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Notícias da Federação

Fetraf RJ/ES se reúne em sua Sede com Relações Sindicais do Itaú

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) se reuniu, nesta terça-feira, 5 de março, com representantes da Gerência de Relações Sindicais do Banco Itaú.

A reunião ocorreu na Sede da entidade, no Centro do Rio de Janeiro.

Diretoras e diretores dos sete Sindicatos dos Bancários filiados à Federação, estiveram presentes: Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

Pelo banco, a Superintendente de Relações Sindicais, Marina Madeira de Faria, o Gerente de Relações Sindicais, Gustavo Fernandes Barbosa, e a Analista de Relações Sindicais, Simone Alves Dias, estiveram presentes.

Diversas pautas foram debatidas durante a reunião, relacionadas à saúde, metas e condições de trabalho, como: Envios de documentos pertinentes a afastamento afastamento por motivo de doenças; Agendamento de ASO ao retornar do INSS; Falta de transparência por parte das clínicas no ato do exame de ASO; Aquisição de produtos por parte do cliente de forma digital; Cumprimento das metas, 1.200 pontos, seja no prazo de até dez dias; Licenciados com dificuldade para acessar no IU (atestado, espelho de ponto e afins); Exposição de vendas e ranking em redes sociais; Descomissionamento de função; Sala de performance; Bancários transferidos para longe de suas residências; Participação de reunião com ponto batido; Falta de atendimento telefônico para resolução de problemas (só via Chat); Falta de transparência na antecipação do adiantamento salário para os licenciados; Férias no mês de janeiro “proibidas”; Gozo de férias somente após entregar a 1200 pontos no GERA; Lentidão para reparo e troca do equipamento de ar-condicionado; ATM com abastecimento pela parte frontal, exposição do trabalhador; Exposição do ranking em reuniões via Teams; Dificuldade na emissão do DUT; Trabalhador adoecido não realiza o tratamento de acompanhamento contínuo com receio de demissão; Sistema interno do banco sempre lento; Filiação dos bancários que estão em agências digitais; Retorno das homologações no Sindicato.

Todas as reivindicações foram amplamente debatidas, com os representantes dos Sindicatos apresentando, também demandas específicas de suas regiões, e o banco ficou de analisar e resolver da melhor maneira para a categoria bancária.

Os representantes do banco receberam em mãos, também, um documento por escrito com tudo que foi debatido e é preciso solução.

Além disso, foi entregue um ofício onde a Fetraf RJ/ES solicita que o banco forneça a vacina contra a dengue (QDenga), aos bancários e bancárias dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, em razão da epidemia que assola o país, com um aumento significativo de hospitalizações, inclusive com casos que evoluíram para mortes.

Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES, avaliou como positiva a reunião, agradeceu a presença dos representantes do banco e declarou: “Uma reunião muito importante, desta vez presencial, que mostra a força da nossa Federação e, também, que o banco está disposto a escutar e trabalhar junto com o movimento sindical, para que os trabalhadores tenham as melhores condições de trabalho possíveis.”

Para Max Bezerra, Diretor de Bancos Privados, “no nosso entendimento, o banco continua expondo o ranking dos bancários em reuniões diversas, seja presencial ou virtual, onde os primeiros colocados são divulgados para a rede, via correio eletrônico, até com exposição em redes sociais, Isso gera disputa entre regionais e as consequências desta política é o conflito interno entre agências e trabalhadores.”

No fim da reunião, as mulheres presentes receberam flores pelo Dia Internacional da Mulher, que será celebrado dia 8 de março. E, também, a garantia que terão sempre voz no meio sindical.

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre COE e Itaú que debateu programas de remuneração

Na última quarta-feira, 28 de fevereiro. A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, em São Paulo, para debater remuneração.

Pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), participou da reunião José Renato Riscado, representante da entidade na COE do Itaú.

“Devemos avaliar as alterações com a base e sugerir mudanças nas quais considerem que possam ser melhoradas.”, avaliou José Renato.

No encontro, o banco apresentou modificações nos programas de remuneração. O Programa Decola, por exemplo, que é pago trimestralmente, passa a abranger apenas uma parte dos funcionários, incluindo agentes de negócio caixa e líderes de tesouraria.

O Programa GERA foi outro tema abordado, com duas modalidades diferentes. O GERA Trimestral, destinado a gerentes de atendimento, gerentes de relacionamento e gerentes gerais de agência, teve mudanças significativas, passando de avaliação e pagamentos mensais para trimestrais.

Por sua vez, o GERA Semestral conta com oito índices para avaliação, sendo pago na mesma data da Participação nos Lucros e Resultado (PLR), sempre optando pelo que for maior entre os dois.

Jair Alves, coordenador da COE Itaú, ressaltou que “o movimento sindical tem pontuado ao banco que os grandes problemas são as metas, que muitas vezes são inatingíveis e que o objetivo deve ser sempre a busca por melhorar cada vez mais a remuneração dos funcionários”. Outro problema, destacado pelo dirigente no encontro, foi a modificação das metas durante o período de vigência. “As metas combinadas com os funcionários não podem ter mudanças. Para que isso ocorra, há necessidade de negociação com o movimento sindical”, completou.

O banco Itaú se comprometeu a enviar a apresentação completa dos programas para todos os sindicatos. Já está agendada uma reunião para o próximo dia 2 de abril para o movimento sindical apresentar uma contraproposta, com a anuência de suas bases.

“Na retomada da mesa, nós vamos apresentar propostas e apontar as dificuldades que os bancários e bancárias estão enfrentando. No modelo trimestral, por exemplo, os trabalhadores passam a receber pela média dos três meses, que tem que ser 1000 pontos, mesmo que em um mês não tenha alcançado esse patamar – diferente do mensal que, quando não se conseguia atingir os 1000 pontos, não recebiam nada”, observou o coordenador da COE Itaú.

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Fetraf RJ/ES participa de seminário em SP que discutiu futuro da Fundação Itaú-Unibanco

Nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, trabalhadoras e trabalhadores associados à Fundação Itaú-Unibanco se reuniram em um seminário organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, para discutir formas de garantir e aumentar a participação dos associadas e associados na gestão da entidade de previdência complementar.

José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na COE do Itaú, participou da reunião.

“O debate neste encontro é muito importante, porque, entre os bancos privados com fundos de pensão de funcionários, o Itaú é o que possui a maior quantidade de recursos.”, destacou José Renato.

No seminário, houve uma apresentação do diretor de Normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Alcinei Cardoso Rodrigues, sobre a agenda regulatória da Previc e a Resolução CNPC nº 59.

A Agenda Regulatória do biênio 2024-2025 dispõe sobre “medidas a serem adotadas para a promoção de boas práticas regulatórias no âmbito do Poder Executivo Federal”. Apesar de não ser órgão regulador, a Previc tem a competência de emitir normativos para dar efetividade ao cumprimento das Resoluções do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na agenda, constam os principais documentos, cuja participação da autarquia será necessária na formulação de norma superior. O objetivo é tornar transparente o planejamento normativo para garantir segurança e previsibilidade aos fundos de pensão, participantes e assistidos.

Neste ano, o destaque do documento ficou por conta de temas como o Plano de Gestão Administrativa (PGA); Regime sancionador; Diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC); Alteração da planificação contábil; Apuração do resultado e parâmetros técnico-atuariais, com foco na destinação de superávit e equacionamento de déficit; Avaliação e registro de títulos e valores mobiliários; entre outros.

Para Alcinei, o importante da Agenda Regulatória é dar transparência e clareza às entidades supervisionadas sobre a atuação da Previc no campo normativo, no horizonte dos próximos dois anos. “Isso possibilita que as entidades se preparem e até produzam subsídios para a melhoria contínua do mundo normativo da previdência complementar”, disse.

O diretor da Previc lembrou que, no ano passado, a autarquia deu um grande passo ao publicar a Resolução Previc 23/2023 que, entre outros ganhos, ajudou no processo de consolidação e simplificação normativa do setor previdenciário fechado. “Agora, temos que operacionalizar esses direcionamentos com a edição de portarias que permitam sua aplicação prática”, explicou.

Retirada de patrocínio

A Resolução CNPC nº 59/2023, sobre retirada de patrocínio, foi publicada no dia 15 de dezembro de 2023, no Diário Oficial da União. A retirada de patrocínio acontece quando uma empresa deixa de aportar dinheiro no plano de previdência complementar de seus funcionários. Esse movimento quase “quintuplicou” desde 2019.

Alcinei explicou que a resolução cria um novo plano para preservar os direitos dos beneficiários. “Agora, se a empresa quiser sair da entidade e retirar o plano (patrocínio), o direito das pessoas vai estar no Plano Instituído de Preservação da Proteção Previdenciária. Quer dizer, a empresa sai, mas o plano continua, o que vai assegurar o direito adquirido”.

Ele acrescentou que também foi criado o Fundo Previdencial de Proteção da Longevidade, fruto de superávit e de fundo administrativo. “E esse plano poderá ficar dentro da entidade ou ir para outra. Aí, será opção do participante-aposentado permanecer ou sair”, disse. “O debate sobre retirada de patrocínio não acaba nesta resolução. Os trabalhadores e o movimento sindical precisam estar constantemente atentos”, concluiu o diretor da Previc.

*com informações da Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo faz protesto em agência que encerrará atividades

Nesta última quarta-feira, 21 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), fez um protesto contra o fechamento da agência 7459 (Conselheiro Paulino) do Banco Itaú, que teve suas atividades encerradas neste dia.

Com o fechamento da agência, o banco deixará de atender uma população em torno de 60 mil pessoas. Dentre elas, funcionários e funcionárias de fábricas, comércios, além de idosos do INSS, entre outros.

O protesto contou com um carro de som.

LUCROS

O Lucro Líquido Recorrente Gerencial do Itaú em 2023 alcançou R$ 35,618 bilhões, representando um aumento de 15,7% em relação ao ano anterior.

Entretanto, por trás desses números, há uma realidade preocupante para os funcionários, o fechamento de 3.292 postos de trabalho em doze meses, 1.342 postos fechados apenas nos últimos três meses do período.

Ao final de 2023, o Itaú Unibanco contava com 85.855 empregados no país.

Fonte: SEEB Nova Friburgo e Região (RJ)

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COE Santander aguarda atendimento às reivindicações sobre a reestruturação das agências

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reúne com a direção do banco, na quinta-feira (22), para cobrar o retorno das reivindicações quanto ao processo de reestruturação na rede nacional de agências, batizado de Multicanalidade pelo Santander.

Na última reunião, realizada no dia 6 de fevereiro, o movimento sindical cobrou explicações sobre o processo, anunciado em comunicado no dia 22 de janeiro, sem qualquer negociação prévia.

Entre os principais pontos estão a definição do local de trabalho com acesso aos dirigentes sindicais, conforme estabelecido na ACT Santander; chip com dados de internet; mochila para os bancários levarem os notebooks e acesso ao Uber Corporativo aos gerentes dos segmentos Van Gogh e Empresas 1, principais afetados pelas mudanças.

“Nós aguardamos que o banco traga solução aos problemas enfrentados por esses bancários, hoje atuando fora do local físico da agência”, afirmou Wanessa Queiroz, coordenadora da COE Santander. “Também esperamos uma solução para os especialistas de negócios e serviços, que estarão atendendo na rede de agências tanto o segmento pessoa física quanto jurídica, e precisam de treinamento para isso, além da contratação de mais profissionais para evitar sobrecarga”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES esclarece pagamento da segunda parcela da PLR do Bradesco

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente da entidade, Nilton Damião Esperança, vem a público esclarecer sobre o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do Banco Bradesco, realizado nesta segunda-feira, 19 de fevereiro.

A Federação recebeu diversos questionamentos em relação ao valor depositado, que foi menor que o do ano passado (2023), com a alegação de que não foi pago o teto estipulado.

Com base em três holerites de cargos diferentes – agente de negócios/caixa, gerente assistente e gerente administrativo -, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calculou que a PLR creditada foi a regra básica mais o fator majorador de 8,8%.

Como durante muito tempo o Bradesco estava pagando a PLR cheia para a maioria do quadro de funcionários, muitos bancários esqueceram como se faz o cálculo da PLR.

REGRA BÁSICA

Pela regra básica, o bancário recebe 90% do seu salário, mais um valor fixo de R$3.194,80, com teto individual de R$17.138,56. O valor total da regra básica tem como teto máximo 12% e mínimo 5% do lucro líquido. Se o valor total da regra básica for inferior a 5% do lucro líquido do banco, o valor individual deverá ser majorado até alcançar o limite de 2,2 salários do empregado ou 5% do lucro, o que ocorrer primeiro.

Como em 2023 o lucro do Bradesco foi 21,2% menor que o resultado de 2022, a PLR distribuída também foi menor. A parcela da PLR adicional que, se cheia, chegaria a R$6.634,44, foi de R$4.878,44, somadas as parcelas de setembro de 2023 e fevereiro de 2024.

LUCRO DO BANCO

O banco alega que o resultado abaixo do esperado nos últimos anos foi um fator determinante.

No ano, o lucro líquido recorrente foi de R$ 16,3 bilhões em 2023, 21,2% menor que em 2022.

A Federação entende que, mesmo com um valor mais baixo que ao do ano passado, o banco não teve prejuízos. Pelo contrário, o valor ainda é alto o suficiente para atender a demanda de seus funcionários.

REESTRUTURAÇÃO

A reestruturação que o banco fez e ainda faz, aumentou o número das demissões, aumentou o número de rescisões e processos trabalhistas contra o banco.

A Fetraf RJ/ES considera está reestruturação desumana, já que uma quantidade enorme de funcionários foram demitidos e a quantidade de remanescentes estão sobrecarregados e tendo que cumprir metas.

PDD

A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), que é a despesa feita pelos bancos para cobrir possíveis calotes, também foi uma das razões, segundo o banco, impulsionado, principalmente, pelo Grupo Americanas, que anunciou um processo de recuperação judicial.

PALAVRA DO PRESIDENTE

“Assinamos um acordo por dois anos mas, neste ano, teremos uma Campanha Nacional bem difícil. Precisaremos do apoio e participação de bancárias e bancários, tanto nas assembleias, quanto nas manifestações, e até em paralisações, caso elas ocorram. Nós iremos cobrar, não só o Bradesco, mas todos os bancos, mais responsabilidade social.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

“Não há erro em relação ao pagamento. Nossa cobrança é pela opção do banco em depositar e calcular o valor do jeito que foi. Quando, na verdade, poderia muito bem ter pago uma PLR melhor, mais robusta, pois existe essa condição da parte deles, já que os funcionários também foram os responsáveis por este lucro exorbitante.”, completou Nilton.

 

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre Santander e Comissão dos Trabalhadores que cobrou mudanças na reestruturação

Nesta última terça-feira, 6 de fevereiro, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco para cobrar explicações quanto ao processo de reestruturação na rede nacional de agências, batizado de Multicanalidade.

Cacau Merçon, Secretário Geral e representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Santander, participou da reunião, que ocorreu no formato híbrido.

“Não podemos aceitar o que o Santander vem fazendo com os trabalhadores. Nós, do movimento sindical, fiscalizaremos essa dita reestruturação que está impactando de forma negativa a vida de bancárias e bancários, principalmente, em relação às condições de trabalho e à saúde.”, declarou Cacau.

ENTENDA

O Santander publicou um comunicado no dia 22 de janeiro para informar que os gerentes Van Gogh e os gerentes de empresa, não frequentarão mais as agências. Os gerentes Empresas passarão a maior parte do tempo visitando seus clientes e os Van Gogh farão visitas e atendimentos pela plataforma digital. Houve também uma mudança na carteira de clientes. A divisão foi feita baseada num diâmetro de cinco quilômetros da residência de cada um.

A justificativa do banco é que o cenário do sistema financeiro está sendo reconfigurado, devido a mudança do perfil dos clientes e dos meios de pagamento. O objetivo do Santander é ser, nos próximos 10 anos, o banco de preferência dos seus clientes, considerando que hoje no mercado grande parte dos brasileiros usam mais de um banco.

O cliente que optar pelo atendimento presencial será recebido nas agências pelo Gerente de Negócios e Serviços (GNS) ou pelo Líder da agência.

A COE cobrou respeito às cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “É um desrespeito do Santander com os trabalhadores e o movimento sindical, por não   priorizar as negociações e a comunicação também com os clientes. Haja vista que a reestruturação já está acontecendo. São muitas mudanças e de alto impacto para as condições de trabalho e para a saúde dos trabalhadores”, afirmou a coordenadora Wanessa Queiroz.

A Comissão apresentou diversos pontos de preocupação com as mudanças de alto impacto para os trabalhadores. A primeira é a falta de treinamento para os GNS. “É o primeiro cargo ingressante do banco, não teve nenhum treinamento para atender pessoas física e jurídica e, sem dúvidas eles ficarão sobrecarregados”.

O Santander garantiu que irá contratar 600 bancários para o cargo de GNS em todo o Brasil para atender as demandas na rede de agências e irá oferecer cursos e treinamentos para os novos e os que já estão no atendimento aos segmentos Van Gogh e Empresas.

Quanto aos gerentes Van Gogh e Empresas, o movimento sindical questionou as condições de segurança dos trabalhadores. “Eles andarão a todo momento perto das suas casas. Todo mundo saberá quem eles são e qual o cargo que ocupam. Além disso, eles precisam de condições para fazer o trabalho, como um chip ou celular exclusivo do banco, uma mochila para carregar todo o equipamento necessário e convênio no Uber Corporativo para a realização das visitas aos clientes”, alertou Wanessa. “O objetivo é fazer adequação da rede, melhorar a plataforma digital, mas não houve nenhum investimento para melhorar o espaço de trabalho dos funcionários”, completou.

Outro ponto de incômodo com a mudança é que a agência vai passar a ser classificada pelo faturamento total. “O medidor de qualidade de monitoramento do atendimento e do pós-venda não será mais individualizado, será coletivo”, disse a coordenadora.

Uma nova reunião foi agendada para o dia 22 de fevereiro, quando o banco se comprometeu a responder a todas as reivindicações. No entanto, já sinalizou a disposição de fornecer um chip ou um aparelho celular, uma mochila de transporte adequada, um plano de Uber Corporativo e criar alguns pontos de encontro em diversas localidades, nomeados de hub, para que os gerentes possam trabalhar de lá.

*com informações da Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense protesta contra reestruturação e fechamento de agência no Santander

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), esteve nesta terça-feira, 6 de fevereiro, na agência 1391 (Presidente Kennedy) do Banco Santander, em Duque de Caxias, para protestar contra a reestruturação que o banco está realizando em sua rede de agências e reivindicar a anistia das horas geradas durante a pandemia de Covid-19 pelos trabalhadores do Santander no Brasil.

Além disso, o ato serviu para demonstrar a insatisfação contra o fechamento da agência em questão, que encerrará suas atividades no dia 19 de fevereiro, segundo informativo afixado no local, transferindo suas atividades para a Avenida Gov. Leonel de Moura Brizola, 1686, também em Duque de Caxias.

“É uma incoerência da instituição bancária que diz que é um banco de varejo mas, na verdade, está fechando agências e, consequentemente, encerrando atendimento. Quem sai prejudicado são os mais pobres, que não tem fácil acesso à internet e demais dispositivos.”, comentou Gentil Ramos, Diretor do Sindicato e funcionário do Santander.

Na internet, ocorreu um tuitaço, em que participaram Sindicatos e entidades sindicais de todo o país, que ficou entre os assuntos mais comentados na plataforma X, o antigo Twitter.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Fetraf RJ/ES prestigia almoço e grito de carnaval da APCEF/RJ

Nesta quarta-feira, 31 de janeiro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente Nilton Damião Esperança, esteve presente ao almoço e grito de carnaval promovidos pela Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF/RJ), em comemoração ao Dia do Aposentado.

O evento ocorreu na sede campestre, localizada no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.

“Nossa Federação fez questão de prestigiar este evento importante para a categoria bancária. Ainda mais quando se trata de uma homenagem aos aposentados e aposentadas, que tanto fizeram e lutaram para que a Caixa seja o que é hoje em dia. Agradeço o convite, em especial ao Presidente, Paulo Matileti, e ao Franklin Trindade, Diretor Sociocultural. E quero dizer que sempre estaremos à disposição desta entidade e dos aposentados.”, declarou Nilton Damião.

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Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo faz protesto contra fechamento de agência

Nesta quinta-feira, 25 de janeiro, o Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), protestou contra o fechamento da agência 7459 (Conselheiro Paulino) do Banco Itaú.

O protesto contou com um carro de som, colagem de informativos e muito diálogo com clientes e usuários, onde colheram assinaturas em um abaixo-assinado.

Confira algumas ações já tomadas:

– Obtenção junto à Prefeitura, o envio de um ofício questionando o fechamento da agência e a complexidade do remanejamento dos clientes para a agência de Olaria (do outro lado da cidade, cerca de 08 km), entregue na agência 0222 no dia 16/01;

– Carro de som, percorrendo o distrito de Conselheiro Paulino, informando o fechamento da agência e transferindo os clientes para a agência de Olaria (que até agora o banco não deu nenhuma informação oficial sobre o fechamento da agência);

– Entrevista concedida à TV Cidade, no dia 18/01;

– Visita à agência de Conselheiro Paulino com panfletagens, colação, carro de som e esclarecendo aos clientes, usuários e a população sobre o fechamento da agência.

Fonte: SEEB Nova Friburgo e Região (RJ)