Dirigentes sindicais do extinto HSBC se reuniram em Curitiba na última quarta-feira para discutir a situação da Associação Brasil, antiga Associação Bamerindus, rede de clubes de lazer com 19 unidades espalhadas pelo país.
Desde o aporte de R$ 350 mil feito pelo HSBC foi suspenso, a entidade passou a registrar déficit. Algumas instalações precisam de modernização e, com a perda de metade da receita, não é possível fazer as reformas necessárias.
A solução para os problemas financeiros pode estar na adesão de novos sócios. Para os funcionários do HSBC a mensalidade para titular e dependentes era baixa, mas, para outras pessoas que quisessem se associar os valores eram bem mais altos. “Ficou claro durante a reunião que precisamos tornar a AB mais atrativa. Uma possibilidade é abri-la à associação dos colegas do Bradesco a um valor que se aproxime do que nós, do HSBC, pagamos hoje. Uma campanha de adesões é uma das propostas que tiramos neste encontro”, informa Rubens Branquinho, diretor da Fetraf-RJ/ES.
A gestão da AB também está em situação complicada, uma vez que, quando foi anunciada a compra do HSBC pelo Bradesco, os oito integrantes dos conselhos Administrativo e Fiscal indicados pelo banco renunciaram coletivamente. A solução ideal, no entender dos sindicalistas, é aumentar a participação de representantes dos empregados nos dois órgãos.
Fonte: Fetraf-RJ/ES
