde então, a PLR bancários passou por muitos ajustes e melhorias, resultando em valores cada vez maiores.

“A PLR não é benefício do banco. É uma conquista dos trabalhadores bancários ao lado do Sindicato, resultado da organização e da mobilização da nossa categoria. Por meio da PLR, uma parte do lucro dos bancos lucro é dividida com trabalhadores, que podem assim elevar sua remuneração anual”, ressaltou Wanessa.

Texto: SPBancários

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Lucro do Santander cresce 48,6% em 2024

O Santander obteve lucro líquido gerencial de R$ 13,872 bilhões em 2024. O número representa crescimento de 48,6% em relação ao ano de 2023. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 3,855 bilhões, frente aos R$ 3,664 bilhões do trimestre imediatamente anterior, representando uma alta de 5,2% no período.

O retorno sobre o patrimônio do banco (ROE) ficou em 17,6%, com acréscimo de 5,3 pontos percentuais em doze meses. O crescimento do lucro no ano está atrelado ao crescimento do resultado de tesouraria (TVM) e crédito, além da queda da despesa de PDD.

O lucro obtido em 2024 na unidade brasileira do banco representou 19,26% do lucro global, que foi de € 12,574 bilhões, alta de 14% em doze meses.

As receitas com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias aumentaram 10,9% em relação a dezembro de 2023, totalizando R$ 22,6 bilhões. As despesas de pessoal mais PLR, por sua vez, aumentaram 7,6% no período, somando R$ 12,1 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco em 2024 foi de 185,8%.

“Só com o que arrecada de tarifas dos clientes, o Santander paga quase duas vezes a sua folha de pagamento. O banco, infelizmente, prefere usar este dinheiro dos clientes para aumentar o lucro e, consequentemente, os bônus dos diretores e os dividendos dos acionistas ao invés de investir em contratações visando a melhoria do atendimento e a redução dos adoecimentos causados pela sobrecarga de trabalho e pelas metas sempre crescentes. Um desrespeito completo do banco espanhol para com os brasileiros, tanto clientes quanto empregados do banco”, afirmou Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e dirigente da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP).

Empregos

A holding Santander encerrou o ano com 55.646 empregados, com a abertura de 35 postos de trabalho em doze meses (611 no trimestre). A base de clientes aumentou 2,5 milhões em relação a 2023, totalizando 68,9 milhões.

“A base de clientes aumentou 71 mil vezes mais do que o número de postos de trabalho, o que inevitavelmente resultará em mais sobrecarga de trabalho e mais adoecimento para os bancários, e na piora do atendimento à população, que já arca com juros abusivos e tarifas extorsivas para, em troca, ter um atendimento precarizado causado pela falta de funcionários”, afirmou Wanessa.

Quanto à estrutura física do banco, foram fechadas 247 lojas e 166 Postos de Atendimento Bancários (PABs) em doze meses. Apesar do Santander não informar o número de agências físicas em seu balanço, na relação de agências presente no site do Banco Central, em novembro de 2024, o banco possuía 2.433 agências físicas, uma redução de 96 agências se comparado aos números de dezembro de 2023, quando o banco possuía 2.529 agências.

“Mesmo com o crescimento de mais de 2,5 milhões de clientes, o Santander segue fechando agências e empurrando a população para o internet banking, App e canais digitais. O banco continua ignorando os clientes que não têm condições de acessar o aplicativo, seja por falta de condições financeiras, acesso à internet ou falta de conhecimento para uso dos canais virtuais. O que caracteriza uma verdadeira exclusão bancária”, critica Wanessa.

“Cobramos uma nova postura do Santander por meio da abertura de postos de trabalho e de agências para atender melhor a população e reduzir a sobrecarga de trabalho para os bancários, que são os verdadeiros responsáveis pelo aumento expressivo do lucro apresentado pela instituição. Em resumo, cobramos mais respeito do banco espanhol ao país que responde por 19,26% do lucro global do conglomerado espanhol”, afirma Wanessa.

Texto: SPBancários, com edições da Contraf-CUT

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Itaú anuncia data de pagamento da PLR

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) enviou, no dia 27 de janeiro, um ofício para a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), solicitando a antecipação do pagamento da parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

E o Banco Itaú acaba de informar que a data de pagamento será antecipada para o dia 28 de fevereiro.

Assim que os outros bancos confirmarem as datas, anunciaremos em nossas mídias digitais.

Bancos públicos

As datas de pagamento da PLR dos bancos públicos são diferentes das definidas na CCT da categoria. Por exemplo, na Caixa o pagamento pode ser realizado até 31 de março, e no Banco do Brasil em até 20 dias após a distribuição de dividendos aos acionistas. O movimento sindical também sempre solicita a antecipação dos pagamentos aos bancos públicos.

*com informações da Contraf-CUT

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BB atende movimento sindical e instala grupo de trabalho sobre demandas de incorporados

Nesta quarta-feira (5), representantes do Banco do Brasil se reuniram com representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) para anunciar a criação de Grupo de Trabalho (GT) totalmente voltado para os impasses sobre a integração dos funcionários de bancos incorporados aos planos de previdência da Previ e de assistência médica da Cassi. Os porta-vozes da empresa também reafirmaram que o banco quer apresentar, até o dia 31 de julho, uma solução definitiva.

Entre 2008 e 2009, o BB incorporou o Banco Nossa Caixa (BNC), o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e o Banco do Estado do Piauí (BEP). No processo de integração, os empregos foram mantidos, mas, até hoje, os egressos dessas empresas não tiveram acesso aos mesmos benefícios da Cassi e Previ.

“Há pelo menos 17 anos o movimento sindical bancário luta por isonomia, ou seja, tratamento igual para todos os colegas”, ressaltou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Nossa expectativa, sobre as propostas que o BB se compromete a apresentar no dia 31 e julho, para o acesso dos incorporados à Previ e à Cassi, nos moldes dos demais colegas, é muito grande. Mas essas propostas não podem ser construídas sem a participação dos trabalhadores que, há tantos anos, lutam para a solução dessas pendências e conhecem as especificidades das várias condições dos egressos. Somente com esse diálogo vamos conseguir construir uma solução definitiva e sustentável para o processo de integração e migração”, completou.

O representante da Fetrafi-SC na CEBB, Marcelo Peres, destacou que a categoria carrega uma ansiedade acumulada em anos para o fim da discriminação de tratamento. “Entendemos que existem pontos complexos para solucionar, em especial em relação à assistência de saúde, mas estamos falando de colegas que contribuem com os resultados do BB, assim como os demais, mas que não têm, até hoje, o acesso aos mesmos benefícios“, pontuou.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, ponderou que, como responsável direto pelas incorporações, o BB também tem a responsabilidade sobre o custeio das transições de planos. “Nós, do movimento sindical, temos durante todo o tempo desse debate reforçado alguns princípios e o primeiro deles é que todos os colegas tenham acesso aos mesmos planos de previdência e saúde, entendendo que os benefícios devem ser concedidos de forma igualitária, mas garantindo a sustentabilidade e zelo da Cassi e Previ”, observou.

O dirigente do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região e suplente da Fetrafi-SC na CEBB, Sebastião de Araujo chamou a atenção para a necessidade de ampliar a rede de atendimento da Cassi e as CliniCassi. “A solução para a assistência à saúde é mais complexa. Então, essa integração precisa ser pensada com a ampliação, para que os colegas incorporados, e hoje atendidos por outro plano, não sejam prejudicados quando forem integrados à Cassi”, completou.

Maria Aparecida, a Cidinha, representante da Feeb-SP/MS na CEBB, foi taxativa ao lembrar que milhares de funcionários egressos dos bancos incorporados pelo BB ainda são tratados de forma desigual. “Temos cerca de nove mil colegas nesta condição. Essa discriminação dói. Nós, do movimento sindical, estamos abertos para conversar e temos maturidade para alcançar um consenso. Mas sabemos que a solução depende de vontade política, da vontade de fazer acontecer por parte do banco“, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

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Conquista do movimento sindical, Santander concede bolsas de graduação e pós para funcionários

Bancárias e bancários do Santander podem solicitar bolsa de estudo para cursar a 1ª graduação ou 1ª pós-graduação na modalidade MBA, ou lato sensu. Para participar do programa o candidato deve estar ativo (ou seja, aposentados estão de fora) e ter no mínimo seis meses de empresa.

“As bolsas de estudos representam uma grande conquista das empregadas e empregados do banco. Então, não é um benefício, mas uma conquista”, lembra a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e diretora da Fetec-CUT/SP, Wanessa Queiroz. “Além de incentivo para a requalificação, têm impactos no crescimento profissional”, completa a dirigente.

Mas atenção, os pedidos devem ser feitos até o dia 21 de fevereiro. As bolsas cobrem 50% do valor das mensalidades dos cursos, com um limite de R$ 858,05 ao mês.

Como solicitar

Para realizar as inscrições, os interessados devem acessar o Portal Pessoas. Dentro da página, clicar na aba “Desenvolvimento e Carreira”, em seguida, em “Educação” e, por fim “Bolsa de Estudos”.

No caso de 1ª graduação
, já na área do site “Bolsa de Estudos”, clicar na opção “Solicitar Bolsa de Graduação”, em seguida “Salvar”. A mensagem que deverá aparecer, em seguida, na tela é “Sua inscrição foi realizada com sucesso”, confirmando o registro do pedido.

A inscrição de bolsa para 1ª pós-graduação tem passos um pouco diferentes: na área “Bolsa de Estudos”, escolher a opção “Solicitar Bolsa Pós-Graduação”. Em seguida o candidato deverá inserir a data de conclusão do curso. No passo seguinte, deverá clicar em “Salvar”. A confirmação do pedido desta bolsa também será finalizada com a mensagem “Sua inscrição foi realizada com sucesso”.

Em ambos os casos, os resultados sobre os pedidos de bolsas serão enviados para o e-maildo funcionário, no dia 19 de março.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco inclui Bradesco Financiamentos no novo programa de remuneração variável

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, o banco anunciou que, após negociações com o movimento sindical, incluirá um grupo de 802 funcionários da Bradesco Financiamentos na chamada primeira onda do seu novo programa de remuneração variável, o Supera.

Em janeiro, no primeiro dia útil de 2025, para atender reivindicação do movimento sindical, o banco havia anunciado aos seus empregados a criação do Supera, em substituição ao antigo “Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE)”, que havia sido construído sem a participação dos representantes dos trabalhadores, tinha regras complexas e contemplava poucos cargos da rede de agências, o que gerava críticas e dúvidas dos bancários.

Mas, na proposta anunciada em janeiro, os funcionários da Bradesco Financiamentos não estavam contemplados.

Mais contemplados

“Com o ingresso do pessoal da Bradesco Financiamentos, conseguimos aumentar o percentual dos já contemplados na primeira onda do novo programa de remuneração. Mas, estamos atuando para que todos façam jus ao pagamento no menor tempo possível”, disse a coordenadora da COE/Bradesco, Erica de Oliveira. “Esse é um desejo antigo do movimento sindical e dos bancários do Bradesco, uma vez que o antigo PDE contemplava um número reduzido de funcionários e defendemos que todos que contribuem para o resultado do banco sejam reconhecidos”, completou.

Erica também lembrou que, “no processo negocial construído com o banco foi garantido que, de cara, todos os funcionários das agências serão contemplados a partir do atingimento de determinada ROAE” e disse que nas próximas semanas a COE seguirá esclarecendo dúvidas dos funcionários do banco. “Acompanhem os sites e redes sociais das Contraf-CUT e dos sindicatos e federações que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários para não perder nenhuma informação. E, permanecendo alguma dúvida, orientamos os trabalhadores entrem em contato com os sindicatos de sua base sindical”, completou.

Veja o que rolou

O Bradesco tinha até o fim de 2024 um programa de remuneração variável chamado de Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE). Construído sem a participação dos representantes dos trabalhadores, suas regras eram complexas e apenas poucos cargos da rede de agências tinham direito ao recebimento, o que gerava críticas e dúvidas dos bancários.

“Os bancários da rede que não eram elegíveis ao PDE sempre reclamaram muito com a gente. E com razão. Nós demos um passo grande para corrigir isso e vamos avançar nos próximos meses para que todos recebam”, reforçou a dirigente.

“Embora, a Bradesco Financiamentos atue no nicho específico de financiamento de veículos leves e pesados, o programa de remuneração é semelhante ao do varejo e pôde ser incluído já nesse primeiro momento”, explicou a coordenadora da COE.

O pagamento do Supera será semestral. Os critérios são baseados nos pilares de resultados e qualidade. O bancário faz jus ao pagamento a partir de 95% do atingimento das metas. O valor a ser pago está vinculado à rentabilidade medida pela Retorno sobre Patrimônio Médio ROAE (sigla para _Return on Average Equity_), conforme tabela abaixo:

•    Se a ROAE atingir 15,5%, o banco pagará R$ 1.000
•    Se a ROAE atingir 17%, serão pagos R$ 2.000
•    Se a ROAE atingir 18,5% serão pagos R$ 2.500

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense faz protesto em agência do Bradesco

Nesta terça-feira, 4 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), fez uma manifestação na agência 2051 do Banco Bradesco, em Vilar dos Teles, São João de Meriti.

Os dirigentes sindicais protestaram contra a transformação da agência em unidade de negócios, prevista para o mês de março, segundo informações.

O Sindicato falou e alertou a população presente, para a insegurança que essa transformação traz, já que o local não contará com vigilantes e nem portas giratórias com detectores de metais.

Além do atendimento bancário ficar ainda mais inseguro, clientes e funcionários ainda enfrentarão o medo de possíveis assaltos.

Abrir agências ou unidades de negócios, sem vigilantes, também afronta a lei federal nº 7.102/83, uma vez que há movimentação de numerário.

Já a obrigatoriedade de instalação de portas giratórias está prevista em diversas leis municipais e estaduais, além de outros equipamentos de segurança.

O Sindicato irá intensificar a mobilização para enfrentar esse modelo inseguro que não serve para os trabalhadores e a sociedade.

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Banco do Brasil apresenta avanços após mesa de negociação

Depois da mesa de negociação, realizada na última sexta-feira (31/1), o Banco do Brasil anunciou que 3.407 funcionários continuarão atuando e recebendo a comissão de caixa.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) destacou que essa conquista é resultado da forte mobilização sindical. Além disso, cerca de 2.000 bancários conseguiram incorporar a gratificação de caixa ao salário, garantindo mais estabilidade financeira para esses trabalhadores.

“Cobramos que os 872 funcionários não contemplados tenham a garantia de uma solução e consigam a função em substituição da comissão de Caixa, como foram acordado em mesa. As vagas oferecidas são em praças distantes e, muitas vezes, para se concorrer, até em estados diferentes. Humanamente, impossível para um trabalhador, com sua família, se deslocar e conseguir essa vaga ou sofrer a perda de salário, devido a uma retirada do banco que lucra bilhões. Nós, do movimento sindical, que representamos os trabalhadores, vamos lutar até o final para que todos tenham esse acordo cumprido, visando o melhor para os funcionários”, declarou Danilo Funke, Diretor de Bancos Federais da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

Entre esses trabalhadores, 263 tiveram a incorporação da gratificação revista e foram corretamente enquadrados após a reunião entre a CEBB e o banco na semana passada. Isso demonstra que a mobilização e a busca por revisão são fundamentais para garantir esse direito.

Desde 2021, o movimento sindical tem atuado para proteger os direitos dos caixas. Naquele ano, o BB anunciou a extinção da gratificação, mas a Contraf-CUT ingressou com uma ação na Justiça para garantir a manutenção dos salários. Já em 2024, durante a Campanha Nacional, o banco se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas. “Essa remuneração é essencial, pois compensa a maior responsabilidade da função e eventuais diferenças no caixa”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente, cerca de 900 funcionários não conseguiram realocação dentro da estrutura do banco e correm o risco de perder a gratificação de caixa. Por isso, a Contraf-CUT enviou um ofício ao BB cobrando a manutenção dos salários desses trabalhadores até que consigam se realocar. Além disso, o movimento sindical tem reivindicado mais transparência no processo de relocação. “Esses colegas não conseguem visualizar as vagas disponíveis em suas regiões. Por isso, pedimos que o banco nos informe o mapa dessas vagas para garantir que ninguém fique sem opção”, afirmou Fernanda.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., reforçou a importância de garantir a manutenção dos salários durante esse período de transição. “O Banco do Brasil tem todas as condições de garantir que nenhum trabalhador sofra perdas salariais. Estamos falando de profissionais que dedicaram anos ao banco e não podem ser penalizados por uma reestruturação. Manter o salário desses colegas até que consigam uma nova posição é o mínimo que se espera de uma empresa desse porte”, destacou.
Além disso, fruto do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mais de 10 mil funcionários foram nomeados para novas vagas, garantindo ascensão profissional e aumento salarial para esses bancários.

Durante a negociação, o BB também garantiu que o programa Talento e Oportunidade (TAO), criado para estabelecer critérios claros e objetivos na seleção de vagas, continuará sendo respeitado. Segundo o banco, o programa já vem sendo utilizado nos processos de ascensão profissional, garantindo maior transparência e equidade nas oportunidades de crescimento dentro da instituição.

A Contraf-CUT orienta que os caixas que ainda não tiveram sua incorporação reconhecida solicitem a revisão junto ao canal da Gepes Atendimento. Caso a solicitação seja negada, os trabalhadores devem procurar seu sindicato para buscar os devidos encaminhamentos.

Fonte: Contraf-CUT