BB: Funcionários do BB no RJ elegem 28 delegados ao congresso nacional

Os funcionários do Banco do Brasil que participaram do Encontro Estadual realizado no sábado (30), no auditório da Federação Estadual dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Fetraf RJ/ES), elegeram 28 delegados e dois observadores para o 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, dias 12, 13 e 14 deste mês, em São Paulo.

Entre os assuntos debatidos, destacam-se os problemas ligados à Cassi e à Previ, bem como a aprovação de uma moção de repúdio à perseguição do BB a dirigentes sindicais e ativistas, entre eles, a demissão da dirigente Arivoneide Cerqueira e a tentativa do banco de impedir que Juliana Donata tomasse posse do cargo de Representante dos Funcionários no Conselho de Administração. Juliana precisou mover ação judicial para assumir o posto.

Arivoneide recebeu manifestações de apoio de alguns funcionários que fizeram selfies com as hashtags #ReitegraArivoneideJá e #SomosTodosArivoneide.

Campanha salarial

O fim do assédio moral aparece em primeiro plano nas propostas de reivindicações para a campanha nacional de 2015. Seguem-se o fim da terceirização, fim das reestruturações e da perseguição a ativistas sindicais.


 


Também são propostas para a pauta a sustentabilidade da Cassi e outros temas. Os trabalhos da mesa do encontro ficaram sob a responsabilidade do secretário geral da Fetraf RJ/ES Sérgio Farias. O gerente executivo da diretoria de seguridade da Previ Márcio de Souza fez uma palestra sobre o fundo de pensão, representando o diretor Marcel Barros. Sobre a Cassi, falou o conselheiro Mário Engelke, em lugar da diretora de Saúde Míriam Focchi. Representou a Contraf-CUT, seu secretário geral Carlos de Souza.


 


A diretora do Sindicato Luciana Vieira considerou ricas as discussões do encontro, mas lamentou o baixo índice de participação das mulheres. “É preciso discutir a inserção das funcionárias do BB na campanha”, lembrando que os últimos ataques do banco foram desferidos sobre duas bancárias, Arivoneide (Alagoas) e Juliana de São Paulo, “não podemos permitir que mulheres sejam atacadas nesse espaço de discussão com o banco”, disse.

Fonte: Seeb-Rio