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Fetraf RJ/ES se reúne com Relações Sindicais do Itaú

Depois de se reunir na segunda-feira (28) com representantes da Caixa Econômica Federal, terça-feira (29) com representantes do Bradesco, nesta quarta-feira (30/10), foi a vez da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) se reunir com representantes de Relações Sindicais do Banco Itaú.

A reunião foi realizada no auditório da entidade e contou com representantes de todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Pelo banco, estiveram presentes Marina Madeira (Superintendente de Relações Sindicais), Simone Alves (Analista de Relações Sindicais), Gustavo F. Barbosa (Gerente de Relações Sindicais) e Carlos Alberto Sobrinho (Gerente de Relações Sindicais e CCV – Comissão de Conciliação Voluntária).

Adoecimento da categoria; Metas; Falta de funcionários; Ligações telefônicas para venda de produtos – com meta de 100% de êxito nelas – e atendimento presencial na agência ao mesmo tempo; limitação do número de atendimentos por hora nos caixas; desvio de função dos estagiários e jovens aprendizes; problemas no ponto eletrônico; obrigatoriedade de exposição das vendas diárias em grupos de trabalho, gerando ranking; aposentados (INSS) sendo obrigados a abrir contas para ofertarem produtos; transferências de funcionários sem levarem em conta a distância de sua casa e os transtornos que isso pode causar na vida do trabalhador; manutenção do ar condicionado para evitar problemas futuros, principalmente nos meses mais quentes; foram assuntos tratados e debatidos profundamente na reunião.

No fim, também foi discutido assédio moral e um ofício foi entregue, sinalizando o apoio da Fetraf RJ/ES ao movimento iniciado pela Contraf-CUT sobre o plano de saúde dos aposentados do Itaú.

Os representantes do Itaú agradeceram o convite e disseram ser muito importante esse contato presencial com Sindicatos e Federações, afim de esclarecer e tirar dúvidas. E que é essencial esse estreitamento de relacionamento e que, quanto mais ideias forem trocadas, mais informações receberem, mais fácil de solucionarem os casos e problemas.

O que não foi esclarecido ou em dúvida, o banco ficou de analisar as demandas e comunicar qual a solução, posteriormente.

“Mais uma reunião excelente e que mostra o quão importante é se debater abertamente os problemas e dificuldades que os bancários enfrentam em seu dia a dia. E em cada região. Foi uma semana de encontros produtivos com os bancos e que trarão frutos para nossa categoria.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

As reuniões fazem parte de um cronograma de reuniões entre os Sindicatos filiados à Federação e representantes de bancos, onde foram debatidas diversas demandas da categoria bancária.

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Reunião com representantes do Bradesco esclarece dúvidas e atende demandas de Sindicatos da Fetraf RJ/ES

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), nesta terça-feira, 29 de outubro, se reuniu com representantes do Plano de Saúde/Dental e Relações Sindicais do Banco Bradesco.

O encontro ocorreu no auditório da entidade, no centro do Rio de Janeiro, e contou com representantes de todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Pelo banco, estiveram presentes: Silvana Rosa Machado (apresentada como a nova Diretora Executiva de Recursos Humanos), Silvia Eduara Cavalheiro (Gerente Sênior de Recursos Humanos), Thais de Moura Reis (Gerente de Benefícios de Recursos Humanos), Michele Andrade (Gerente Sênior do Bradesco Saúde), Evelyn Dall´Col (Analista Pleno do Bradesco Saúde), Narayana Oliveira (Gerente de Operações de Rede Odontoprev), Michelle Barros (Consultora de Relacionamento Odontoprev)e Mariana Monteiro de Mattos (Consultora de Relacionamento Odontoprev).

Elas agradeceram a oportunidade de esclarecer as dúvidas dos representantes da categoria bancária, além de exibirem uma apresentação que foi desenvolvida através das demandas e deficiências apresentadas pela Fetraf RJ/ES, na última reunião. E, também, em resposta ao Ofício enviado pela Federação ao banco, no dia 19 de março de 2024.

Os assuntos mais debatidos, foram: os Credenciamentos e Descredenciamentos dos Planos de Saúde e Odontológico; rede de abrangência dividida por polos; avaliações divididas por região; atualização cadastral de todos os credenciados; negociação para ampliação da rede de credenciados.

Eles foram destrinchados e todas as dúvidas foram respondidas, contemplando todas as regiões que os Sindicatos filiados abrangem, já que alguns tem algumas demandas específicas.

Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, comentou. “Ficamos muito satisfeitos com a reunião. Agradeço imensamente a todas e todos, principalmente ao esforço que o banco fez em disponibilizar cada representante que esteve presente. Essa troca, esse debate de ideias e soluções, é benéfico para toda a categoria bancária.”

No fim, representando o banco, Silvia Eduara declarou que a reunião não acabara neste dia, já que o contato seguirá permanente e que estarão sempre disponíveis para escutar o movimento sindical, afim solucionar possíveis problemas.

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Fetraf RJ/ES esclarece dúvidas sobre função de caixa no BB

O banco vem informando, através da agência de notícias, que vai manter as gratificações de caixa até o mês de dezembro de 2024. E que, a partir de 2025, o acionamento será por dia.

Porém, o banco não informa que a ação dos caixas, que está tramitando em Brasília, teve uma mudança. Em julho de 2024, o TRT 10a Região cassou a liminar que mantinha a gratificação dos caixas.

Contudo, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) protocolou Embargos Declaratórios a esta decisão e, diante da sustentação oral apresentada, modularam-se os efeitos daquela decisão. Segundo o relator, foi estabelecido que o banco não pode aplicar este novo modelo de acionamento diário para os caixas que foram admitidos antes de 11 de janeiro de 2021 (data da reestruturação) e continuam sendo caixas executivos na data do recurso ordinário, em 3 de junho de 2024.

Ou seja, se o trabalhador é Caixa Executivo foi admitido antes de 11 de janeiro de 2021, e permanece na função de caixa, na data de 3 de julho de 2024, você tem direito a permanecer na função e a receber a gratificação integral, enquanto subsistir a nomeação. A decisão, que já está em vigor, garante sua manutenção.

A informação veiculada na agência de notícias, de que o banco só vai pagar até o próximo mês de dezembro, não leva em consideração a decisão judicial da ação que correu paralelamente ao Acordo Específico do Banco do Brasil.

Por fim, a decisão entre permanecer na função de caixa ou se inscrever para a nova função, de assistente de atendimento em vendas, é uma DECISÃO PESSOAL de cada trabalhador e trabalhadora. E sugerimos que seja feita a avaliação das circunstâncias apresentadas, onde é levada em consideração a situação de cada caso INDIVIDUAL.

Em caso de dúvidas, os representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ ES) estão à disposição para colaborar com mais informações. Além disso, reafirmam o compromisso com a categoria bancária e informam que os assuntos pertinentes ao caso, serão levados para uma nova mesa de negociação específica, que será solicitada pela entidade.

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ARTIGO – “Aumento da Selic não pode impactar trabalhadores e economia do país”, por Nilton Esperança

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu aumentar a taxa básica de juros, a Selic, de 10,5% para 10,75%. Embora o ajuste de 0,25 ponto percentual estivesse dentro das expectativas do mercado financeiro, ele representa um desafio significativo para o governo e a população, já que o aumento dos juros tende a elevar os custos da dívida pública, penalizando as finanças públicas e o desenvolvimento social e econômico do país.

A justificativa do Banco Central baseou-se na piora das expectativas de inflação e na valorização do dólar. No entanto, especialistas apontam que, apesar de a inflação estar controlada (como indicam os dados do IPCA), a alta da Selic beneficia principalmente os grandes investidores e o sistema financeiro, que lucram com títulos públicos e especulações financeiras. Ao mesmo tempo, o impacto negativo é sentido pela população em geral, através de aumento no custo de vida e redução das oportunidades de emprego, já que a alta nos juros encarece o crédito para empresas.

Além disso, a decisão do Banco Central ocorre em um cenário em que crises climáticas, como secas e enchentes, estão influenciando o preço dos alimentos e da energia. Porém, economistas argumentam que a Selic não é uma ferramenta eficaz para combater esse tipo de inflação, de origem sazonal e estrutural.

Por fim, o aumento da Selic também torna o Brasil mais atraente para especuladores internacionais, que buscam lucros em mercados com taxas de juros mais altas, sem gerar benefícios reais e para a economia produtiva. Esse movimento de capitais favorece investidores, mas prejudica a criação de empregos e o crescimento sustentável do país.

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Bancários e bancárias conquistam aumento real nos salários e verbas para 2024 e 2025

Após 13 duras e longas rodadas de negociações, iniciadas há quase dois meses e meio, o Comando Nacional dos Bancários arrancou, neste sábado (31), proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), garantindo a unidade da categoria com manutenção de todos os direitos e ampliação de 10 novas cláusulas para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), para 2024 e 2025. Assembleias serão realizadas na próxima quarta (4) e comando indica a aprovação.

Nas cláusulas econômicas, a categoria terá reajuste de 4,64% nos salários e demais verbas, incluindo vales alimentação (VA), refeição (VR), auxílio creche/babá e participação nos lucros e resultados (PLR) neste ano, para um INPC estimado de 3,91%, o que daria um ganho real de 0,7%. Para 2025, o aumento real será de 0,6% para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas.

O ganho real de 2024 e 2025, portanto, será de pelo menos 1,31%, podendo ficar acima disso a depender do INPC de agosto, que será divulgado pelo IBGE somente em 10 de setembro.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou ativamente das mesas, e falou sobre o panorama.

“É importante ressaltar que não abrimos mão da nossa convenção, que é a melhor do país. Inclusive, das 119 cláusulas, 85% delas são acima da lei. Estamos preservando nossa categoria. Mas isso não quer dizer que iremos deixar de lutar por nossos direitos. No Santander, por exemplo, seguiremos mobilizados contra as terceirizações e contra políticas anti sindicais. O índice não era o que queríamos. Mas, diante do cenário atual, com muitas agências fechando e demissões em massa, consideramos um avanço. Não é uma vitória. Mas um avanço, pois tivemos aumento real importante, onde pudemos garantir todos os nossos direitos.”, declarou Nilton.

“Para este ano, garantimos um aumento real de 4,64% para 2024. E para o ano que vem, garantimos o INPC + 0,6%. Além disso, também foi garantido 8% nas verbas de requalificação. Serão 50 vagas só para mulheres na área de TI.”, continuou.

E completou. “A Federação agradece imensamente seus Sindicatos pela luta, esforços e mobilização frequente. Foram incansáveis. Agora é levar a proposta para as assembleias, que ocorrerão na quarta-feira, dia 4 de setembro. Precisamos de uma participação efetiva de todas e todos os bancários. Que poderão participar de plenárias, também. Terão vez e voz, como sempre. Conto com o empenho, mais uma vez, de todas as entidades filiadas.”

“Os bancos tentaram dividir a categoria, retirar direitos e fizeram de tudo para rebaixar o reajuste, para que ficasse inferior à inflação. Foi uma negociação muito difícil”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Todo esse esforço reflete o histórico de luta e força das bancárias e bancários que os bancos quiseram minar. Caso o resultado dessa negociação seja aprovado pelas bases, vamos passar de 119 para 129 cláusulas negociadas. Desse total, 116 são superiores à lei, ou seja, inovações que não têm previsão legal. Isso faz com que o acordo dos bancários continue sendo referência para as demais categorias”, completou.

Veja conquistas das cláusulas econômicas na tabela abaixo:

Texto descritivo da imagem aqui

“Entre as conquistas sociais deste ano, estão o abono de ausência para conserto ou reparo de próteses aos trabalhadores com deficiência; iniciativas de requalificação para que os trabalhadores se adaptem às mudanças tecnológicas, com ênfase às mulheres; e Censo da Diversidade”, destacou Juvandia.

A também coordenadora do Comando Nacional, Neiva Ribeiro, ressaltou que sem união a categoria não teria conseguido chegar ao resultado da proposta que será agora submetida às bases em assembleias. “Nossa resistência na mesa e nossa união e mobilização nas ruas e nas redes sociais foram fundamentais para que os bancos recuassem e conseguíssemos arrancar uma proposta com ganhos reais, sem divisão da categoria, com respeito à data base dos bancários, e ainda avanços em 10 novas cláusulas”, reforçou.

Perspectiva de inflação

O Banco Central projeta uma variação inflacionária de 0,05% para o mês de agosto. Mas essa estimativa tem sido revisada continuamente para baixo. No início de agosto, a previsão era um INPC de 0,11%, o que representa o dobro do percentual atual. Enquanto que o IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou queda nos preços do grupo de alimentos (-0,8%), componente de maior peso no INPC, índice comumente utilizado nas negociações coletivas.

Dos 387 itens da cesta de produtos analisados no IPCA-15, 42% apresentaram variação negativa. Assim, há sinais de que o acumulado até a data-base, em 1º de setembro, fique abaixo de 3,91%, o que pode resultar em ganho real maior para a categoria.

Caso esse cenário se confirme, a tendência é que o acumulado até a data-base, em 1º de setembro, ficará abaixo de 3,91%, o que pode resultar em ganho real maior para a categoria bancária.

PLR e 13ª cesta

O Comando conquistou ainda a antecipação do pagamento da 13ª cesta alimentação para outubro e o pagamento da antecipação da PLR será em setembro. A Fenaban chegou a cogitar o pagamento das verbas somente em dezembro.

Texto descritivo da imagem aqui

Assembleias

Sindicatos dos bancários de todo o país realizarão assembleias na próxima a partir das 20h dessa quarta-feira (4) até às 20h de quinta-feira (5) para que a categoria delibere sobre a proposta. O Comando Nacional indica a aprovação.

As assembleias serão realizadas virtualmente por meio do VotaBem (https://bancarios.votabem.com.br) e serão precedidas de plenárias (presenciais, híbridas ou virtuais), para manifestação de todas as bancárias e bancários, sócios ou não sócios.

Verba de requalificação

– Reajuste de 8%, com isso o valor passa a ser R$ 2.285,84

Piso de contínuos e pessoal da portaria

– Reajuste salarial de 15%

Combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho

– Pela primeira vez, os bancos concordaram em incluir explicitamente o termo “assédio moral” nas negociações, atendendo a uma reivindicação histórica da categoria.

– Ficou estabelecida uma manifestação de repúdio contra qualquer tipo de violência no ambiente de trabalho, reforçando o compromisso com um ambiente seguro e respeitoso.

– Criação de um canal de apoio dedicado às vítimas e de um canal específico para denúncias de assédio e outras formas de violência, que incluirá atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica.

Mulheres na tecnologia

Devido à queda no número de mulheres na categoria, em especial devido ao avanço da tecnologia, onde elas ainda são minoria, o comando cobrou e conquistou:

– Concessão de 3.000 bolsas de curso para capacitar mulheres, pessoas trans e PCDs em programação, visando aumentar a representatividade feminina no setor tecnológico, realizado pela Progra{maria}

– Além disso, 100 bolsas serão oferecidas para programa intensivo de aprendizagem, voltado para a formação avançada de mulheres na tecnologia, realizado pela Laboratória

– Ex-bancárias poderão participar dos cursos

– As indicações para às vagas terão também a participação dos sindicatos de todo o país

Pessoas com Deficiência (PCDs)

– Concessão de abono de ausência para conserto ou reparo de próteses, garantindo que trabalhadores com deficiência possam atender às suas necessidades sem prejuízo.

Prevenção à violência contra a mulher bancária

– Implementação de um canal de apoio exclusivo e outras medidas específicas para proteger as mulheres bancárias contra violência, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro.

Combate à violência contra a mulher na sociedade

– Os bancos se comprometem a manifestar publicamente o repúdio à violência contra a mulher, além de disseminar informações e recursos para apoiar a prevenção desse tipo de violência.

Igualdade salarial entre homens e mulheres

– Compromisso com a igualdade salarial entre gêneros

– Adesão ao Programa Empresa Cidadã, garantindo licença-maternidade de 180 dias e licença-paternidade de 20 dias

Mudanças climáticas e calamidades

– Em caso de desastres naturais ou outras calamidades, será garantida a criação de um Comitê de Gestão de Crise, quando solicitado pelo Comando Nacional dos Bancários.

– O comitê terá a autorização prévia para tomar decisões necessárias que assegurem a proteção e os direitos dos bancários afetados.

– Implementação de medidas trabalhistas específicas durante situações de calamidade para assegurar vida e o bem-estar dos trabalhadores.

Censo da categoria 2026

– A Fenaban se comprometeu a planejar em 2025 e realizar até o final de 2026 uma nova edição do Censo da Diversidade do Setor Bancário, para mapear e promover a diversidade no setor.

Inteligência artificial e requalificação

– Iniciativas de requalificação profissional para adaptar a força de trabalho às novas demandas tecnológicas.

LGBTQIA+, com destaque para pessoas transgênero

– Os bancos reforçam seu repúdio à discriminação e garantem o uso do nome social para pessoas transgênero, antes mesmo da obtenção do registro civil, promovendo um ambiente de trabalho inclusivo.

*com informações da Contraf-CUT

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Impacto dos Juros Altos e a Necessidade de Políticas Desenvolvimentistas – Por Nilton Esperança

Os juros altos representam um desafio significativo para os trabalhadores e a economia nacional. Dificultam o acesso ao crédito, essencial para emergências ou investimentos, e impactam negativamente a economia, com menor geração de empregos e possíveis demissões. Empresas reduzem investimentos e contratações devido aos altos custos de financiamento, resultando em instabilidade no mercado de trabalho.

Em contrapartida, a redução dos juros pode impulsionar o desenvolvimento econômico, promovendo crescimento sustentável e melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores. Políticas desenvolvimentistas, focadas na queda dos juros, podem facilitar o acesso ao crédito, estimular o consumo e os investimentos, e aumentar a competitividade das empresas. Com juros mais baixos, as empresas têm melhores condições para expandir suas operações, criar novos postos de trabalho e investir em inovação.

A implementação de políticas de redução de juros também fortalece o mercado interno, aumentando o poder de compra da população e promovendo o crescimento econômico inclusivo. É crucial que os formuladores de políticas reconheçam a importância de uma taxa de juros mais baixa para o bem-estar dos trabalhadores e o desenvolvimento da nação.

Em resumo, os juros altos tornam a vida financeira dos trabalhadores mais difícil, limitando suas opções de crédito e afetando o mercado de trabalho de forma geral. A adoção de políticas desenvolvimentistas, com foco na redução dos juros, é essencial para promover uma economia robusta e sustentável, beneficiando tanto os trabalhadores quanto a nação como um todo.

Nilton Esperança (Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES)

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Fetraf RJ/ES inaugura moderno estúdio de comunicação

Na noite desta terça-feira, 9 de julho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) inaugurou seu estúdio de comunicação.

O estúdio foi batizado de “Estúdio de Comunicação Paulo Roberto dos Santos Garcez”, em homenagem ao ex-Secretário Geral da entidade que, além de um profissional dedicado, era um fervoroso defensor de uma comunicação mais abrangente.

O espaço conta com modernos equipamentos e complementa os demais canais de comunicação da entidade, prometendo dar um salto de qualidade, investindo em tecnologia, e acompanhando os novos tempos, para a produção de conteúdos, como a criação de podcasts e fortalecimento do canal do YouTube.

Além disso, busca ampliar o diálogo e o alcance com a categoria bancária.

O evento contou com a presença de diretores e diretoras de todos os Sindicatos filiados à Fetraf RJ/ES – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, além de convidados, amigos e familiares de Garcez.

“Vimos a necessidade da nossa entidade estar presente nos mais diversos meios de comunicação, como podcasts, pois grande parte da categoria utiliza estas plataformas. Além disso, o estúdio estará sempre disponível para nossos Sindicatos filiados.”, comentou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Para Wagner Figueiredo, Diretor Geral de Finanças e um dos idealizadores do estúdio, “a Fetraf RJ/ES decidiu apostar em tecnologias de comunicação e construir o seu próprio estúdio. Produzindo novos formatos de conteúdos que dialoguem com a categoria bancária”.

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Atenção: prazo para utilizar a folga assiduidade termina em 31 de agosto

Atenção bancárias e bancários que ainda não tiverem usufruído da folga assiduidade prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT): o prazo termina em 31 de agosto de 2024 e a data deve ser definida em conjunto com o gestor.

SAIBA MAIS 

Conquistada em 2013, a folga assiduidade está prevista na cláusula 24 da CCT 2022/2024 e é devida a todos com um ano de vínculo empregatício. Para ter direito agora, o bancário não pode ter falta injustificada no período de 01/09/2022 a 31/08/2023.

A folga não pode ser convertida em pecúnia (dinheiro), não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço.

O banco que já concede folgas ao empregado, como “faltas abonadas”, “abono assiduidade” ou “folga de aniversário” fica desobrigado do cumprimento da cláusula.

CAIXA

Na Caixa Econômica Federal, devido aos cinco dias de APIP (Ausência Permitida para tratar de Interesse Particular), também não há concessão da folga assiduidade.

FALE COM SEU SINDICATO

Caso haja algum problema, procure o seu Sindicato.

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Sindicatos da Fetraf RJ/ES realizam atos contra demissões e fechamento de agências no Bradesco

Nesta sexta-feira, 28 de junho, todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, fizeram atos em suas regiões, para protestar contra o fechamento de agências e demissões que vem sendo realizadas pelo banco Bradesco.

Foram diversos os tipos de manifestações: através de carro de som, panfletagem, visitas às agências bancárias, conversas com a categoria bancária e população, entre outras.

Apesar dos lucros exorbitantes dos bancos, entre 2012 e 2022,  a categoria bancária sofreu redução de 79,5 mil postos de trabalho (- 16%). O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que aponta também que, no acumulado dos doze meses, encerrados em abril de 2024, os bancos fecharam 3.325 postos de trabalho.

“Quero parabenizar os Sindicatos da base da Federação pelo empenho e por sempre atenderem nossa convocação, demonstrando não só a força de nossa entidade, como mostrando para a população e a categoria bancária, os malefícios de uma agência bancária fechada, além de aumentar o índice de desemprego em nosso país. Juntos somos fortes.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Além dos protestos em agências do Bradesco, os dirigentes sindicais também debateram sobre a Campanha Salarial de 2024 que se inciou, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Inclusive, falando da primeira reunião de negociação, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que tratou sobre “Emprego”. O Movimento Sindical também cobrou a assinatura da ultratividade do acordo, para que todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria sigam válidos até a assinatura do novo acordo.

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Bancários entregam reivindicações à Fenaban

Nesta terça-feira, 18 de junho, o Comando Nacional dos Bancários, que representa as trabalhadoras e os trabalhadores da categoria, entregou a minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O documento servirá de base à Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Também foram entregues, pelos representantes dos trabalhadores na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos, aos respectivos bancos.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representou a entidade nas entregas das minutas à Fenaban e à Caixa. E Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a entidade na entrega ao BB.

“Entregamos hoje a minuta de reivindicações à Fenaban, destacando as nossas prioridades, que foram discutidas nas conferências estaduais e na Conferência Nacional, como aumento real, fim do assédio, defesa dos empregos, redução da taxa de juros, entre outras. Entendemos que os grandes bancos, que obtiveram lucros que foram em torno de 145 bilhões, podem atendê-las. Além disso, tiramos um calendário e fazemos questão de manter direitos e a valorização de nossa CCT, que também serve de exemplo para as outras categorias. Saímos com o compromisso de um diálogo aberto, da manutenção da mesa permanente e de uma campanha séria, por parte da Fenaban. A luta não para.”, declarou Nilton Esperança.

A minuta entregue à Fenaban seguiu uma série de processos até sua conclusão, passando por conferências regionais e estaduais, foi elaborada com base na Consulta Nacional dos Bancários, que ouviu mais de 46 bancários. O documento foi ainda submetido à aprovação na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e em assembleias realizadas em todo o país, com aprovação de mais de 95% dos votantes.

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS, VALORIZAÇÃO SALARIAL E CRISE CLIMÁTICA

Diante da conjuntura ímpar imposta pelas novas tecnologias – com destaque à Inteligência Artificial – e que traz mudanças profundas no sistema financeiro, a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, reforçou a importância da mesa de negociação.

“Esta mesa é um grande exemplo de negociação coletiva, no Brasil, para as demais categorias e esperamos continuar com a ajuda de todos para valorizar esse espaço. Não há de democracia sem sindicatos fortes”, pontuou.

Ela destacou que, somente no ano passado, os bancos tiveram um crescimento de 5%, o que representou R$ 145 bilhões. “Diante deste dado, que é resultado direto das trabalhadoras e dos trabalhadores, temos a expectativa de um bom acordo”, ressaltou a dirigente.

Juvandia reforçou na mesa que, além das reivindicações por aumento real de 5% (INPC na data-base), valorização do VA e VR, e aumento da PLR, os trabalhadores pedem a manutenção dos empregos, a igualdade salarial entre homens e mulheres, combate ao assédio (moral e sexual) e saúde, ao lembrar, neste último ponto, que a pressão por metas tem relação com o aumento de casos de adoecimento na categoria.

O papel do sistema financeiro no combate à crise climática também foi apontado por Juvandia: “Os bancos não podem colaborar com empresas ou investimentos sem compromisso ambiental”. Ainda no ponto ambiental, a dirigente reforçou a importância de mesas de negociação para atender os trabalhadores atingidos por catástrofes, como a que ocorreu diante da tragédia no Rio Grande do Sul.

CATEGORIA UNIFICADA

Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), reforçou a importância da organização da categoria, na consolidação da minuta entregue à Fenaban.

“Essa pauta foi construída a partir de um processo vigoroso de debates e conferências entre nossas bases em todo o país. Foi um trabalho árduo, diante de tantas questões importantes para a categoria, de transformações no mundo do trabalho, com profunda interferência da inteligência artificial, da revolução 4.0 e que impactam todo o cenário político e econômico”, observou.

“Esperamos, nos próximos dias, avançar bastante na defesa do emprego, em condições de trabalho que não sejam adoecedoras, para um mundo mais saudável, e aperfeiçoando os mecanismos de combate ao assédio moral e sexual”, completou.

Carlos Pereira de Araújo, Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e representante da Intersindical, observou que “as inovações devem estar a serviço de todos e, sobretudo, dos trabalhadores”. Nesse sentido, acrescentou que a preservação de empregos é determinante para o futuro da humanidade, dado o papel desta função para a segurança e bem-estar social.

CALENDÁRIO

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações:

• Junho: 26/6
• Julho: 2, 11, 19 e 25/07
• Agosto: 6, 13, 20 e 27/8

REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA 2024

Os nove eixos da minuta de reivindicações, aprovados pela categoria, são:

•Aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos
•Fim do assédio e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas
•Representação de todos os trabalhadores do ramo financeiro
•Defesa dos empregos, considerando os avanços tecnológicos no trabalho bancário
•Redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda
•Reforma tributária: tributar os super ricos e ampliar a isenção do IR na PLR
•Fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva
•Ampliação da sindicalização
•Fortalecimento do debate sobre a importância das eleições de 2024 para a classe trabalhadora na defesa de seus direitos e da democracia: eleger candidatos e candidatas que tenham compromisso com as pautas dos trabalhadores

*com informações da Contraf-CUT