Os sindicatos da Baixada Fluminense, Campos, Macaé, Niterói e Rio de Janeiro fizeram atividades no Dia Nacional de Luta no Banco do Brasil, que foi a última quarta-feira, 07. O protesto foi contra a reestruturação no banco, que vai fechar 402 agências e transformar 379 em postos de atendimento em todo o país. Os funcionários mais antigos estão sendo estimulados a se aposentar e o banco criou um plano de aposentadoria incentivada e espera a adesão de mais de nove mil empregados. Ao todo, 40 agências no estado do Rio de Janeiro vão sofrer impactos da reestruturação.
Na Baixada Fluminense, uma das duas agências de Duque de Caxias que serão atingidas foi o local escolhido. Dirigentes sindicais permaneceram por quase metade do expediente dentro e na porta da unidade com carro de som, distribuindo panfletos e fazendo corpo a corpo com bancários e clientes. Uma grande faixa preta foi estendida na fachada, informando que a unidade será fechada.
Em Campos a atividade foi na maior agência da base, que funciona no mesmo prédio onde fica a superintendência regional do banco. Os sindicalistas fizeram panfletagem e conversaram com os empregados e com a população sobre o impacto que a reestruturação vai ter sobre o funcionamento do BB. No dia seguinte, quinta-feira, o Sindicato dos Bancários de Campos fez atividade semelhante em duas agências do bairro do Pelinca, área nobre da cidade, denunciando o fechamento de uma das unidades já anunciado para fevereiro próximo.
O Sindicato dos Bancários de Niterói fez manifestação em cinco das seis agências do BB da base que estão no plano de reestruturação. Houve distribuição de carta aberta à população e muita conversa com bancários e clientes para explicar a gravidade da situação.
Em Macaé, a agência da base que será fechada teve manifestação com panfletagem da carta aberta à população e corpo a corpo com bancários e clientes. Os dirigentes do sindicato aproveitaram para distribuir a cartilha “Entender e Defender a Previdência Social”.
No Rio de Janeiro três agências que sofrerão impacto da reestruturação, mais o Centro Cultural Banco do Brasil, ficaram paralisados por todo o expediente bancário. Os sindicalistas alertaram o público de que a privatização do BB põe em risco não só a operação da rede de atendimento, mas também o incentivo à cultura que o banco promove, tanto através de patrocínio, quanto pela manutenção das quatro unidades do CCBB.
Fonte: Fetraf-RJ/ES