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Sindicato dos Bancários de Itaperuna reintegra bancário do Itaú

Nesta segunda-feira, 21 de outubro, o Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), reintegrou Sergio Manhães, funcionário do Banco Itaú.

A reintegração ocorreu após um processo tumultuado, que envolveu sua demissão, reintegração e uma nova demissão, com o banco alegando “erro sistêmico”.

O caso expõe, não apenas uma falha grave de gestão, mas também o desafio constante que os trabalhadores enfrentam para garantir seus direitos.

ENTENDA

A reintegração de Sergio ocorreu no dia 28 de agosto de 2024, quando a justiça reconheceu as lesões ocupacionais graves (LER/DORT), sofridas pelo bancário, e determinou seu retorno ao trabalho, anulando a demissão anterior. No entanto, apenas 28 dias após seu retorno, em 17 de setembro de 2024, o Itaú Unibanco surpreendentemente demitiu Sergio novamente, desrespeitando a ordem judicial.

Após ser questionado pela justiça, o banco alegou que a segunda demissão foi causada por um “erro sistêmico”, e, em resposta à pressão judicial, cancelou o desligamento de Sergio. Hoje, em 21 de outubro de 2024, Sergio finalmente retornou ao seu posto de trabalho.

ATUAÇÃO

O Sindicato dos Bancários atuou firmemente durante todo o processo, garantindo que a decisão judicial fosse cumprida e que Sergio tivesse seus direitos respeitados. A atuação sindical foi essencial para reverter a demissão indevida e assegurar a reintegração do bancário.

Infelizmente, casos como o de Sergio mostram que, mesmo em meio a decisões judiciais favoráveis, os trabalhadores continuam expostos a decisões arbitrárias de bancos que preferem ignorar as ordens legais. O Sindicato dos Bancários reafirma seu compromisso em proteger os trabalhadores de práticas desleais e garantir que seus direitos sejam respeitados, especialmente em situações de saúde e lesões ocupacionais.

O caso de Sergio não é isolado. O fato de o Itaú Unibanco justificar a demissão com um “erro sistêmico” levanta questionamentos sobre como as instituições financeiras tratam seus funcionários e como, muitas vezes, decisões equivocadas são tomadas em detrimento dos direitos dos trabalhadores. A reintegração de Sergio, com o apoio do Sindicato, demonstra a força da mobilização coletiva e da luta pelos direitos.

APOIO

Durante todo o processo, o Sindicato dos Bancários esteve ao lado de Sergio, garantindo que ele não fosse abandonado ou injustiçado. Esse caso serve como um alerta para que todos os bancários fiquem atentos aos seus direitos e saibam que podem contar com o apoio do sindicato para enfrentar qualquer injustiça.

O retorno de Sergio Manhães ao trabalho no dia 21 de outubro de 2024, após uma batalha judicial e um erro admitido pelo banco, é uma vitória importante para todos os bancários. Casos como esse demonstram a importância da atuação sindical na garantia de justiça e respeito às leis trabalhistas.

Fonte: SEEB Itaperuna (RJ)

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Bradesco fecha agência em Itaguaí (RJ)

Nesta sexta-feira, 18 de outubro, o Banco Bradesco encerrará as atividades em mais uma agência. Desta vez, em Itaguaí, no Calçadão.

A agência faz parte da base do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

A agência funciona no mesmo local há décadas e é mais uma, das seis unidades, fechadas nos últimos anos.

3 agências e um posto de atendimento só neste ano de 2024.

Das 13 unidades que existiam nos 5 municípios da base do Sindicato, só restam 7.

“Essa é a reestruturação do Bradesco que está causando demissões e sobrecarga de trabalho nas unidades remanescentes declarou Claudinei Ramos, Presidente em exercício do Sindicato e funcionário do Bradesco.

Fonte: SEEB Angra dos Reis (RJ)

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Sindicato dos Bancários de Macaé inicia liquidação da ação sobre quebra de caixa na CEF

O Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), deu início às ações de liquidação da ação sobre a quebra de caixa na CEF (Caixa Econômica Federal).

Esta ação é destinada aos funcionários que atuam, ou atuaram, na função de caixa no banco em questão, no período de 27 de março de 2012, até os dias atuais, nas agências da base abrangidas pelo Sindicato, e que não tenham deixado o banco há mais de dois anos.

Esta é mais uma importante vitória do Sindicato que, através de seu Departamento Jurídico e esforço de toda sua diretoria, busca corrigir as injustiças cometidas pelo banco.

O processo ganho na justiça do trabalho, visa assegurar que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e devidamente compensados.

A luta pela justiça e pelos direitos dos trabalhadores continua sendo uma prioridade para o Sindicato, que se mantém firme na defesa dos interesses de seus associados.

Fonte: SEEB Macaé (RJ)

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Bancário aposentado é eleito Vereador em Nova Friburgo

As bancárias e bancários estarão representados na Câmara Municipal de Nova Friburgo!

No último domingo, 6 de outubro, foi eleito para Vereador pelo PT, na coligação Federação, o companheiro Cláudio Damião Santos Pereira, trabalhador aposentado do Banco Itaú, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região (1996 até 2008) e ex-diretor da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), de onde se licenciou em 2008, quando assumiu o mandato de Vereador.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, comemorou o resultado.

“Conheço o Cláudio há bastante tempo e sei que sua eleição foi fruto de muito trabalho. E, nada mais é, do que o reconhecimento da luta que o companheiro teve durante toda sua trajetória, defendendo os direitos dos trabalhadores e de quem mais precisa. Tenho a certeza de que será um ótimo mandato, um mandato popular”, declarou Nilton.

E completou. “Temos que nos conscientizar de que precisamos, sempre, eleger os verdadeiros representantes dos trabalhadores e do povo, em geral. O executivo não consegue atuar de maneira isenta, sem a participação do legislativo. Por isso, essa é a responsabilidade que temos que ter, tanto nas eleições municipais, estaduais, e na eleição para presidente.”

Será o terceiro mandato de Cláudio Damião, que tem 64 anos de idade e já atuou na Câmara de Vereadores de Nova Friburgo, entre 2009 e 2016.

Cláudio também concorreu a Vice-Prefeito nas eleições de 2016, na chapa com o então Deputado Glauber Braga, quando ficaram em segundo lugar. Em 2020 concorreu ao cargo de Prefeito, não sendo eleito.

Em seus mandatos, diversas foram as pautas e prioridades, onde atuou em várias frentes, como sendo o autor e presidente da CPI da Tragédia, em 2011.

Além disso, foi autor de leis importantes tais como: a que ampliou em mais 60 dias a licença maternidade das servidoras municipais; que estabeleceu eleição para diretores das escolas municipais; que criou a Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Câmara Municipal; a medalha Mulher Cidadã Heloneida Studart; o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres; o Diário Oficial Digital; Leis de Transparência; a Comissão da Verdade Municipal; Leis de Proteção e Bem-estar Animal; e outras tantas leis, igualmente importantes.

“A minha história de lutas e formação política é fruto do movimento sindical. O apoio da categoria e da direção do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo foi muito importante, assim como a manifestação de apoio do presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, o Niltinho, também em vídeo para as redes sociais. O avanço da extrema direita é muito forte. Precisamos construir unidade, ocupar os espaços políticos. Estar firmes nas nossas lutas e elegermos pessoas comprometidas com a classe trabalhadora.”, declarou Cláudio Damião.

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegra mais um funcionário do Itaú

Enquanto os bancos seguem demitindo, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), continua na luta e reintegrando bancários e bancárias.

Na última terça-feira, 1 de outubro, Leandro Levi, funcionário do Banco Itaú, que havia sido demitido injustamente, teve a dignidade restabelecida, após decisão da justiça, e foi reintegrado.

Entenda

Leandro estava acometido de doença ocupacional, mas o benefício previdenciário foi deferido pelo INSS. Além disso, o funcionário é Pessoa com Deficiência (PCD) e, ao realizar a demissão, o banco descumpriu a lei 8213/91, que garante estabilidade provisória de emprego.

Com isso, o juiz determinou sua reintegração.

Após saber informado de sua demissão, o bancário, que é sindicalizado, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Nota de solidariedade ao Sindicato dos Bancários/ES, vítima de censura por parte da diretoria do Banestes

O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), lançou uma nota de repúdio contra o Banestes, que censurou um vídeo da campanha salarial dos empregados banestianos, onde denuncia um caso de adoecimento mental de uma funcionária vítima de assédio.

O vídeo foi censurado em rádios, TVs e nas redes sociais a pedido do banco, com o Sindicato sendo notificado, pela Justiça, nesta segunda-feira, 26 de agosto.

A Fetraf RJ/ES entende que ações e manifestações como esta, são direitos legítimos e legais das entidades sindicais.

E se solidariza com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Estado do Espírito Santo, que tem como representante legal o Sindibancários/ES, incluídos os banestianos.

Estaremos sempre ao lado da democracia e na luta pelos direitos e pela saúde dos trabalhadores.

E conclamamos a direção do Banestes para que apresente propostas dignas sobre as demandas dos trabalhadores, como saúde mental, adoecimento e, também, sobre os demais pontos específicos da minuta das banestianas e dos banestianos no âmbito da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A Federação vê com preocupação o tratamento que a direção do banco tem dado a estes pontos citados.

Não queremos censura!

Queremos propostas condizentes com os lucros do banco. E que contemplem quem realmente faz estes resultados e lucros: as empregadas e empregados do Banestes.

Confira a nota de repúdio do Sindicato.

O Sindicato dos Bancários/ES manifesta indignação e repúdio à direção do Banestes, que decidiu recorrer à Justiça para censurar um vídeo da campanha salarial dos banestianos. A censura sequestra um direito legítimo e legal do Sindicatode empreender ações relacionadas à campanha salarial das banestianas e dos banestianos no âmbito da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). É sempre oportuno registrar que o artigo 220º da Constituição Federal (CF) de 1988 estabelece que a liberdade de manifestação do pensamento, de criação, de expressão e de informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerá qualquer restrição, observado o que nela estiver disposto. Na análise do Sindicato, a censura imposta fere o artigo 220º da CF. 

O Banestes obteve na sexta-feira (23) uma medida liminar da 5ª Vara Cível de Vitória, que determinou que os veículos de TV, rádio e sites de notícias retirassem do ar um vídeo produzido pelo Sindicato exclusivamente para a campanha salarial dos banestianos. No vídeo censurado a pedido do Banestes, uma atriz dramatiza um caso real de adoecimento mental de uma funcionária do Banestes vítima de assédio. O vídeo de um minuto de duração tem a participação de outra atriz que apresenta dados da pesquisa sobre adoecimento mental realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com bancários da base capixaba. 

O recorte apresentado no vídeo traz dados da saúde mental das empregadas e dos empregados do Banestes apurados pela pesquisa da Ufes e faz críticas à gestão do diretor-presidente do banco, Amarildo Casagrande, e ao governador Renato Casagrande, que o avaliza na direção da instituição. Ao contrário das alegações do Banestes apresentadas à Justiça, as críticas, em nenhum momento, ofendem a honra ou a moral do diretor-presidente do Banestes ou do governador. A crítica se escora no artigo 220º da CF e se mantém atenta à primazia de respeitar o cerne essencial dos direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana. 

A transcrição do roteiro do vídeo na íntegra (abaixo) tem o intuito de permitir que o leitor avalie se o texto se baliza nos limites da crítica ou se de fato ofende a honra e a moral do diretor-presidente do Banestes e do governador .

(Depoimento da 1ª atriz baseado em um caso real): Eu buscava oportunidade de crescimento no Banestes. Mas o que encontrei foi assédio. Não conseguia mais trabalhar. Recorri ao setor de recursos humanos para pedir ajuda, mas nada adiantou. Me sinto perseguida.  Hoje faço tratamento com antidepressivos. 

(2ª atriz traz dados da saúde mental e faz críticas à gestão): Os bancários do Banestes estão adoecidos. A causa? O modelo de gestão do banco, com cobrança de metas, assédio moral e perseguições. Além de uma direção que não dá perspectiva de carreira aos bancários. Pesquisa da Ufes confirma: estresse, ansiedade e depressão afetam mais da metade dos empregados do banco. 

Apesar disso, a direção do Banestes, sob o comando de Amarildo e Renato Casagrande, nega tudo nas negociações da campanha salarial e não quer garantir qualidade de vida aos funcionários. Trabalho tem que ser promessa de vida. Por negociações justas! 

A cobrança de metas no setor bancário é uma realidade da categoria em todo o país. Não por coincidência, uma das reivindicações centrais do Comando Nacional dos Bancários na campanha salarial nacional tem sido o fim da cobrança abusiva de metas, aliada do assédio moral e gatilho do adoecimento mental epidêmico da categoria. A deterioração da saúde da categoria bancária nos últimos anos tem sido motivo de preocupação das centrais e dos sindicatos. Há pesquisas recentes sobre o tema feitas pela Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também tem publicado estudos a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Todas essas fontes confirmam o agravamento do adoecimento mental da categoria. Esses dados, aliás, têm sido utilizados na mesa nacional para cobrar ações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), da qual o Banestes é integrante.

Essa escalada assustadora do adoecimento, não podia ser diferente, motivou o Sindibancários/ES a apoiar a Ufes para fazer uma pesquisa com o propósito de ter um diagnóstico mais preciso da saúde do bancário capixaba. A pesquisa “Nossa Saúde Importa”(CAAE:71099023.4.0000.5542/Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito-Ufes)comprovou que a saúde mental dos bancários capixabas espelhava a situação da categoria país afora. O estudo teve o propósito de conscientizar os bancos e a população em geral sobre a grave situação de saúde dos trabalhadores bancários no Espírito Santo.

Na mesa de negociações com o Banestes, em duas rodadas específicas sobre o tema saúde e condições de trabalho, nossa expectativa era de que a direção do banco se sensibilizasse ante o grave problema, acolhesse a pesquisa e se propusesse a buscar, em conjunto com o Sindicato, soluções para melhorar a saúde dos seus funcionários. Mas o Banestes optou por uma posição negacionista, primeiro tentando desqualificar os dados da pesquisa na mesa de negociações e, em seguida, recorrendo à estratégia de recorrer à Justiça para censurar os dados científicos do estudo em vez de tentar entendê-los. 

O Sindicato, como representante legal dos empregados do Banestes, faz a crítica no vídeo ao governador e ao diretor-presidente do banco para registrar a inércia da direção da instituição nas negociações. Não se tratam de ilações, mas de fatos. A comissão de negociações do Sindicato, desde o início da campanha salarial, já se reuniu oito vezes com o banco e até agora a direção do Banestes não apresentou respostas efetivas às reivindicações das banestianas e dos banestianos. Um parênteses aqui sobre a arguição do Banestes apresentada à Justiça. O Banestes classifica o vídeo como uma reação às negativas do banco às reivindicações da categoria. Alega que o “Sindibancários apresentou proposta de reajuste absurdas e em dissonância com a realidade econômica nacional (…)”.

Ora, mais uma vez, é legítimo que o Sindicato, na condição de representante legal dos bancários da base capixaba, incluídos os banestianos, defenda em mesa as reivindicações dos trabalhadores. O que o Banestes classifica como “proposta absurda” é o aumento real de 10% acima da inflação. A “proposta absurda” dos trabalhadores tem o intuito de repor as perdas históricas dos banestianos, que somente entre os anos de 1995 e 2008 chegaram a 46,89%. Mais absurdo é um banco público aumentar o lucro em mais de 231% entre 2019 e 2023 (de R$ 112 milhões para R$ 371 milhões) e não reconhecer que são os empregados do banco os verdadeiros protagonistas desse resultado. 

Reiteramos nosso repúdio à postura autoritária do governador e do diretor-presidente do Banestes. O expediente da censura para coibir uma manifestação legítima dos trabalhadores vai sempre nos trazer lembranças das páginas mais infelizes da nossa história. Inspirado nos instrumentos do autoritarismo da ditadura, Renato Casagrande e Amarildo Casagrande confirmam que são avessos ao diálogo e preferem calar os trabalhadores a debater ideias. O Sindicato dos Bancários/ES se manterá firme no caminho da democracia e lutará contra todas as formas de censura, especialmente as que ferem os direitos dos trabalhadores. Vamos seguir convictos no propósito de construir uma proposta digna, que coloque a saúde das empregadas e dos empregados do Banestes sempre acima do lucro.

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Sindicatos se mobilizam por reajustes e direitos nesta segunda (19)

Sindicatos dos Bancários da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e em todo o país, voltaram a se mobilizar, nesta segunda-feira, 19 de agosto, para pressionar os bancos para que entreguem uma proposta completa de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que corresponda às reivindicações dos trabalhadores.

As manifestações ocorrem na véspera da próxima mesa de negociação, no dia 20 de agosto.

Na quarta-feira passada (15/8), a categoria realizou um dia nacional de luta, em todo o país, com o retardamento da abertura em algumas agências.

“Os bancos não cansam de lucrar. E, mesmo assim, ainda não apresentaram uma proposta condizente com a realidade. Faltando duas semanas somente para o término da negociações agendadas, é muito importante que eles sejam pressionados pela categoria. Vamos seguir na luta.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

As principais reivindicações para remuneração da categoria para este ano são:

– Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%.

– Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O Dieese alerta que os percentuais de distribuição da PLR dos bancos caíram ao longo dos últimos anos, mesmo após reajustes, introdução da parcela adicional e mudanças de parâmetros dos cálculos de distribuição. Além disso, a distribuição da participação nos lucros não vem acompanhando o crescimento dos lucros no setor, ficando, na maioria dos bancos, abaixo do teto de 15% previsto na CCT.

– E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.

A campanha

As negociações entre o movimento sindical bancário e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a renovação da CCT começaram em 18 de junho e precisam terminar antes da data base da categoria, que é em 1º de setembro.

Ao longo dos encontros, os bancos indicaram dificuldades em atender as principais reivindicações, argumentando a concorrência no setor.

“Nós rebatemos, ao lembrar que os bancos estão longe de perigo e detém, no país, 82% do mercado de crédito e 81% dos ativos do mercado financeiro. Ainda que, no Brasil, a rentabilidade média dos bancos é de 15%, enquanto nos Estados Unidos é 6,5% e em países da Europa, como Espanha e Inglaterra, 10% e 9%, respectivamente. Portanto, não há argumentos para não dar aumento real à categoria”, destaca Juvandia.

Os trabalhadores reivindicam ainda:

– Fim da gestão por metas abusivas e que tem gerado adoecimento na categoria;

– Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;

– Direito à desconexão fora do horário de trabalho;

– Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;

– Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;

– Mais mulheres na TI;

– Combate à terceirização e garantia de empregos;

– Jornada de trabalho de quatro dias;

– Ampliação do teletrabalho.

BAIXADA FLUMINENSE 

MACAÉ

ITAPERUNA

NOVA FRIBURGO

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Sindicato dos Bancários de Itaperuna reintegra funcionário do Bradesco

Nesta última segunda-feira, 12 de agosto, o Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco.

A reintegração do Gerente Geral da agência localizada em Santo Antônio de Pádua, ocorreu em tempo recorde: 33 dias.

Essa vitória foi possível através da atuação eficaz do escritório de advocacia Souza e Freitas, que lutou contra a demissão arbitrária e sem exame ocupacional, considerando as doenças relacionadas ao trabalho (LER/DORT) que o bancário enfrenta.

O resultado final desta ação destaca a força e a eficiência, na defesa dos direitos dos trabalhadores, pelo movimento sindical.

Fonte: SEEB Itaperuna e Região

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Nota de Falecimento

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) lamenta o falecimento do ex-diretor do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, João Batista Pizano Vieira (Tista).

Tista, como era conhecido, era um exemplar trabalhador bancário e figura querida por todos os colegas. Dedicou sua vida à profissão que tanto amava. Sua trajetória no Sindicato foi marcada por compromisso, ética e uma incansável luta pelos direitos da categoria, tornando-o uma inspiração para todos que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado.

Manifestamos os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos, neste momento de dor e luto.

Tista, presente! HOJE e SEMPRE!

Fonte: SEEB Itaperuna

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Sindicatos realizam Dia Nacional de Luta por Saúde

Nesta quinta-feira, 1º de agosto, Sindicatos da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, realizaram o Dia Nacional de Luta por Saúde, com o objetivo de pedir por mais saúde na categoria.

O ato, que foi organizado pelo movimento sindical, também é uma resposta à Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban) que, na última mesa de negociação, no âmbito da campanha nacional de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), relatou que não existem dados suficientes que comprovem que casos de adoecimento mental estão ligados à atividade de trabalho.

“Em nossa pesquisa, pela Consulta Nacional dos Bancários, 39% dos trabalhadores que participaram, afirmaram utilizar medicamentos controlados nos últimos 12 meses. É preciso combater este alto índice de adoecimento mental na categoria”, comentou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

“Temos vários depoimentos de bancários relatando a maneira como são cobrados, sendo assediados, pressionados na presença de clientes, mensagens de celular fora do horário de expediente, e querem dizer que isso não causa estresse? Um verdadeiro absurdo, já que os banqueiros ainda alegam que todos temos metas. Mas o debate não é esse. Estamos questionando a maneira que elas são cobradas.”, completou.

Além do tema de metas e saúde, foi explicado sobre as reivindicações da minuta entregue à Fenaban, para a campanha de renovação da CCT.

Afastamentos na categoria

Na Consulta Nacional dos Bancários que, neste ano, ouviu quase 47 mil trabalhadoras e trabalhadores, de todas as regiões do país, quando foi perguntado se utilizavam medicamentos controlados (antidepressivos, ansiolíticos, estimulantes), nos últimos 12 meses, 39% afirmaram que sim.

Nessa mesma pesquisa, quando questionados sobre quais são os impactos da cobrança excessiva pelo cumprimento de metas à saúde, podendo escolher múltiplas respostas, os resultados foram:

– 67% – preocupação constante com o trabalho
– 60% – cansaço e fadiga constante
– 53% – desmotivação, vontade de não ir trabalhar
– 47% – crise de ansiedade/pânico
– 39% – dificuldade de dormir, mesmo aos finais de semana

Só em 2023, os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 108,6 bilhões. Mas, apesar do montante, nesse mesmo ano fecharam mais de 600 agências e demitiram mais de 2 mil funcionários.

ANGRA DOS REIS

BAIXADA FLUMINENSE

ESPÍRITO SANTO

MACAÉ

TRÊS RIOS

*com informações da Contraf-CUT