Se as agências bancárias têm segurança precária, os correspondentes bancários são o exemplo mais contundente do descaso do sistema financeiro em relação à vida dos trabalhadores e dos usuários dos serviços bancários.
O assalto à Casa Lotérica Arcada, na Rua Gomes Freire, no Centro do Rio, exemplifica bem essa realidade. Na terça-feira (29), três assaltantes atacaram o estabelecimento de onde levaram R$1,5 mil, roubo que teve sequências cinematográficas, com troca de tiros, entre ladrões e policiais e estouro de uma granada atirada pelos bandidos. Houve feridos e muito pânico na Rua Mem de Sá.
Ao comentar a falta de segurança nos correspondentes bancários, a vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, defendeu a extinção dessa alternativa de atendimento. “As lotéricas só fazem atendimento bancário por causa do desvirtuamento da lei que os criou. As grandes cidades só teriam correspondentes bancários onde não pudesse funcionar uma agência. Além da insegurança, os funcionários das lotéricas não têm os mesmos direitos dos bancários, tanto em relação a salários e auxílios, quanto à jornada de trabalho”, explicou.
Fonte: Seeb-Rio