Os sindicatos filiados à Fetraf-RJ/ES participaram ativamente das atividades de paralisação e atos públicos neste 30 de junho. Paralisando agências, em panfletagens, corpo-a-corpo e discurso, ou colaborando com ações macro, como interrupção de trânsito, os bancários fizeram a diferença neste dia nacional de greve.
Em Angra dos Reis todas as agências bancárias ficaram fechadas, numa mobilização que uniu bancários e vigilantes. Em todo o município houve paralisações de diversas categorias, em colaboração entre os sindicatos integrantes da Frente Ampla Sindical e movimentos sociais. Desde as 03h houve interdições de rodovias e acessos ao município e às 10h houve um ato público na Praça do Papão.
Na Baixada Fluminense a principal atividade da greve geral começou ainda antes da meia-noite. Promovida pelo Sindipetro-Caxias e com colaboração de diversos sindicatos, a paralisação da Reduque começou quando os funcionários do turno das 23h não entraram para substituir os colegas que estavam encerrando sua jornada. Já os bancários fizeram caravanas por todas as agências bancárias do centro de Caxias e de Nova Iguaçu.
Em Macaé a briga começou cedo, com o fechamento das principais vias de acesso ao município, o que acabou prejudicando a circulação de transporte público no centro. A Ponte da Barra, principal acesso de trabalhadores aas empresas que prestam serviços à Petrobras, também foi interditada. Todas as agências bancárias da cidade só abriram às 13h.
O Sindicato dos Bancários de Niterói foi dormir tarde e acordou cedo. Logo após a meia-noite os dirigentes participaram de um ato na Praça Arariboia, onde fica a Estação das Barcas, alertando os usuários sobre a paralisação do serviço pela manhã. Antes de amanhecer, às 05h, os bancários estavam de volta, participando da manifestação no local. Desta vez, o serviço não foi interrompido, ao contrário do que ocorreu no dia 28 de abril, porque a concessionária Barcas S. A. obteve liminar de interdito proibitório fixando multa de R$ 50 mil caso o serviço fosse interrompido. A PM enviou policiais para o local para garantir que os manifestantes não impedissem a entrada de pessoas nas estações.
O Rio de Janeiro teve 248 agências fechadas e paralisação dos prédios administrativos do Banco do Brasil (Andaraí e Sedan), da Caixa Econômica Federal (Almirante Barroso); do Santander (“Realzão”, na Avenida Rio Branco e o Call Center, em São Cristóvão) e do Bradesco (Praça Pio X e o Jurídico, na Rua Senador Dantas). Além das agências do Centro, também não funcionaram unidades em Bangu, na Zona Oeste.
Em Teresópolis os bancários participaram de atos logo pela manhã em conjunto com o Comitê Municipal de Teresópolis contra as Reformas. Em seguida, os dirigentes sindicais percorreram todas as agências bancárias do município panfletando e conversando com bancários e usuários dos bancos.
Em Três Rios os bancários participaram de um grande ato que percorreu as principais vias do centro do município. Os manifestantes promoveram um enterro do presidente golpista e protestaram contra as reformas e a retirada de direitos dos trabalhadores.