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Demanda do movimento sindical, BNDES realizará concurso com inscrição a partir de 26 de julho

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebe a partir desta sexta-feira (26), às 10h, inscrições para o concurso 2024. O edital foi divulgado na segunda-feira (22). As inscrições podem ser feitas até 19 de agosto, às 23h59, no site da Fundação Cesgranrio.

Após 12 anos sem concursos, o banco público fará provas em 13 de outubro para o preenchimento de cargos de nível superior, com a oferta inicial de 150 vagas e outras 750 para formação de cadastro de reserva.

“Mais contratações: essa é uma demanda de muitos anos do movimento sindical bancário”, ressalta o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinicius Assumpção. “Esses novos cargos devem representar um importante desafogo para o funcionalismo já tão sobrecarregado.”

O dirigente espera que o novo concurso seja um indicativo de mudança de postura na direção do banco, no sentido de valorização dos trabalhadores. Vinicius lembra que durante todo o governo anterior os empregados do BNDES sofreram, inclusive com ataques aos seus direitos. “Mas mantivemos uma resistência firme, organizada, e conseguimos garantir todos os direitos aos funcionários, mesmo naquele período sombrio”, lembra.

Desenvolvimento e diversidade

Pela primeira vez, um concurso do BNDES será realizado em todas as capitais do país e com cotas de 30% para pessoas negras. Além da elevação da cota para pessoas com deficiência de 5% para 15%. Atualmente, a instituição conta com um percentual aproximado de 14,6% de pessoas negras entre seus cerca de 2,4 mil empregados: 12,9% de pardos e 1,7% de pretos. Na sociedade brasileira, 56,1% são negros e negras (47% de pardos e 9,1% de pretos), conforme dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad Contínua).

Nas redes sociais, a diretora de Recursos Humanos do banco, Helena Tenório destacou a importância do concurso. “Marca a retomada do BNDES como promotor do desenvolvimento do nosso país”, avalia.

Cargos e salário

O processo seletivo oferece o cargo de analista com ênfases em administração, análise de sistemas/cibersegurança, análise de sistemas/desenvolvimento, análise de sistemas/suporte, arquitetura/urbanismo, arquivologia digital, ciências contábeis, ciência de dados, comunicação social, direito, economia, engenharia e psicologia organizacional.

O salário inicial previsto no novo plano de cargos e salários do BNDES é de R$ 20.900, para uma jornada de trabalho de 35 horas semanais.

Além dos direitos previstos em lei, os aprovados terão possibilidade de ascensão de carreira de acordo com o plano de cargos e salários; assistência à saúde; assistência educacional (auxílio-babá, creche e ensinos fundamental e médio); plano de previdência complementar.

Fonte: Contraf-CUT

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Diretoria do SEEB Macaé toma posse nesta quinta (25)

A nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), tomou posse nesta quinta-feira, 25 de julho.

A chapa eleita irá comandar o Sindicato na gestão 2024/2028.

Paulo Alves, comentou. “São muitos os desafios enfrentados pela categoria bancária. Mas o Sindicato está pronto e disposto a lutar pela manutenção e ampliação de seus direitos”.

Conheça a composição completa da chapa eleita.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Efetiva:

Paulo Alves Júnior
Wagner Figueiredo Dos Santos
Nayana Dos Santos Barcelos
José Renato Riscado De Carvalho
Sérgio Quintal Arantes
Carlos Alberto Ferreira Bravo
Marcos Antônio Leal Fonseca
Josias Moreira Denucci

Suplentes:

Márcio Douglas Rodrigues Fontes
Leiliane Pereira Campos
Antonio Fabio Mendonca Machado
Geovania Da Silva Carvalho
Luciana Barreto De Oliveira Ventura
Priscilla Rocha Soares Ramos
Bernardo Da Silva Castro

CONSELHO FISCAL

Carine Nascimento De Oliveira
Mariana Gomes Da Rocha
Dalbert Lana Macedo

SUPLENTES DE CONSELHO FISCAL

Leonardo Faria Lessa
Thais Helena Braga Ribeiro

CONSELHO DE REPRESENTANTES JUNTO À FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DO RAMO FINANCEIRO DOS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO (FETRAF RJ/ES)

Lia Márcia Zarour Mussi De Sousa
Maria Fernanda Adverse Pereira

SUPLENTES DO CONSELHO DE REPRESENTANTES JUNTO À FETRAF RJ/ES

Acir Pacheco Da Silva

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Sindicatos de todo o país realizam atos pelo “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde”

Sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, realizaram atos nesta quarta-feira, 24 de julho, pelo “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde“.

A ação foi organizada pelo movimento sindical, com o objetivo de pressionar os bancos contra a prática de modelo de gestão que vem afetando a saúde metal dos trabalhadores e trabalhadoras do setor.

O dia nacional de luta acontece um dia antes da quarta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), no âmbito da campanha nacional da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A pauta do encontro será saúde e condições de trabalho, com foco na política de metas praticadas pelas empresas.

“É muito importante esta mobilização, principalmente, na véspera de mais uma rodada de negociação. Os bancos precisam estar cientes que a saúde mental dos trabalhadores é pauta prioritária. Por isso, quero parabenizar, em especial, os Sindicatos da base da Federação pela demonstração de força e comprometimento com a categoria bancária.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

PESQUISA

Pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), e divulgada no final de 2024, revela que 80% dos trabalhadores bancários tiveram ao menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Destes, quase metade estavam em acompanhamento psiquiátrico.

O principal motivo declarado para a busca de tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estavam em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% utilizavam medicações prescritas pelo psiquiatra, percentual que reduzia para 64,4% entre os que estavam em outros tipos de acompanhamento médico.

Entre 2013 e 2020, foram registrados 20.192 afastamentos de bancários pelo INSS, com alta de 26,2% entre 2015 e 2020, percentual 1,7 vez acima do crescimento total de afastamentos registrados no país (de 15,4% no período), considerando todas as categorias. Em relação ao total dos afastamentos acidentários por doenças mentais e comportamentais, os afastamentos de bancários correspondiam a 12% do total, em 2012, e a 25%, em 2022.

ANGRA DOS REIS E REGIÃO 

BAIXADA FLUMINENSE

MACAÉ E REGIÃO

NOVA FRIBURGO E REGIÃO 

**com informações da Contraf-CUT

 

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Diretoras da Fetraf RJ/ES participam do IV Fórum Brasil-União Europeia

Através das diretoras Renata Soeiro e Elizabeth Paradela, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do IV Fórum Brasil-União Europeia: O Brasil e a União Europeia: Políticas e economias nas transições verde e digital para um desenvolvimento justo e inclusivo, que acontece nos dias 22 e 23 de julho, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

O evento é organizado pela Fundação Euroamerica e pela União Europeia.

O Fórum irá debater igualmente as parcerias e investimentos analisando a importância da cooperação internacional e do investimento privado. “Inclusão social e econômica: Estratégias para uma distribuição equitativa dos benefícios das transições.

Este encontro é crucial, sobretudo num momento em que questões ambientais e tecnológicas são centrais na formulação de políticas públicas e na condução das economias globais.

“Evento super importante para que todas a partes envolvidas encontrem soluções e saibam enfrentar, da melhor maneira, os desafios atuais, promovendo sociedades e economias sustentáveis e competitivas.”, comentou Renata Soeiro.

O EVENTO

Brasil, maior economia da América Latina e nona do mundo, possui grandes recursos naturais com uma matriz energética amplamente sustentável e um imenso mercado de consumo, exercendo um papel líder na região com um peso cada vez maior nas instituições internacionais.

Brasil é membro do Mercosul, do Grupo BRICS, do Fórum IBAS, da Celac e da OEA, entre muitos outros. Atualmente, ocupa a presidência do G20 com o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.

Apesar de não escapar da complexa situação econômica internacional desde a pandemia, a evolução de sua economia é otimista, com crescimento do PIB, queda do desemprego e das taxas de juros, estabilização da inflação e balança comercial positiva.

Destacam-se as reformas trabalhista, previdenciária e tributária aprovadas nos últimos anos que devem impulsionar o crescimento do investimento externo. Com uma estrutura produtiva diversificada, o atual governo do presidente Lula da Silva apresentou um ambicioso plano de reindustrialização do Brasil com o objetivo de promover, modernizar e diversificar sua indústria com o uso da digitalização e da descarbonização. Por seu lado, a União Europeia enfrenta os novos e importantes desafios do futuro através da sua tripla transição digital, verde e social, para a qual procura aliados em outros países e regiões do mundo.

O Brasil, principal destino comercial da União Europeia na América Latina, é considerado pela Europa como um parceiro estratégico, principalmente após a assinatura do Acordo de Parceria Estratégica em 2007. A União Europeia, por outro lado, é o maior parceiro comercial do Brasil.

Essas e outras questões que afetam o presente e o futuro das relações entre essas duas grandes regiões do mundo serão analisadas e discutidas durante o IV Fórum Brasil-União Europeia que, organizado pela Fundação Euroamérica e pela União Europeia, será realizado no Rio de Janeiro, no hotel Copacabana Palace nos dias 22 e 23 de julho, com o título “O Brasil e a União Europeia: Políticas e Economias nas Transições Verde e Digital para um Desenvolvimento Justo e Inclusivo”.

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Diversidade e igualdade de oportunidades são pautas da quarta mesa de negociação do BB

Nesta sexta-feira, 19 de julho, foi realizada a quarta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil. A pauta principal da reunião foi diversidade e igualdade de oportunidades.

Bethania Emerick, Diretora de Cultura e representante em exercício da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), representou a entidade na reunião, ocorrida em São Paulo.

“O tema igualdade de oportunidades é fundamental nas negociações com o Banco do Brasil. Ao discutirmos esse tema, buscamos equidade e justiça social, onde o talento e o esforço sejam reconhecidos, independentemente de gênero, raça, idade ou qualquer outra característica pessoal. Garantir que todos os funcionários e funcionárias tenham acesso às mesmas chances de desenvolvimento e ascensão na carreira, é fundamental para promover um ambiente mais inclusivo e motivador, não somente dentro do banco, mas da sociedade, coletivamente.”, comentou Bethania.

Antes de iniciar o debate sobre o tema principal, o banco respondeu ao pedido do movimento sindical apresentando o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários precisam compensar até maio de 2025. Dos 5.497 trabalhadores com banco de horas negativo, 755 têm mais de 60 anos.

Igualdade de Oportunidades

O Banco do Brasil apresentou um panorama atual sobre a igualdade de oportunidades dentro da instituição. Atualmente, o banco conta com 25.724 funcionários negros, o que representa 29,51% do quadro total. Desses, 2.130 ocupam posições de liderança, correspondendo a 28,24% dos líderes.

O banco também destacou o programa “Raça é Prioridade”, que conta com 150 pessoas em processo de aceleração para liderança. Ao final do processo de desenvolvimento, estando aptos e havendo vagas, esses profissionais poderão assumir posições de liderança sem passar por novos processos seletivos, abrangendo todos os níveis de gestão. Além disso, os processos seletivos já existentes possuem uma cota racial.

Mulheres

O Banco do Brasil possui atualmente 35.681 mulheres em seu quadro funcional, representando 40,94% do total de funcionários. No entanto, apenas 26,79% dos líderes do banco são mulheres.

Para aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança, o banco apresentou programas com ações afirmativas direcionadas a mulheres. Foi citado um concurso recente para superintendente regional, no qual cerca de 70% dos aprovados foram mulheres, como parte do esforço da empresa para aumentar a participação feminina em posições de liderança.

Demandas da CEBB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou do banco programas que incluam cotas nos concursos públicos para pessoas trans e mais ações afirmativas para pessoas com deficiência (PCDs).

Canal de Assédio Moral

O Banco do Brasil atendeu à reivindicação do movimento sindical e divulgou o crescimento dos números do canal de denúncias, destacando sua efetividade. Em 2022, 26,9% dos protocolos envolvendo conduta de cunho sexual resultaram em demissões por assédio sexual. Em 2023, esse percentual aumentou para 45,9%. Nos primeiros seis meses de 2024, 65% dos processos de cunho sexual já resultaram em demissões.

“Isso mostra claramente a importância da efetividade do canal. A pessoa tem que ter confiança para denunciar e saber que a denúncia será corretamente investigada e os culpados punidos”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, sobre o canal de denúncias.

Discriminação

Desde junho do ano passado, foram catalogados os números de condutas indevidas. Nesse período, 17 denúncias foram investigadas, das quais 65% envolveram raça, 17% gênero, 12% homofobia e 6% crença religiosa. No segundo semestre do ano passado, foi registrada a primeira demissão por racismo na história do Banco do Brasil.

Nome Social

O movimento sindical reivindica que todas as pessoas que utilizam um nome distinto do registro civil tenham o direito de usar o nome social, dentro da política de respeito à diversidade, para acabar com a discriminação a colegas LGBTQIA+. O Banco do Brasil informou que essa mudança já está em processo e se comprometeu a trazer atualizações no próximo encontro.

Licença parental

Outra reivindicação é a licença parental remunerada de 12 meses, a partir do nascimento, adoção ou do fato gerador do direito à licença parental, para cada pessoa de referência da criança ou do adolescente, limitada ao máximo de duas pessoas, sem prejuízo do emprego ou salário, para o desempenho da atividade parental. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto e se estenderá por período igual ao da internação hospitalar do prematuro. Se a pessoa gestante desejar iniciar a licença antes do parto, a outra pessoa de referência poderá optar por iniciar a sua licença a partir do parto. O banco se comprometeu a analisar a pauta e afirmou reconhecer o benefício desta reivindicação.

Etarismo

A CNFBB também reivindicou políticas para combater o preconceito etário. Grande parte da discriminação contra pessoas mais velhas está relacionada a estereótipos, como dificuldades no aprendizado e com a tecnologia, além de problemas de integração ao ambiente.

“É fundamental ‘olhar para dentro’ e refletir sobre a questão etária, bem como a forma de atuar contra o preconceito no ambiente corporativo. Quando falamos em diversidade etária, estamos falando em representatividade, pois os clientes são de todas as faixas etárias. Como ter empatia pelos acima dos 50 anos se não há ninguém dentro da organização que se coloque no lugar deles, que pense como eles e que desenhe produtos e serviços para eles?”, salientou Ana Smolka, representante do Paraná na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Pessoas com deficiência

A Comissão reivindica a inclusão de políticas afirmativas para PCDs e neurodivergentes, além de ampliar a redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental, para 3 e 2 horas dos funcionários de 8 e 6 horas, respectivamente. Devido à amplitude do tema, o movimento sindical avalia a necessidade de uma mesa específica para tratar de PCDs e neurodivergentes.

Considerando todos os cargos do Banco do Brasil, os PCDs representam 2,86%. Nos cargos de liderança, esse percentual é ainda menor: apenas 1,29%. Em 2024, o banco contratou 357 funcionários com deficiência: 107 com deficiência física, 65 visuais, 16 auditivos, 66 com deficiência mental (95% destes são TEA) e 3 com deficiências múltiplas. Desses, 34 já foram realocados: 19 com deficiência física, 2 visuais, 11 com deficiência mental e 2 com deficiências múltiplas.

Junto a esse grupo, o banco também iniciou dois grandes projetos para apoio e orientação aos gestores, acompanhamento dos funcionários e diálogo com a equipe que os recebe, além de prestar atendimento psicológico. Neste ponto, o movimento sindical levanta a possibilidade de acumular auxílio a filho com deficiência com auxílio creche.

“Reivindicamos que o auxílio a filho com deficiência seja cumulativo com o auxílio creche/babá, já que as mães atípicas estão entre os grupos com menor renda, por serem majoritariamente mães solo e terem maiores dificuldades no encarreiramento. Além disso, os gastos com terapias são altíssimos. Acumular esses valores é fundamental para garantir que os responsáveis possam oferecer todo o suporte necessário aos seus filhos nos primeiros anos de vida”, afirmou a secretária da Juventude da Contraf-CUT, Bianca Garbelini.

Avaliação positiva

“O tema da igualdade de oportunidades vem sendo tratado como prioridade pela atual gestão do BB e o debate da mesa foi bastante produtivo, inclusive mostrando em números o avanço no tema. Além disso, destacamos a importância da sinalização de avanço na licença parental, importante tema para combater a divisão sexual do trabalho de cuidados”, avaliou Fernanda Lopes.

A coordenadora da CNFBB destacou ainda que “o Banco do Brasil tem mostrado um comprometimento crescente com a diversidade e a igualdade de oportunidades, mas ainda há muito trabalho pela frente. Precisamos garantir que todas as ações e programas sejam realmente efetivos e reflitam uma mudança cultural dentro da instituição.”

A próxima reunião será no dia 26 de julho, em São Paulo, sobre saúde e condições de trabalho.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de entrega da minuta de reivindicações dos bancários do Bradesco

Nesta sexta-feira, 19 de julho, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco entregou a minuta de reivindicações específica para a direção do banco.

O documento, que foi finalizado durante o Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, ocorrido em 6 de junho, aborda temas cruciais como a manutenção dos empregos, segurança das agências e contratação da remuneração total dos trabalhadores.

Claudinei Ramos, membro da COE Bradesco, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

“Estamos preocupados com a quantidade demissões e fechamento de agências. Estamos esperançosos que nossas demandas sejam atendidas.”, comentou Claudinei.

A coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira, frisou que a entrega da minuta é um passo significativo para os bancários, mas as discussões com o banco sobre os temas contidos nela só terão início após a Campanha Nacional dos Bancários. “No ato da entrega, a COE fez absoluta questão de frisar a preocupação com o processo de fechamento de locais, que continua intenso. Eliminar tantos locais físicos assim é muito prejudicial aos bancários e ao público em geral. A marca começa a diminuir, e isso é perigoso para o próprio banco. Só no mês de julho, aproximadamente 80 agências estão encerrando as atividades. Isso precisa parar!”.

*com informações da Contraf-CUT

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Primeira mesa de negociação sobre saúde prioriza mais direitos aos PCDs e segurança nas agências bancárias

Na mesa de negociações sobre “Saúde e Condições de Trabalho“, realizada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), nesta quinta-feira, 18 de julho, a inclusão com garantia de ascensão às pessoas com deficiência (PCDs) no setor bancário, foi o tema que abriu a reunião.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve representada pelo Presidente, Nilton Esperança; pelo Vice-Presidente, Pedro Batista; e pelo Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, Carlos Pereira (Carlão).

“Em relação aos PCDs, temos que focar em nossas reivindicações. Não podemos aceitar os banqueiros somente alegando que estão cumprindo a cota. Temos que exigir que contratações contemplem todos os setores dos bancos e, principalmente, com critérios adequados para cada tipo de deficiência. Na questão da segurança, não abrimos mão das portas giratórias, dos seguranças e de todas as exigências da Polícia Federal e leis municipais. As bancárias e os bancários vêm sofrendo com agressões, até mesmo físicas de clientes e usuários, que na maioria das vezes cobram o que, na verdade, tem que ser cobrado dos banqueiros: a falta de funcionários e condições de trabalho, que fazem com que os clientes fiquem irritados por ficarem em filas intermináveis, provocanto irritação e descontentamento.”, comentou Nilton Esperança.

Para Pedro Batista, “os bancos devem olhar com mais atenção para estas pessoas. Que não sejam vistas como problemas. A diversidade é saudável para todas as empresas.”

Segundo levantamento do Dieese, considerando todos os cargos da categoria bancária, os PCDs representam apenas 4%. Nos cargos de liderança, esse percentual é ainda menor: apenas 2%.

Outra reivindicação da categoria apresentada na mesa é o abono de faltas aos trabalhadores com deficiência, considerando que, muitas vezes, precisam se ausentar do trabalho para ajustes técnicos de equipamentos e próteses ou realização de terapias específicas, conforme a condição da deficiência.

Neurodivergentes

Os trabalhadores também destacaram a questão dos neurodivergentes, pessoas com diferenças neurológicas variáveis e que podem ou não ser deficientes. “Sou uma pessoa neurodivergente, TDAH, que não é uma deficiência. O que observamos é que um funcionário neurodivergente, não pode ter medo de ser quem ele é. Tem que ter segurança e abertura para conversar com o gestor sobre as adaptações que necessita, sem medo de sofrer retaliação”, observou Bianca Garbelini, funcionária do Banco do Brasil, secretária da Juventude da Contraf-CUT e também mãe de uma adolescente PCD.

Ainda na questão da neurodivergência, foi ressaltado um cuidado especial às pessoas do espectro autista, que são consideradas com deficiência.

Além da inclusão de cláusulas sobre a contratação de trabalhadores com deficiência e redução da jornada para acompanhamento médico e educacional de pais com filhos PCDs, sem redução salarial, os trabalhadores reivindicam na Convenção Coletiva de Trabalho:

– Adequação do ambiente de trabalho segundo a natureza e grau de deficiência do empregado;
– A vedação de transferência de PCDs, salvo por pedido do trabalhador;
– A constituição de uma comissão bipartite (indicados pela Contraf e Fenaban) para deliberar sobre a contratação de trabalhadores com deficiência e sobre políticas de inclusão;
– Inclusão e capacitação de pessoas com deficiência;
– Financiamento de veículos para empregado com deficiência;
– Estacionamento exclusivo para empregados com deficiência;
– Abono de faltas aos trabalhadores com deficiência; e
– Aumento de auxílio para pais com filhos com deficiência.

Os representantes da Fenaban reconheceram que ainda há muita desinformação sobre o tema, em especial na questão dos neurodivergentes, e disseram que vão levar as demandas da categoria aos bancos, para construir respostas às reivindicações.

Devolutiva da mesa Igualdade de Oportunidades

A pedido dos trabalhadores, os representantes dos bancos trouxeram os números dos canais de apoio e acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica, conquista da categoria na CCT.

De abril de 2020 a julho de 2024, foram atendidas 607 mulheres em 12 canais estabelecidos pelos bancos, que resultaram em 2.094 sessões. Desse total, foram realizadas 47 realocações de local de trabalho, a pedido das próprias bancárias. A realocação de trabalhadoras em situação de violência também é resultado de convenção coletiva.

Também, como fruto dos canais, ocorreram 3 concessões de crédito especial e 4 flexibilizações de jornada de trabalho às mulheres em situação de violência, a pedido das próprias funcionárias.

Segurança

Os trabalhadores apresentaram dados de uma consulta, encomendada ao Dieese, com bancários de unidades de negócios e postos de autoatendimentos, de todas as regiões do país. Ao serem perguntados se, nos últimos 24 meses, sofreram algum tipo de agressão, partindo de clientes ou usuários, 69% responderam que sim.

Quando perguntados qual foi a primeira pessoa que o funcionário procurou, no momento da agressão, a resposta da maioria (38,7%) foi o vigilante.

Além da segurança bancária no ambiente físico, os trabalhadores reivindicaram a segurança bancária no ambiente digital. “No processo de fechamento de bancos tradicionais e abertura de unidades de negócios, os bancos estão abrindo mão de portas de segurança e contratação de vigilantes. Mas isso não pode acontecer, porque a insegurança continua, mesmo que não tenha a transação de dinheiro físico, existe o dinheiro digital”, explicou o coordenador da Comissão Negociadora de Segurança Bancária da Contraf-CUT, Jair Alves.

Os trabalhadores reforçaram que o tema dialoga diretamente com a saúde, uma vez que a elevada sensação de insegurança e medo tem impactos na saúde mental das bancárias e bancários.

Os representantes dos bancos justificaram que as portas giratórias causam “constrangimentos” aos que possuem alguma dificuldade de mobilidade. Também afirmaram que as mudanças estruturais do setor reduzem a necessidade de vigilantes e portas giratórias.

Calendário

Julho
25/07 – Saúde e condições de trabalho: combate aos programas de metas abusivas

Agosto
6 e 13/08 – Cláusulas econômicas
20/08 – Em definição
27/08 – Em definição

*com informações da Contraf-CUT

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Mais um funcionário do Itaú é reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), reintegrou mais um funcionário do Banco Itaú.

A reintegração ocorreu nesta última terça-feira, 16 de julho.

O bancário Rezande Francisco da Silva havia sido demitido em agosto de 2023. Onde, incialmente, a tutela de urgência foi indeferida.

Entretanto, considerando a existência de doença ocupacional, em audiência realizada neste mesmo dia 16/7, foi reconsiderada a liminar e determinada a reintegração do bancário.

“Quero agradecer, de coração, pelo excelente atendimento durante o meu processo de reintegração. Todos foram incríveis e me deram todo o apoio que precisei. A dedicação e competência dos profissionais fizeram toda a diferença. E, graças a isso, consegui ser reintegrado na empresa. Sou muito grato por tudo. Além do departamento jurídico, também quero agradecer a cada diretor sindical que me acompanhou nesse processo. Muito obrigado!”, comentou e agradeceu Rezande.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Fetraf RJ/ES participa de seminário sobre trabalhadores com deficiência

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do “1º Seminário Coletivo Estadual de Trabalhadores com Deficiência”, promovido pela CUT-Rio, na sede da entidade, no Centro do Rio de Janeiro.

Elizabeth Paradela, Diretora de Formação Sindical da Fetraf RJ/ES e Diretora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e também diretora da CUT/RJ, representa a Federação no evento e o ato de ‘criação do Coletivo’, que têm como objetivos propiciar a troca de experiências e informações, derrubar mitos e preconceitos e construir propostas para a inserção de PcD no mercado de trabalho e na VIDA.

Por isso, a CUT-Rio, através da Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, promove esse seminário com o ato de criação do Coletivo Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência.

“É necessária a inclusão e igualdade dos TCD’s, que as empresas cumpram as políticas das leis de cotas. E que elas, também, sejam fiscalizadas, para que sejam incluídas nas pautas de nossas Campanhas Salariais.”, comentou Elizabeth Paradela.

O evento é aberto para PcD, simpatizante ou para quem faz parte de movimentos sociais e sindical, e os debates giram em torno de algumas pautas, como:

♿ Como anda a promoção das condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa trabalhadora com deficiência no Estado do Rio de Janeiro?

♿ Acordos Coletivo de Trabalho e fiscalização? Capacitismo? Como as mudanças climáticas influenciam a vida das PcD?

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Nota de falecimento

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) lamenta o falecimento do ex-diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, José Guilherme Simonato Tinoco.

Guilherme, como era conhecido, faleceu neste domingo (14/7/24), aos 70 anos e era funcionário da Caixa Econômica Federal.

Seu corpo será velado e sepultado no Cemitério de Nova Iguaçu, neste mesmo dia.

Flamenguista fanático, sempre foi dedicado às lutas por justiça e igualdade social.

Considerado um companheiro muito querido, Guilherme sempre será lembrado como um ombro amigo e de palavra, além de outras grandes virtudes.

Manifestamos os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos, neste momento de dor e luto.

Guilherme, presente! HOJE e SEMPRE!

Fonte: SEEB Baixada Fluminense