A COE/HSBC orientou a realização de um Dia Nacional de Luta dos funcionários do banco nesta segunda-feira, dia 29, em protesto contra o não pagamento de PLR. O banco emitiu comunicado interno em 23 de fevereiro informando que não vai pagar PLR nem PPR, o programa próprio de remuneração variável “considerando o resultado do Grupo HSBC no Brasil”. Vale ressaltar que o banco fala em resultado desfavorável, mas não divulgou ainda seu balanço de 2015.
Os bancários ficaram indignados com esta postura da direção do HSBC, sobretudo porque o banco britânico, de saída do Brasil – aguardando somente a aprovação da venda para o Bradesco – não considera o lucro obtido através da transação com o Bradesco. “Não podemos admitir que o banco deixe o país falando em prejuízo, mas leve no bolso R$ 17 bi. Exigimos garantia de emprego e a nossa Participação nos Lucros”, resume Cristiane Zacarias, coordenadora da COE/HSBC.
As atividades aconteceram em todo o país. Em Curitiba, cidade onde fica a sede do HSBC no Brasil, 18 agências ficaram fechadas durante todo o dia.
Na base da Fetraf-RJ/ES, os sindicatos também fizeram atividades para marcar a data. Houve manifestações, paralisações parciais e caravanas por agências, com distribuição de um jornal especialmente editado para discutir o problema dos bancários do HSBC. “Hoje foi um importante dia de lutas que serviu para a retomar a mobilização e demonstrar a insatisfação dos empregados do HSBC”, avalia Rubens Branquinho, representante da Fetraf-RJ/ES na COE/HSBC. Foram realizadas atividades nas bases dos sindicatos de Angra dos Reis (Itaguai), Campos, Baixada Fluminense (Vilar dos Teles), Niterói (Gavião Peixoto, Centro e Icaraí), Macaé, Nova Friburgo, Rio de Janeiro (Centro) e Teresópolis.