Bancários do Espírito Santo participam de protesto contra a reforma administrativa (PEC 32)

Nesta quarta-feira, 18, trabalhadoras e trabalhadores de todo o Brasil foram às ruas protestar contra a reforma administrativa (PEC 32) proposta pelo governo Bolsonaro/Mourão e defendida pelos setores privados, que pretende desmontar ainda mais os serviços públicos no Brasil.

Em Vitória, os manifestantes saíram da Praça de Jucutuquara e caminharam até a Prefeitura Municipal de Vitória (PMV), onde o ato foi encerrado. Ali, eles se juntaram aos servidores públicos da PMV que protestavam contra a reforma da Previdência municipal.

A coordenadora geral do Sindibancários/ES, Rita Lima, destaca que fortalecer os serviços públicos e valorizar os servidores é parte essencial da garantia de direitos à população.

“A reforma administrativa destrói a pouca atenção que o Estado já oferece à população. Só com serviços públicos teremos garantias de acesso universal a direitos básicos. E Bolsonaro, com sua política de morte e destruição, quer acabar com conquistas históricas  que integram a Constituição Cidadã de 1988, como o direito à saúde e à educação. A PEC 32 joga na lata do lixo um conjunto de garantias constitucionais”, afirmou.

Rita lembrou ainda que os bancos públicos, como BB, Caixa, Banestes, Bandes, BNB, Basa e BNDES, também estão sob ataque na reforma administrativa, e que a categoria precisa se mobilizar para fortalecer a luta em defesa dos serviços públicos.

“O estado e o serviço público precisam de trabalhadores de carreira, qualificados, comprometidos com um atendimento de qualidade à sociedade brasileira. Todos os dias temos um ataque ao povo brasileiro e é nas ruas que os trabalhadores organizados vão derrotar esse governo”.

O diretor do Sindibancários/ES Claudio Merçon (Cacau) também alertou sobre as consequências da PEC 32 principalmente para a população mais pobre.

Veja alguns impactos da PEC 32:

  • Ppromove a privatização do serviço público;
  • Aumenta o número de trabalhadores comissionados;
  • Reduz a realização de concursos públicos;
  • Acaba com benefícios consolidados do funcionalismo, como adicionais por tempo de serviço, licenças-prêmio e outras licenças;
  • Flexibiliza o princípio da estabilidade para novos servidores;
  • Precariza serviços públicos essenciais à população, como saúde, educação, saneamento básico, luz e outros, que já precisam de maior investimento.

Fonte: SEEB – Espírito Santo

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