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Notícias dos Sindicatos

Sindicatos fazem atos para denunciar assédio, adoecimento e demissões no Itaú

Nesta quinta-feira, 7 de dezembro, Sindicatos dos Bancários, em todo o país, realizaram manifestações contra as políticas de gestão e de negócios do Banco Itaú.

Na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), houveram atos em Angra dos Reis, Espírito Santo, Macaé e Nova Friburgo.

Bancárias e bancários denunciaram e protestaram contra o assédio, adoecimento e demissões, praticadas pelo banco.

Dados do último balanço do Itaú, divulgado no início de novembro, mostram que entre setembro de 2022 e setembro de 2023, o banco fechou 1.082 postos de trabalho e 180 agências físicas, reduzindo sua rede de atendimento.

Não se cale!

A Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), juntamente com as federações e sindicatos de bancários que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, querem saber quais são os problemas enfrentados pelos funcionários do Itaú no ambiente de trabalho.

Para isso, estão realizando uma consulta aos funcionários do Itaú, com uma única pergunta de múltiplas escolhas, para que eles digam: “O que pode ser feito para melhorar seu ambiente de trabalho?”

Para responder, basta acessar o questionário pelo link.

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Notícias da Federação

Fetraf RJ/ES realiza último Sistema Diretivo do ano de 2023

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, realizou seu último Sistema Diretivo no ano de 2023, nesta quinta-feira, 7 de dezembro, no auditório da entidade, no Centro do Rio de Janeiro.

No Sistema diretivo, foi aprovada, por unanimidade, a previsão orçamentária para o ano de 2024, apresentada pelo Diretor Geral de Finanças, Wagner Figueiredo dos Santos. Antes da votação, foi lido o parecer de aprovação do Conselho Fiscal.

Através da Secretaria de Formação (Diretora Elizabeth Paradela), e a convite do Presidente dos Bancários de Itaperuna e Região, Hudson Bretas, também ocorreram as palestras: “Como as leis trabalhistas e previdenciárias podem impactar na vida do bancário e da bancária”, ministrada pela advogada Dra. Marilei Martins de Quadros, pela advogada Dra. Gabriela Franciosi e pelo advogado Dr. Paulinho da Silva; e “Índice de sindicalização no Brasil”, ministrada pelo Economista e Supervisor Técnico do DIEESE do Rio de Janeiro, Paulo Jäger.

“Nossa Federação é uma entidade organizada e atuante, que está atenta aos acontecimentos que ocorrem na categoria bancária e sempre pronta e ativa para atender, solucionar, os anseios e demandas dos trabalhadores bancários. Que o ano de 2024 seja um ano de avanços e conquistas. Vamos juntos e contem conosco.”, comentou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Pedro Batista, Vice-Presidente da Fetraf RJ/ES, declarou: “2023 foi um ano de muita luta e aprendizado. Como sempre, nossa categoria foi muito atuante e organizada, sendo uma referência nacional para outras categorias”.

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Notícias da Federação

Dirigentes da Fetraf RJ/ES participam de reunião do Coletivo de Comunicação

Nesta quarta-feira, 6 de dezembro, diretores da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participaram da reunião do Coletivo de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que teve como pautas a Formação sobre Comunicação para dirigentes sindicais e profissionais das secretarias de Comunicação dos sindicatos; Balanço da Comunicação e propostas para o planejamento de 2024.

Pela Fetraf RJ/ES, participaram: Newton França (Diretor de Imprensa e Divulgação) e Jorge Valverde. Sergio Arantes, representou o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região.

O objetivo é reunião é dar subsídio para o planejamento da comunicação de cada entidade e da própria Contraf-CUT, com dirigentes e com as trabalhadoras e trabalhadores das bases sindicais de todo o país.

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Notícias dos Sindicatos

Sindicato dos Bancários de Três Rios obtém grandiosa e milionária ação contra o Banerj

O Sindicato dos Bancários de Três Rios e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), conseguiu uma vitória significativa, em um processo contra o Banco Banerj, depois de uma década de luta dedicada.

O Sindicato será o responsável em mediar a distribuição de um valor de R$ 5.428.683,30, para ex-funcionários das instituições financeiras em Três Rios, Paraíba do Sul e Sapucaia.

Este montante representa a correção monetária e juros relativos às diferenças salariais recebidas em outubro de 2013.

O Sindicato acredita que a perseverança sempre traz resultados, como comprovado pelo incansável trabalho de seu departamento jurídico. Graças aos seus esforços, e após uma década insistindo nas atualizações necessárias desse processo iniciado em 1996, os bancários finalmente terão acesso aos créditos merecidos.

Eu uma reunião no dia 22/11/2023, os beneficiados – que preencheram cada assento do auditório – receberam informações sobre os valores que receberiam e forneceram os detalhes bancários para depósito. A mistura de alívio e alegria no rosto dos ex-funcionários permeou a atmosfera de uma noite memorável. A maioria já havia abandonado a esperança de receber qualquer diferença, tornando essa vitória ainda mais saborosa.

Os sinceros agradecimentos expressos pelos presentes foram direcionados à diretoria sindical e aos dedicados advogados associados ao Sindicato. O clima de celebração foi enfatizado pelo contexto de final do ano – um tempo propício para compartilhar boas notícias.

O Sindicato dos Bancários de Três Rios orgulha-se de ser um promotor incansável dos direitos de sua categoria. E, com gratidão pela vitória, parabeniza todas e todos os envolvidos neste resultado triunfante.

Ao efetuar esses pagamentos, não apenas os ex-bancários serão beneficiados mas, também, recursos serão injetados e irão aquecer o comércio nas cidades citadas, no período festivo.

*com informações do SEEB Três Rios e Região

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Notícias dos Sindicatos

Sindibancários/ES realizará plenária virtual sobre Saúde Caixa nesta segunda (4)

O acordo coletivo específico do Saúde Caixa vence no final deste ano. Depois de várias rodadas de negociação, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a mobilização da categoria conseguiram arrancar da Caixa uma proposta de acordo que mantém o princípio de solidariedade do plano e o limite de 7% da remuneração salarial base do empregado. A proposta será colocada em votação na próxima terça-feira (05) em assembleia virtual, das 9h às 23h30.

Para esclarecer as dúvidas dos bancários sobre as mudanças que serão colocadas em votação, o Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), realizará uma plenária virtual nesta segunda-feira, 4 de dezembro, às 18h30, por meio do aplicativo Zoom.

A proposta de acordo também prevê para a contribuição do titular, a manutenção do percentual de 3,5% sobre a remuneração base.

Clique aqui e participe da plenária. 

Foram meses de negociação com o banco, que tentou impor para o custo do plano para o empregado o limite de 10% da sua remuneração base. A diretora do Sindibancários/ES Lizandre Borges, que integra a CEE, falou sobre a tentativa recorrente da Caixa em impor um acordo altamente oneroso para os bancários, como o limite de 10% da remuneração base para o valor total do grupo família.

“Temos críticas à proposta, mas nossa orientação é pela aprovação do acordo. Conseguimos garantir as premissas do Saúde Caixa e um limite menos prejudicial se compararmos com a proposta inicial da Caixa. Também são importantes as medidas determinadas para garantir a sustentabilidade financeira do Saúde Caixa. Mas nossa luta não se encerra com esse acordo. Precisamos seguir reivindicando a mudança no Estatuto com a retirada do teto de 6,5% da folha de pagamento referente à contribuição da Caixa. Sem a revogação desse limite, ainda corremos risco de ter déficits recorrentes no futuro”, aponta Lizandre.

Principais pontos da proposta:
  • Mantém a contribuição de 3,5% sobre a remuneração base para titulares.
  • Zera o déficit de 2023, projetado em R$ 422 milhões, com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa de R$ 177 milhões referente às despesas de pessoal retroativo a 2021, o que também valerá para os anos seguintes. Ainda sobram R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões. Com isso, evita-se que os beneficiários do Saúde Caixa tenham de arcar com 4,5 contribuições extraordinárias para equacionar o déficit de 2023.
  • Teto de 7% da remuneração base (RB) do titular, para quem tem dependentes, por grupo familiar na mensalidade (veja simulações abaixo).
  • Os bancários com dependentes vão pagar o valor fixo de R$ 480,00 pode dependente. No entanto, a soma do valor do titular e dos dependentes não pode ultrapassar o limite de 7% da remuneração base do empregado. Em alguns casos, portanto, o valor a ser pago por dependente sequer chegará a R$ 480,00. Fica garantido que a mensalidade do Saúde Caixa não comprometa mais que 7% da remuneração base do bancário, e mesmo aqueles com salários mais altos serão beneficiados com o subsídio da Caixa caso o valor da mensalidade ultrapasse esse limite.
  • Repasse periódico pelo banco dos dados primários do Saúde Caixa, que são as informações financeiras e atuariais do plano. Estes dados são fundamentais para acompanhamento da situação geral do plano, possibilitando a realização de projeções atuariais do Saúde Caixa.
  • Volta dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, além da recriação das Gerências de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) já em 2024, incialmente com cinco gerências. Também serão recriadas as Repes, representações regionais vinculadas às Gipes, que atenderão os estados.
  • Preserva as premissas do Saúde Caixa: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional.
  • Garantia de novas negociações caso haja déficits, alteração no teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactem o acordo coletivo.
  • Para aqueles empregados que ainda têm dependentes indiretos, o valor cobrado será de R$ 480,00 por dependente, inclusive os filhos de 21 a 24 anos, e não será contabilizado dentro do limite de comprometimento do salário base (de 7%).
  • Com a negociação dos representantes dos empregados, o déficit será equacionado com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa no valor de R$ 177 milhões referente às despesas de pessoal retroativo a 2021. Isso também valerá para os anos seguintes. Com o recurso, ainda haverá uma sobra de R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões.

Entenda a situação no Saúde Caixa

O Saúde Caixa é uma conquista dos bancários e das bancárias da Caixa de 2004.  Em 2017, a direção da Caixa mudou o Estatuto do plano e impôs teto de custeio que limita seus gastos com o Saúde Caixa em até 6,5% da folha de pagamento. O Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa define que o banco arque com 70% dos custos do plano de saúde. Mas o teto de 6,5% impede que a Caixa cumpra o modelo de custeio 70/30. Assim, despesas que excedem os 6,5% são transferidas aos empregados, que acabam pagando mais que os 30%. Isso estava sendo coberto pelo fundo de reserva do plano, mas as projeções mostram não ser mais possível.

Custeio

A direção da Caixa não abriu mão do teto para seu custeio com as despesas de saúde das empregadas e empregados, fi­xado em 6,5% da folha de pagamentos e proventos do INSS, incluindo despesas administrativas e tributárias. Essa medida impede a manutenção do modelo de custeio 70/30, uma vez que, para arcar com 70% dos custos do plano, a Caixa teria que ultrapassar o teto de 6,5%. Foi justamente essa situação que gerou défi­cits de R$ 422 milhões em 2023 e, para 2024, as projeções apontam mais um dé­ficit de R$ 622 milhões.

Para cobrir esse saldo negativo, como o ­final da vigência do atual acordo e caso a proposta em debate não seja aprovada, a perspectiva é de aumento linear de 85% nos valores das mensalidades e o pagamento pelos usuários de mais 4,18 parcelas extraordinárias.

Fonte: Sindibancários/ES

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Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região completa 74 anos de lutas

Neste dia 29 de Novembro, quarta-feira, o Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), completa 74 anos de lutas pela categoria bancária.

Os bancários e bancárias das cidades de Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes, são representadas pelo Sindicato.

FUNDAÇÃO

A entidade foi fundada como Associação Profissional dos Empregados em Estabelecimento Bancário de Nova Friburgo e, desde o início de sua fundação, luta para que as trabalhadoras e trabalhadores bancários não percam direitos históricos e frutos de muita luta, e que se ampliem as conquistas sociais e econômicas.

PALAVRA DO PRESIDENTE DA FETRAF RJ/ES

“Se hoje somos umas das categorias que mais possui direitos e benefícios, isso é resultado da força, garra, determinação e união de Sindicatos como o de Nova Friburgo e Região, que sempre fortalece e fortaleceu, não somente nossa Federação, quanto as regiões que ele representa, da melhor maneira. Vida longa!”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

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Dia de Luta do Banco Itaú tem atos de Sindicatos da Fetraf RJ/ES

Sindicatos de base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), fizeram nesta terça-feira, 28 de novembro, mais um Dia de Luta do Banco Itaú, em protesto contra as demissões e fechamento de agências que vem ocorrendo nos últimos tempos, promovidos pela instituição financeira.

Além disso, os sindicatos se manifestaram contra o assédio, cobranças excessivas, a sobrecarga de trabalho e sobre o adoecimento que, cada vez mais, afasta bancárias e bancários de seus postos de trabalho.

Foram distribuídos panfletos informativos, tanto para os funcionários do Itaú, quanto para os clientes e usuários das agências.

“É muito importante estarmos dentro das agências, conversando com os trabalhadores bancários e, também, com clientes. É preciso deixar bem claro o que o banco vem fazendo e, principalmente, mostrar que os Sindicatos estão juntos com a classe trabalhadora, que é a responsável direta pelos lucros astronômicos dos bancos.”, comentou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

LUCROS

O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 26,217 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, montante 13,4% maior em relação ao mesmo período de 2022. Apenas no terceiro trimestre, o resultado foi de R$ 9,04 bilhões, um crescimento de 3,4%, frente aos R$ 8,74 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores.

Mesmo com esses resultados, o banco fechou 1.082 postos de trabalho em 12 meses. No trimestre, foram 881 vagas extintas. O grupo fechou 180 agências físicas no Brasil em 12 meses e 31 em três meses. Nesse mês, o Itaú tinha 2.608 unidades no país.

QUEM LUCRA, NÃO DEMITE!

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Sindicato dos Bancários de Itaperuna reintegra funcionário do Itaú

Nesta última segunda-feira, 27 de novembro, o Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), reintegrou mais um funcionário do Banco Itaú.

A reintegração ocorreu na agência Major Porfírio Henriques (6149) e foi acompanhada pelo Vice-Presidente, Joanderson Gomes (também Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas da Fetraf RJ/ES), pelo Secretário de Finanças, Luís Claudio Arenari, e pelo Diretor Felipe Silva.

“É de fundamental importância a comunicação do bancário com o Sindicato. Uma ação que poderia ter sido dada como perdida, em uma decisão do Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Itaperuna, veio a ser retificada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região no Rio de Janeiro. Esse canal de comunicação e esse laço de amizade com a categoria, caracteriza a diferença fundamental de nosso Sindicato com os bancários de Itaperuna e Região.”, comentou sobre a importância da sindicalização da categoria bancária ao Sindicato, Luís Cláudio.

Fonte: SEEB Itaperuna e Região

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Fetraf RJ/ES participa de rodada de negociação com Fenaban em São Paulo

Na última sexta-feira, 24 de novembro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve presente na rodada de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) e o Coletivo de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A reunião ocorreu na sede da Fenaban, em São Paulo, e estiveram presentes representantes de todas as Federações dos Bancários do país.

O Secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, Josias Denucci, representou a Fetraf RJ/ES.

O Coletivo de Saúde cobrou um posicionamento sobre o endividamento de bancárias e bancários, já que os bancos têm descontados as antecipações salariais, mesmo antes dos trabalhadores receberem o auxílio pelo INSS.

Sendo assim, foi solicitado pelo movimento sindical que se cumpra a cláusula 29, que fala da antecipação salarial e a cláusula 65, que cita sobre o auxílio emergencial.

Além disso, foi discutida a cláusula 61, que fala sobre Prevenção de Conflitos no local de trabalho e que trata dos canais de denúncias de assédio moral. Os bancos, até então, não tinham assinado o termo aditivo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Foi cobrada a assinatura por parte dos bancos e o cumprimento do que está determinado nesta cláusula.

Confira mais cobranças e assuntos debatidos na reunião:

– Foi solicitado que as denúncias de abusos efetuadas pelos sindicatos, sejam preservadas com o máximo de sigilo e que sejam reconhecidas como procedentes.

Todos os representantes dos bancos presentes assinaram esse Termo de Compromisso diante do movimento sindical, o que significa um grande avanço para a categoria bancária.

– Foi debatido, também, sobre um fluxo de acolhimento pelos bancos, quando os trabalhadores adoecem, já que muitas vezes não recebem apoio algum por parte dos gestores dos bancos, ficando sem receber ou passar informações importantes do seu processo de licença e, automaticamente, do seu estado de saúde.

O movimento sindical acredita que os trabalhadores precisam receber orientações por parte do empregador, principalmente, com um acolhimento humano de um psicólogo, designado pelos bancos.

– Foi solicitado que os bancos apresentem aos sindicatos os dado do PCMSO, através de um Relatório Analítico, demostrando o real estado de saúde do bancário, quais as condições de trabalho eles estão recebendo por parte dos bancos, que está levando grande parte dos bancários, ao adoecimento mental e psicológico (NR7).

Os bancos ficaram de discutir esse assunto e trazer respostas para as próximas rodadas de negociações.

– A questão dos suicídios dentro da categoria também foi questionado e debatido.

Ficou a promessa de se construir um seminário junto a Fenaban para debater esse assunto de suma importância.

– Sobre as vacinas, os bancos repassaram informações importantes sobre a 27º Campanha de vacinação da categoria, que começará em abril de 2024.

A vacina será a quadrivalente, ou seja, uma grande conquista do movimento sindical, que tem cobrado dos bancos uma vacina mais eficaz e que abranja outras doenças.

– Foi cobrado o funcionamento correto dos aparelhos de ar-condicionados com prevenção através da manutenção dos mesmos e, também, sobre a questão de obras durante o expediente. Assim como a falta de àgua em agências bancárias, muitas das vezes, deixando o ambiente insalubre, tanto para os trabalhadores, quanto para os clientes.

O banco ficou de olhar com atenção essas questões.

“Saímos da reunião com boas perspectivas em termos de melhorias nas condições dos locais de trabalho e, principalmete, quanto a prevenção e manutenção de saúde dos trabalhadores. As próximas rodadas de negociações acontecerão no inicio do próximo ano.”, comentou Josias Denucci.

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Em nova reunião sobre Saúde Caixa, banco apresenta proposta

Dando continuidade às negociações sobre o Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados, o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltaram a se reunir com o banco, nesta quarta-feira, 22 de novembro.

Depois de longas rodadas de negociação, nos últimos meses, a Caixa apresentou nova proposta para o acordo coletivo específico sobre o Saúde Caixa.

Lizandre Borges, Diretora de Saúde e Representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na CEE da Caixa, participou da reunião, que ocorreu em Brasília.

“A proposta é a melhor que pudemos chegar. Conseguimos equacionar o déficit de 2023 e fazer mudanças no custeio que vão suportar o déficit projetado para 2024. Este acordo retira do nosso horizonte a cobrança de 17,5 mensalidades em 2024. Conquistamos, também, a recriação de 5 Gipes e representações nos estados. Isso vai melhorar, sobremaneira, o atendimento aos usuários do Saúde Caixa. Este acordo irá proporcionar a possibilidade de construirmos um plano de saúde sustentável ao longo dos anos.”, comentou Lizandre.

A PROPOSTA

A proposta mantém o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480 por dependente. Atendendo a uma reivindicação da representação dos empregados, a Caixa reduziu o teto de 10%, previsto na proposta anterior, para 7% da remuneração.

Simulacao proposta 1.PNG

É importante destacar que o teto de 7% é um dos menores, em comparação com outras estatais (ver quadro abaixo). Na Cassi (plano dos empregados do Banco do Brasil), por exemplo, o teto é 7,5%, com contribuição do titular de 4%, além de percentuais adicionais escalonados para dependentes.

quadro comparativo estatais.PNG

A Caixa apresentou a proposta a partir dos parâmetros estabelecidos pela representação dos empregados, preservando os princípios do plano como a solidariedade e o pacto intergeracional. Assim, não penaliza os empregados de menor salário e os mais idosos, além de equilibrar o custeio do plano para que seja sustentável para todos e impeça a saída de usuários.

O Comando Nacional indica a aprovação da proposta.