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Fetraf RJ/ES participa de reunião onde a COE cobra explicações do Itaú sobre fechamento de agências e punições

Também nesta última quarta-feira, 24 de abril, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, em São Paulo, para debater emprego, fechamento de agências, realocação e distribuição de funcionários e punições referentes à falta de certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), esteve presente José Renato Riscado, representante da entidade na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

“Após apresentação do balanço dos números de emprego e fechamento de agências, reafirmamos a importância de mantermos agências físicas para atendimento presencial de clientes, usuários, bem como beneficiários do INSS. Estas agências ajudam a movimentar a economia da localidade e cidades próximas, além de proporcionar renda ao próprio funcionário e seus dependentes, onde a maioria das vezes é a única renda familiar.”, comentou José Renato.

O banco apresentou o levantamento do primeiro trimestre de 2024, quando 2.655 trabalhadores foram contratados e 1.861 demitidos. O movimento sindical aponta que as demissões são gerais, mas as contratações estão muito concentradas na área de Tecnologia da Informação (TI). Entre os desligados não estão contabilizados os trabalhadores que pediram demissão.

“A terceirização é outro problema. O banco está passando por um processo que precisa parar. É muito prejudicial aos trabalhadores, pois eles são demitidos e recontratados por outras empresas com salários e benefícios inferiores”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fechamento de agências

O Itaú informou também os números de fechamento de agências. De janeiro a maio de 2024, 127 agências serão encerradas. Dessas, 90 já foram fechadas e 37 estão em processo. Dos trabalhadores contidos neste universo (1.775), 93% foram realocados, 1% pediu demissão e 6% foram demitidos. “É inadmissível termos um número tão alarmante em tão pouco tempo”, indignou-se Jair, ao relatar que questionou os critérios de escolha das agências fechadas. “Eles explicaram que todas as agências pagam suas próprias despesas, e a partir daí é feita a avaliação”, revelou.

Para ele, é preciso ser revisto este método, pois é prejudicial à sociedade e aos trabalhadores. “Uma agência num município do Rio de Janeiro, na divisa com Espírito Santo, por exemplo, está sendo fechada e a população vai ter que percorrer quase 100 quilômetros para ter um serviço bancário. Os funcionários realocados também terão um aumento absurdo no tempo de deslocamento”, completou.

Anbima

O movimento sindical cobrou a revisão das penalidades que estão sendo impostas para os trabalhadores que não conseguiram os certificados necessários. “Apenas cerca de 5% dos funcionários do Itaú não têm a certificação, o que é baixo. Por isso, o banco poderia ajudar mais neste processo”, orientou. “O banco cobra que todos tenham certificado, mas têm muitos funcionários que já os tem e não possuem a carteira comercial”, finalizou. O tema será aprofundado nos próximos encontros.

GERA

O movimento sindical se comprometeu a apresentar uma proposta de mudanças para o banco no programa de remuneração GERA na próxima reunião, marcada para 5 de junho.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de reunião do GT de Saúde do Itaú em São Paulo

Na manhã desta quarta-feira, 24 de abril, representantes dos trabalhadores se reuniram com os representantes do Banco Itaú, para discutir a elaboração de uma cartilha que ofereça orientações aos trabalhadores que precisam se afastar por motivos de doença ou acidente de trabalho.

José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, participou da reunião, que ocorreu em São Paulo.

A proposta, que também está em análise da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), visa auxiliar os trabalhadores que se sentem desorientados durante o período de afastamento em relação ao banco e ao INSS.

“Após apresentação e debate do esboço da Cartilha de Saúde por ambas as partes, definiu-se por pequenos ajustes antes do lançamento, sempre pensando na melhor forma de entendimento por parte das bancárias e dos bancários. O programa de retorno ao trabalho (Recomece), também foi atualizado e sugerida uma atenção especial para as pessoas que retornam por problemas psíquicos, que é onde se percebem os maiores questionamentos.”, declarou José Renato.

Durante a reunião, o banco acolheu as reivindicações dos trabalhadores e apresentou um projeto elaborado a partir das discussões do Grupo de Trabalho (GT). Além disso, foi apresentado um novo projeto destinado às mulheres que retornam da licença maternidade, o qual propõe uma jornada e metas reduzidas durante os primeiros 30 dias. Também foi discutido um novo programa denominado Recomece.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a importância não só da criação da cartilha de orientações, mas também da necessidade de corrigir problemas encontrados no cadastro de atestados, como os relacionados à desconexão do IU Conecta durante o afastamento, e aprimorar o acompanhamento dos funcionários que retornam de afastamentos causados por assédio.

“A prevenção é crucial, mas diante da diversidade de fatores que levam ao adoecimento e ao afastamento, a construção de instrumentos de orientação e esclarecimento nos contracheques se torna urgente”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde do Itaú.

Uma nova reunião está agendada de forma virtual, com a proposta de finalizar a cartilha até o dia 05 de junho.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa do 4º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT em SP

Nos dias 23 e 24 de abril, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza seu 4º Seminário Jurídico Nacional, em São Paulo, com a presença de representantes de sindicatos de 11 federações.

O objetivo do seminário é aprofundar a discussão sobre questões de interesse das categorias bancária e financiária.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está representada por Nilton Damião Esperança (Presidente), Joanderson Gomes (Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas), Roberto Domingos (Coordenador de Administração e Finanças do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense) e José Renato (representante na Comissão de Organização dos Empregados do Itaú).

Nilton Damião destacou a importância do seminário e das discussões sobre a pandemia, “Isso mostra a importância de termos discutido e termos implementado, nos bancos, o Teletrabalho e falado sobe a reforma trabalhista. Temos que voltar a discutir o modelo atual do Teletrabalho, que ainda existe, e prestar atenção desse impacto na categoria bancária.”

O evento, realizado de forma presencial, no auditório da sede da Contraf-CUT, em São Paulo, conta com 98 dirigentes sindicais e assessores da área jurídica dos sindicatos filiados, ou que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários.

“Muito importante esse seminário. E temos que levar para mesa de negociação a cobrança aos bancos. Falam muito em segurança jurídica mas, no entanto, tomam atitudes totalmente discutíveis como, por exemplo, o fechamento de agências sem uma prévia negociação com o movimento sindical, já que possuímos uma convenção coletiva. Demitem dirigentes sindicais, transferem de base, colocam funcionários para trabalharem nas ruas, retiram portas de segurança e vigilantes, ou seja, tomam várias atitudes unilaterais, sem consulta. Temos que ser firmes na mesa de negociação.”, finalizou Nilton Damião.

CADERNO SOBRE TELETRABALHO

A Contraf-CUT também lançou, durante o 4º Seminário Jurídico Nacional, o caderno “Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária”.

A publicação reúne todas as informações a respeito do trabalho à distância, como direitos conquistados pelos bancários na Campanha Nacional de 2022, cuidados com a saúde, convivência entre as pessoas na residência, controle de jornada e respeito à desconexão, entre tantas outras.

O processo que levou até a construção da cartilha começou a partir de duas amplas pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido do movimento sindical bancário.

Acesse aqui o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária.

*com informações da Contraf-CUT

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26ª Conferência Interestadual da Fetraf RJES ocorre 18 de maio em Guarapari

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, realizará a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras as do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo no dia 18 de maio, no SESC Guarapari, no Espírito Santo.

O evento, que será presencial, irá ocorrer das 10 horas às 17 horas, e podem participar: os bancários e bancárias da ativa; e os aposentados e aposentadas de bancos públicos e privados dos municípios que compõem as bases dos Sindicatos filiados à Federação, com direito a voz e voto.

CONVIDADOS

O evento contará com a participação de Cátia Uehara (Economista e Técnica do DIEESE-SP),Fabiana Proscholdt (Conselho de Administração da Caixa), Dr. Thiago Drumond Moraes (Professor da UFES) e Dra. Roberta Belisário Alves (Professora da UFES).

PARTICIPE!

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SEEB Macaé promove encontro com bancários da Caixa

Nos dias 15 e 16 de abril, o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), promoveu encontro de bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal, nas agências do banco nos municípios de Quissamã e Macaé.

Lizandre Souza Borges, Diretora de Saúde do Trabalhador da Fetraf RJ/ES e que integra a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa; Cláudio Merçon – Cacau –, Secretário Geral e representante da Fetraf RJ/ES na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander; e Danilo Funke Leme, Diretor de Bancos Federais e representante da Fetraf RJ/ES na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), estiveram presentes, juntamente com os diretores do Sindicato.

Segundo o Presidente do SEEB Macaé, Paulo Alves Junior, “os encontros serviram para aumentar a proximidade do movimento sindical com a base.”

Na oportunidade, Lizandre Borges pôde escutar e conversar com todas e todos os funcionários, e atualizou sobre as últimas negociações que estão acontecendo junto a direção do banco.

O Saúde Caixa, assunto sensível nos dias atuais. centralizou grande parte do encontro.

Lizandre também trouxe novidades com relação a futura criação de Gipes, sobre o retorno dos escritórios de credenciamento e descredenciamento de médicos e clínicas médicas, o que trará um grande avanço para a resolução das questões ligadas a gestão da saúde do trabalhador e de pessoas.

Paulo Alves Junior informou que a Unimed enviou a proposta para o Saúde Caixa, desde o dia 27 de março.

“Ainda estamos aguardando o retorno do plano, que ficou de analisar as composições. As negociações estão em andamento e, havendo novas informações, iremos divulgar em nossas mídias digitais ou pela lista de transmissão do WhatsApp.” E completou: “Neste ano, onde buscaremos a renovação de nosso acordo coletivo, é de suma importância que o trabalhador entenda a figura do Sindicato como instrumento de luta para a garantia dos direitos trabalhistas.

Paulo também reforçou a importância do crescimento da base de associados ao Sindicato. “Somente com um Sindicato forte teremos condições de mantermos o enfrentamento com os bancos, em defesa da renovação de nosso acordo coletivo e garantia de ampliação de nossos direitos.”

Lizandre Borges também comentou sobre a importância do encontro. “Foi importante a nossa presença na base Macaé, para atualizar os bancários da Caixa sobre as negociações permanentes com a Caixa e, também, para ouvir suas reivindicações, uma vez que este ano nós teremos renovação do nosso acordo específico. Eu convido a todas e todos a acompanhar as notícias nos sites do Sindicato, da Fetraf RJ/ES e da Contraf-CUT”, finalizou.

*com informações do SEEB Macaé

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Presidente da Fetraf RJ/ES participa de mesa com Fenaban para apresentar resultados da pesquisa de saúde

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou nesta quinta-feira, 11 de abril, de uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários, juntamente com o Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para apresentar os resultados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB).

Entre muitos dados impactantes, os que mais chamam atenção é que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Deles, quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. O principal motivo declarado para buscar tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estão em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% estão utilizando medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos.

“Esse estudo mostra a importância de estarmos atentos ao modelo de gestão dos bancos, principalmente, em relação aos assuntos relacionados a saúde mental dos trabalhadores. É necessário que se implemente medidas que assegurem um ambiente de trabalho seguro e saudável para bancárias e bancários.”, comentou Nilton Damião.

Segundo a pesquisa, o atual modelo não apenas dita as condições laborais, mas também é identificado como uma fonte substancial de psicopatologias, que potencialmente distorcem a subjetividade e os laços sociais dos funcionários, o que resulta em sintomas de adoecimento e agravos à saúde mental.

Cultura do produtivismo adoece

A coordenadora da pesquisa, doutora Ana Magnólia Mendes, explicou que as análises indicam a presença intensa de discursos e práticas de controle, caracterizadas pelo foco nas metas, o controle exacerbado, a despersonalização dos trabalhadores, a presença de uma hierarquia rígida e o uso de ameaças como ferramentas de gestão intensifica, por sua vez, a competitividade e o produtivismo nas relações de trabalho e a presença de vivências de violência no trabalho e de sobrecarga. “Também a presença intensa de relações competitivas, marcadas pela exclusão dos funcionários na tomada de decisão da organização, pelo cerceamento da autonomia no trabalho, pela distribuição injusta, pela indefinição de tarefas e pela presença de disputas profissionais no local de trabalho estimuladas pela chefia, intensificam a violência no trabalho”, completou Ana Magnólia.

De acordo com a doutora, a presença intensa de relações produtivistas, por sua vez, intensifica a sobrecarga no trabalho. “Essas relações produtivistas, conforme descrito pela amostra, são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo”, afirmou.

“Essas relações produzem as patologias da violência e da sobrecarga, caracterizadas pela presença intensa de vivências de cansaço, desgaste, sobrecarga, frustração, desmotivação, falta de liberdade de expressão e de opções no trabalho, indiferença entre colegas e desconfiança entre chefia e subordinados, as quais aumentam a presença de sintomas de adoecimento marcados por características de transtornos ansiosos”, completou Ana Magnólia Mendes.

O estudo, que contou com a participação de 5.803 bancários em todo o Brasil, revelou a presença intensa de fatores de risco do trabalho bancário, bem como uma alta ocorrência de sintomas de adoecimento entre os trabalhadores. Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, os resultados trouxeram à tona preocupações significativas sobre os impactos do modelo de gestão adotado pelos bancos na saúde mental dos trabalhadores. “Diante desse cenário, torna-se imperativo agir de forma imediata sobre os fatores críticos, buscando modificá-los, e melhorar as condições laborais”, avaliou Salles.

Repostas às reivindicações

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram o encontro para cobrar algumas respostas das reivindicações apresentadas à Fenaban no último encontro, como a modernização da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de prevenção de conflitos, e o fluxo de acolhimento aos trabalhadores adoecidos.

Os bancos pediram um prazo maior para os retornos. “Na última reunião eles haviam se comprometido a nos retornar e, agora, pediram um prazo maior. Isso frustrou nossa expectativa, mas daremos mais um voto de confiança”, lamentou Mauro. “Os dados apresentados hoje reforçam a importância das reivindicações apresentadas aos bancos em reação às metas abusivas, assédio moral e a necessidade de um acolhimento humanizado aos trabalhadores adoecidos”, finalizou Mauro.

A próxima reunião deve ser marcada ainda em abril.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES se reúne com Comando Nacional dos Bancários em SP

Nesta quarta-feira, 10 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente da entidade, Nilton Damião Esperança, e do Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), Carlos Pereira de Araújo (Carlão), se reuniu com o Comando Nacional dos Bancários, na Sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

A reunião teve como objetivo organizar a Conferência Nacional dos Bancários, colocando as demandas e pautas mais necessárias para a categoria.

Também foi aprovado a Consulta Nacional dos Bancários, que será enviada, posteriormente, para as Federações e Sindicatos.

Nilton Damião, em sua fala, elogiou a apresentação de Adriana Marcolino, do Dieese, analisando a conjuntura atual, onde dissertou sobre os avanços tecnológicos e o quanto isso impacta na categoria bancária. Nilton destacou o adoecimento da categoria. “Temos que levar para mesa, a discussão sobre as melhorias das condições de trabalho, dos trabalhadores bancários, o problema de fechamento de agências, demissões e cobranças absurdas de metas”. Também destacou a importância de se manter o acordo por 2 anos, e que “é preciso uma atenção especial nos preços dos alimentos, e como os bancos cobram os sindicatos e federações em relação a processos, manifestações e paralisações. Ameaçam retirar a mesa de negociação, mas tomam várias atitudes unilaterais, alertando que temos que cobrar as mesmas demandas.”, concluiu.

Já Carlão, falou dos desafios da Campanha Nacional dos Bancários. “É necessário pressionar os bancos para alterar as condições de trabalho, exigindo o fim das metas e do assédio moral. Além disso, queremos uma PLR melhor, reposição das perdas e aumento real, defesa do emprego, defesa dos bancos públicos, defesa da democracia, construção de um movimento de massas contra a carestia dos alimentos e construir um 1 de maio de massa.”, declarou.

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Fetraf RJ/ES participa de curso promovido pela CUT-Rio

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do Curso “CEPS – Concepção, Estrutura e Práticas Sindicais”, realizado pela Secretaria de Formação Sindical da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-Rio).

Elizabeth Paradela e João Marcelo, pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense; e Fernanda Athayde, Demetruis Bahia e Arthur Hindorf, pelo Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região; estão representando a entidade no 1° Módulo do curso, que ocorre do dia 9 a 11 de abril.

O CURSO

Dividido em três módulos ou nove aulas, todas em ambiente virtual, o curso tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a história da classe trabalhadora brasileira e de suas organizações, considerando os diversos contextos na perspectiva das lutas por direitos.

Os participantes também poderão compreender o processo de construção da organização sindical da CUT e seu contraponto ao corporativismo, além de refletir sobre os desafios políticos e organizativos do movimento sindical Cutista na atualidade.

O Curso CEPS faz parte do Plano de Trabalho 2024 da CUT-Rio, aprovado em reunião do Coletivo Estadual de Formação.

CALENDÁRIO DO CURSO

• 1° Módulo: 09 a 11 de abril
• 2º Módulo: 21 a 23 de maio
• 3º Módulo: 18 a 20 de junho

OBJETIVOS

(1) refletir sobre a história da classe trabalhadora brasileira e de suas organizações nos diferentes contextos na perspectiva das lutas cotidianas por direitos;
(2) compreender o processo de construção da organização sindical da CUT e seu contraponto ao corporativismo; e
(3) refletir sobre os desafios políticos e organizativos do movimento sindical CUTista na atualidade.

EMENTA DO CURSO

1° Módulo – Mercado de trabalho hoje, representatividade da CUT e a formação da classe trabalhadora. Breve história do mov. sindical: do sindicalismo livre à estrutura sindical corporativa – entre a conciliação e o conflito de classes.

2º Módulo – Os diferentes contextos políticos e a ação sindical no período da breve redemocratização em 1945 ao golpe de 1964, a ditadura militar e o renascimento do sindicalismo combativo.

3º Módulo – O movimento de fundação da CUT, o desafio de superação do corporativismo e a sua atualidade. A luta pela valorização do salário-mínimo, da negociação coletiva e da contratação coletiva do trabalho, além da atualização organização sindical CUTista no contexto das transformações em curso no mercado de trabalho e na composição da classe trabalhadora.

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Participe da consulta sobre o Gera (Itaú)

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES). através da Secretaria de Bancos Privados e da Comissão de Organização dos Funcionários (COE) do Banco Itaú-Unibanco, lançou uma pesquisa que irá consultar trabalhadoras e trabalhadores do banco, das bases dos Sindicatos dos Bancários de Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, sobre o programa de remuneração variável, o GERA.

O prazo para responder a consulta é dia 17 de abril, quarta-feira.

Para participar, basta acessar o link: https://fetrafrjes.org.br/itau-alteracoes-gera-trimestral-semestral-decola/

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!

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Sindicatos protestam contra postura do Santander

Sindicatos de base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, realizaram atos nesta segunda-feira, 8 de abril, para protestar contra a postura e a negativa do Banco Santander em ouvir as representações sindicais e debater as pautas de interesse dos trabalhadores.

Os protestos destacaram a insatisfação dos funcionários com a gestão do banco e busca chamar a atenção para as questões como: a negativa da presidenta mundial do banco, Ana Botín, em receber representantes dos trabalhadores durante sua visita ao país, com vistas a debater as mudanças implementadas pela gestão da empresa na Multicanalidade e reestruturação em áreas do banco, questões relacionadas à retirada de patrocínio do Banesprev e à transferência de gerência do SantanderPrevi.

As mobilizações incluíram atividades de rua e ações nas mídias sociais, difundidas através da hashtag #EscutaSantander.