Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, o Ipea divulgou os resultados de uma pesquisa desenvolvida de março a outubro deste ano, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).
A pesquisa reúne um conjunto de indicadores sobre as desigualdades de gênero e raça no Brasil. Foram utilizados dados da última década referentes a educação, saúde, previdência social, emprego, renda, trabalho doméstico, habitação, saneamento, acesso a bens duráveis, exclusão digital, pobreza e desigualdade de renda.
Segundo a pesquisa, 28,73% das mulheres brancas nunca fizeram o exame clínico de mama, enquanto o índice entre as mulheres negras é de 46,27%. Além disso, as mulheres negras recebem em média R$ 279,70, enquanto as brancas recebem R$ 554,60.
Domésticas são negras – Estudo realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) realizado em seis capitais brasileiras (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal) revelou que mais de 24% das assalariadas negras são domésticas, enquanto o índice das mulheres brancas varia entre 6% e 13%.
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