Na reunião, de terça-feira a direção do Grupo Santander Banespa reafirmou que não existe lista de demissões e que não haverá redução do quadro de funcionários do banco. Os bancários apresentaram alguns casos de demissões irregulares e, até amanhã, será entregue uma lista com todos os nomes de bancários dispensados com problemas de saúde, que tinham boa avaliação ou que estavam em período pré-aposentadoria. A direção do grupo terá uma semana para avaliar os casos e apresentar uma resposta sobre a reversão das demissões.
Outros avanços da reunião foram: o acesso dos dirigentes sindicais aos locais de trabalho (que vinha sendo um problema nos últimos meses) será restabelecido; todos os funcionários do Santander contratados pelo Banespa até 1/9/2004 receberão a segunda parcela do abono salarial pago aos trabalhadores; e os contratados após essa data receberão o valor proporcional.
No dia 21 o banco fará uma apresentação, ao movimento sindical, do formato de avaliação a que são submetidos os funcionários e aí será marcada uma negociação com o objetivo de criar critérios transparentes que evitem demissões imotivadas.
Petrópolis – Também na terça-feira, o sindicato e os funcionários do Banespa de Petrópolis fizeram manifestação em protesto pela demissão de uma bancária com LER. A direção do banco não se dispôs a negociar com o Sindicato e convocou a advogada Fernanda Branco, que ameaçou executar uma ação de Interdito Proibitório do ano de 2004, para impedir que o Sindicato e os funcionários façam qualquer ato em frente à agência, com previsão de multa de 50 mil reais.
O presidente do Sindicato e funcionário do Banespa, Wilson Franca dos Santos, afirmou que o sindicato vai “denunciar essa coação ao Ministério Público e a representações sindicais. O Banespa não pode tirar de nossa categoria o direito de protestar e reivindicar”. A advogada foi à agência e depois à sede do sindicato, afirmando que a entidade estava sujeita à multa de 50 mil reais por ter feito a paralisação.
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