Os funcionários e clientes da agência do Banco do Brasil em Campo Grande viveram dias de sufoco no início do ano, vítimas do calor potencializado pelo enguiço do aparelho de ar-condicionado da unidade. Desde o dia 30 de dezembro o ar-condicionado da agência parou de funcionar, transformando a unidade num forno.
Clientes passaram mal nas filas de espera. Entre as funcionárias, três grávidas enfrentaram sérios riscos à saúde, naquele ambiente insalubre. Foram muitas e insistentes as queixas recebidas pelo Sindicato.
Em visita à unidade – a maior do BB na Zona Oeste – os diretores do Sindicato Samuel e José Henrique constataram que, embora tentasse, a administração não conseguia solucionar o problema.
“Segundo a empresa de manutenção, os constantes picos de energia são os responsáveis pela queima de diversas peças, o que teria impedido a solução definitiva do problema até o momento”, disse Samuel. Depois de um acordo com a Superintendência para manter a unidade fechada, o problema foi solucionado no dia 10 de janeiro.
Os dirigentes solicitaram ao CSL (Centro de Serviços e Logística) e à GEPES (Gerência de Pessoas), órgãos do BB, a presença do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) para avaliar a situação. “Queremos um laudo técnico sobre as condições de trabalho e atendimento”, disse José Henrique.
O Sindicato lembra que todos os bancários que enfrentarem esse tipo de dificuldade no local de trabalho devem solicitar o auxílio da entidade para resolver o problema.
Fonte: Seeb-Rio
