Aconteceram nesta semana as primeiras reuniões dos GTs de descomissionamento e caixa-minuto, duas questões relativas às medidas da RH 184 que ficaram de ser discutidas fora da campanha salarial. O ACT da Caixa prevê a criação dos Grupos de Trabalho para buscar solução que atenda às necessidades dos trabalhadores atingidos pela normativa. O GT de descomissionamento se reuniu na tarde da última quinta-feira, dia 24, e o de caixa-minuto, na sexta-feira, 25.
A Caixa já negou em mesa a suspensão dos efeitos da RH 184 enquanto durarem as negociações. A reivindicação dos representantes dos trabalhadores era de que tudo voltasse a ser como era antes de julho deste ano e que as mudanças aplicadas já fossem fruto dos debates do GT. Além da negativa, a Caixa também não cumpriu a promessa de fornecer dados sobre os descomissionamentos desde o início da vigência da normativa. A representação do banco ficou de levar as informações para a próxima reunião.
A CEE/Caixa já havia apresentado uma proposta para regulamentar o processo de descomissionamento de funcionários. O material é baseado numa proposta anterior, feita ao banco em 2013, que cria os critérios e os mecanismos para que um funcionário seja descomissionado. “A questão vai muito além da incorporação do salário. Precisamos garantir que a Caixa não tenha o poder de tirar a comissão de um empregado baseado em critérios subjetivos”, critica Luiz Ricardo Maggi, representante da Fetraf-RJ/ES na CEE/Caixa.
Reestruturação
Os representantes dos funcionários estão preocupados com o anúncio das medidas de reestruturação no BB e as entrevistas recentes dadas pelo presidente da Caixa, Gilberto Occhi, falando sobre programas semelhantes para a empresa. Na reunião de quinta-feira, a CEE redigiu um oficio enviado a Occhi solicitando esclarecimentos sobre estes ajustes. Veja aqui a íntegra do documento.
