A unidade da Caixa na Avenida Vicente de Carvalho, na Vila da Penha, foi assaltada no final do expediente desta terça-feira, dia 04. Ao fugirem levando o dinheiro, alguns dos assaltantes foram interceptados. Antes, ao tentarem sair pela porta giratória, ficaram travados pelo sistema de segurança e quebraram vidros para fugir. A polícia interceptou um dos ladrões e recuperou R$ 200 mil roubados pelo bando.
A porta que travou na saída, já havia travado na entrada. Mas o assaltante, mesmo preso no sistema, rendeu um dos vigilantes. Em seguida, os outros do bando que já estavam na agência, desarmados, tomaram as armas dos guardas.
A ação foi rápida, mas a polícia, também. Na saída, depois de quebrarem o vidro, um dos assaltantes deu alguns tiros para o alto e uma bala chegou a ficar cravada na marquise da agência. Pouco depois, policiais chegaram e conseguiram prender um dos ladrões. Outros conseguiram fugir e usaram um artifício de comédia pastelão: jogaram algumas notas para o alto, criando tumulto de pessoas por onde passavam, para dificultar a perseguição policial. Segundo testemunhas, o bando tinha sete pessoas.
Assistência
O vice-presidente do Seeb-Rio, Paulo Matileti, e o diretor José Ferreira estiveram na agência na manhã do dia seguinte para dar assistência aos funcionários. Apesar dos tiros no final, o assalto não foi dos mais violentos e nenhum bancário ou cliente foi agredido ou ameaçado pelos assaltantes. Mesmo assim, a Caixa decidiu emitir CAT para todos os funcionários da unidade que presenciaram a ação criminosa.
O banco também enviou um médico e um psicólogo para fazerem o atendimento aos trabalhadores. A agência, ainda sem os vidros da entrada, não funcionou e os bancários foram dispensados do trabalho. Segundo Matileti, a Caixa informou que ainda vai enviar representantes da GIPES à agência.
Matileti informa, ainda, que a agência se tornou objeto da preocupação do sindicato há algum tempo. “Com as obras do BRT o local ficou muito ermo, a agência da Caixa ficou afastadas das outras que compõem o centro financeiro do bairro. Já reivindicamos ao banco que mude a agência de lugar, para um ponto mais movimentado e mais seguro”, relata o sindicalista.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES