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Assaltantes levam R$1,5 mil de correspondente bancário

Se as agências bancárias têm segurança precária, os correspondentes bancários são o exemplo mais contundente do descaso do sistema financeiro em relação à vida dos trabalhadores e dos usuários dos serviços bancários.


O assalto à Casa Lotérica Arcada, na Rua Gomes Freire, no Centro do Rio, exemplifica bem essa realidade. Na terça-feira (29), três assaltantes atacaram o estabelecimento de onde levaram R$1,5 mil, roubo que teve sequências cinematográficas, com troca de tiros, entre ladrões e policiais e estouro de uma granada atirada pelos bandidos. Houve feridos e muito pânico na Rua Mem de Sá.


Ao comentar a falta de segurança nos correspondentes bancários, a vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, defendeu a extinção dessa alternativa de atendimento. “As lotéricas só fazem atendimento bancário por causa do desvirtuamento da lei que os criou. As grandes cidades só teriam correspondentes bancários onde não pudesse funcionar uma agência. Além da insegurança, os funcionários das lotéricas não têm os mesmos direitos dos bancários, tanto em relação a salários e auxílios, quanto à jornada de trabalho”, explicou.

Fonte: Seeb-Rio

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Eleição 2014 e religião

Frei Betto *


 


Na campanha presidencial de 2014, veremos reprisar o que tanto afetou a de 2010: o fator religioso. O debate em torno da questão do aborto assumiu muito mais importância do que demandas urgentes, como melhoria da saúde e da educação, ou projetos de emancipação nacional, como a reforma agrária e a preservação da Amazônia.



O aborto e outros temas ligados aos direitos reprodutivos e à sexualidade são apenas o biombo que encobre algo muito mais ameaçador: o fundamentalismo religioso como força política.



A globocolonização neoliberal, ao se impor ao planeta hegemonizada pelo capitalismo como sistema ideal de sociedade, se chocou com princípios religiosos de Estados e sociedades islâmicas que não distinguem laicidade e religiosidade.



No Brasil, embora a “questão religiosa” esteja formalmente equacionada desde o século XIX, quando houve a separação oficial entre Igreja e Estado, há um óbvio ressurgimento da apropriação do espaço público por instituições religiosas.



Não cabe aqui a distinção dicotômica entre esfera pública reservada ao Estado e a esfera privada à religião. Público e privado são duas faces de uma mesma moeda e, embora diferenciadas, não podem ser separadas.



A religião goza, sim, do direito de expressão pública e de recusar ao Estado o monopólio do controle da sociedade. Porém, assim como o Estado, à luz da laicidade moderna, não tem o direito de “professar” uma religião e atuar contra o pluralismo religioso, não se pode admitir que a religião se aproprie do Estado para universalizar, via legislação civil e mecanismos de controle, seus princípios e normas doutrinários.



O fundamentalismo religioso nasceu nos EUA, no início do século XX, com o objetivo de evitar a erosão, pelo secularismo, das crenças fundamentais da tradição protestante, como a expiação substitutiva realizada pela morte de Jesus e o seu iminente regresso para julgar e governar o mundo, e a infalibilidade da Bíblia tomada em sua literalidade, como a criação direta do mundo e da humanidade por Deus, em oposição ao evolucionismo e ao darwinismo.



Em meados do século passado, os fundamentalistas cristãos se convenceram de que não bastava pregar no interior dos templos e converter corações e mentes. Era preciso impor à sociedade tudo isso que concorre para o “bem dela”, como a criminalização do aborto e da homossexualidade, do uso do álcool e do fumo, do entretenimento pornográfico, e até mesmo de projetos que visam a reduzir a desigualdade social, considerada reflexo da vontade divina.



Tal empreitada só é possível pelo controle das instituições políticas que, de fato e de direito, decidem o que é legal (bem) e o que é ilegal (mal) ao conjunto da sociedade. Um pastor ou padre pode convencer seus fiéis de que ingerir bebidas alcoólicas é contrário ao mandamento divino. Um governante pode muito mais: decretar a lei seca e entregar às garras da Justiça todos que produzirem e comercializarem produtos etílicos.


Nos nichos religiosos fundamentalistas do Brasil, se choca o ovo da serpente, à semelhança do que ocorre em países em que princípios derivados de tradições religiosas dispensam a formalidade de um texto constitucional e nos quais não se concebe uma laicidade independente da religiosidade.


Até agora os possíveis candidatos à Presidência da República em 2014 ensaiam seus discursos na defesa do governo petista, na crítica a este governo ou na promessa de aprimorar o que já se fez, como as políticas sociais. Por enquanto, trata-se de obter meios, como coligações partidárias que assegurem mais tempo de campanha eleitoral na TV e posterior condições de governabilidade.


Ano que vem, definidas as candidaturas, elas terão de tratar também dos fins, ou seja, dizer a que vieram e para que vieram. Aí é que a porca torce o rabo. Na caça aos votos, os candidatos serão pressionados pelos lobbies religiosos, que se julgam os únicos intérpretes da vontade divina, a darem mais importância à temática do moralismo farisaico, que insiste na pureza das mãos sem que se abram os braços aos pobres e excluídos caídos à margem da sociedade, na contramão do que ensina a Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10, 25-37).


 


* Frei Betto é escritor, autor de “Fome de Deus – fé e espiritualidade no mundo atual” (Paralela), entre outros livros.

Fonte: Frei Betto

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Sindicalista bancário fala sobre terceirização na TV

Miguel Pereira fala sobre o PL 4330 no programa de TV Trabalho em Foco, mantido pelos sindicatos de trabalhadores de Petrópolis.


 


Clique e assista:


 


Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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CGROS se reúne no Rio dia 12

A Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual da Contraf-CUT se reúne no próximo dia 12 de novembro, às 14h, na sede do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.
A pauta vai discutir os seguintes pontos:


 


Encaminhamentos do GT Censo entre CONTRAF e Fenaban; 2. Mesa de Igualdade de Oportunidades e informes pós Campanha Nacional; Revisitação do Planejamento e indicação de questões para 2014; Organização e distribuição de responsabilidades no II Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Febraban recua e admite implantar Estatuto de Segurança Bancária em todo Ceará

Após pressão dos bancários e da sociedade, as denúncias e as multas, os bancos recuaram e na negociação na tarde de quarta-feira, dia 23/10, com a Câmara Municipal de Fortaleza discutiram o Estatuto Municipal de Segurança Bancária. Os representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) propõem um termo de acordo com alterações no Estatuto alegando inviabilidades operacionais de alguns itens.  No entanto, pela manhã, em reunião na Assembleia Legislativa, discutiram a criação de um Estatuto de Segurança para todo o Estado. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, isso pode ser um avanço, desde que os bancos realmente cumpram a lei.

No encontro da Câmara de Fortaleza, os bancos recuaram afirmando que não são contra a lei. A idéia discutida, se tiver acordo com os bancários, através do Sindicato, é a Câmara Municipal de Fortaleza enviar a proposta ao Prefeito de Fortaleza para sanção de alterações na lei. Participaram da reunião na Câmara, Carlos Eduardo Bezerra e Gabriel Motta, presidente e diretor do Seeb/CE, respectivamente, os vereadores Acrísio Sena (PT), Deodato Ramalho (PT) e Evaldo Lima (PCdoB), e o assessor técnico da diretoria de segurança bancária da Febraban, Virgílio Ribeiro.

Na Assembleia Legislativa

No mesmo dia 23/10, pela manhã, um novo encontro promovido pelo deputado estadual, Antonio Carlos, na Assembleia Legislativa, os representantes da Febraban e do Seeb/CE debateram aspectos do projeto de Lei Estadual da Segurança Bancária, de autoria do deputado petista. O encontro foi uma oportunidade de banqueiros e trabalhadores, mediados pelo parlamentar, debaterem a insegurança a que cidadãos e funcionários estão expostos no convívio com as instituições financeiras e de como a legislação proposta pode efetivamente melhorar a situação.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra, as reuniões representaram avanço positivo e enfatizou “a pressão dos bancários, dos vigilantes e da sociedade com aprovação do Estatuto de Fortaleza, as denúncias e as multas, levaram os bancos a mudar de posição, participar dessa negociação e com perspectivas de ampliar a lei para todo o Estado”.

Itens em discussão

Os bancos aprovam os itens de segurança, sobre os biombos, portas eletrônicas com detectores de metais, câmaras de monitoramente interno e externo, guarda-volumes e vigilantes armados com coletes. Mas, há divergências nos itens sobre fachada blindada, vigilantes 24 horas e questões sobre acesso do transporte de valores.

Fonte: SEEB/CE

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Assinado o Acordo Coletivo do Banestes

Foi assinado na manhã desta quarta-feira, 23, o Acordo Coletivo dos Bancários do Banestes. Estiveram presentes no Edifício Palas Center, no Centro de Vitória, representantes do Sindicato dos Bancários/ES e da diretoria do banco, que juntos encerram e oficializaram as conquistas dos trabalhadores na Campanha Salarial 2013.

“A assinatura deste acordo significa a concretização de importantes conquistas arrancadas na Campanha Salarial, graças à unidade e ao esforço dos trabalhadores do banco, que, este ano, fizeram uma das maiores mobilizações da categoria”, afirma Jessé Alvarenga, diretor do Sindicato dos Bancários/ES e bancário do Banestes.

Pagamento da PLR


O Banestes já anunciou que fará o pagamento da PLR na próxima sexta-feira, 25. Segundo a CCT, o prazo final para a realização do pagamento é até o dia 28 de outubro.

Compensação de horas


A compensação de horas no Banestes vai ser de uma hora por dia, até 20 de novembro (na Fenaban a compensação vai até 15 de dezembro).

Principais conquistas dos bancários do Banestes


– Garantidas todas as cláusulas definidas pela mesa da Fenaban, incluindo índice de reajuste.


– Aumento de 10,46 % no tíquete alimentação e refeição. Extensão dos dois tíquetes para os bancários afastados pelo INSS por até 18 meses.


– Isenção de tarifas bancárias para contas correntes de empregados ativos.


– Seleção interna para todos os cargos (menos os de gerente geral e coordenador).


– Gratificação semestral de 25 % , que passa a incidir sobre a verba do acordo 2003/2004 (o reajuste definido na Convenção Nacional ficou entre 1,5 % e 3,5 % ).


– O Banestes também se comprometeu a manter todas as demais cláusulas do Acordo Coletivo atual.

Fonte: Seeb-ES

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Bancos privados cortam quase 7 mil postos de trabalho até setembro

Os bancos privados que operam no país fecharam 6.977 postos de trabalho entre janeiro e setembro de 2013, andando na contramão da economia brasileira, que gerou 1,323 milhão de novos empregos no mesmo período. Além dos cortes, o sistema financeiro manteve a prática de rotatividade de mão de obra alta, mecanismo perverso que os bancos usam para reduzir despesas de pessoal.

Os dados constam na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada nesta terça-feira (29) pela Contraf-CUT, que faz o estudo em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Clique aqui para acessar gráficos e tabelas da pesquisa.

“Apesar dos lucros bilionários e da mais alta rentabilidade do sistema financeiro internacional, os bancos brasileiros, principalmente os privados, seguem demitindo trabalhadores, cortando postos de trabalho e usando a rotatividade para reduzir a massa salarial”, aponta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Por isso vamos continuar lutando contra as demissões, por mais contratações e pelo fim da rotatividade, como forma de proteger e ampliar o emprego.”

Segundo o Caged, os bancos brasileiros contrataram 30.417 bancários entre janeiro e setembro e desligaram 33.177. No total do sistema financeiro, foram fechados 2.760 postos de trabalho. O Caged não discrimina a evolução do emprego por empresa; apenas por setor.

Considerando que a Caixa Econômica Federal apresentou um saldo positivo de 3.982 empregos nos primeiros nove meses do ano e como o Banco do Brasil e demais bancos mantiveram quadros de funcionários estáveis no período, fica evidente que os cortes nos postos de trabalho se concentraram mais uma vez nos bancos privados.

Rotatividade diminui salários

A pesquisa mostra que o salário médio dos admitidos pelos bancos entre janeiro e setembro foi de R$ 2.914,63, contra salário médio de R$ 4.594,83 dos desligados. Ou seja, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 36,6 % inferior à dos que saem. Com isso, os bancos buscam reduzir suas despesas.

“Isso explica por que, embora com muita mobilização os bancários tenham conquistado 18,3 % de aumento real no salário e 38,7 % de ganho real no piso salarial desde 2004, a média salarial da categoria diminuiu. Esse é o mais cruel mecanismo de concentração de renda, num país que tem feito um grande esforço para se tornar menos injusto, mas permanece sendo muito desigual”, ressalta Carlos Cordeiro.

Maior concentração de renda nos bancos

No Brasil, os 10 % mais ricos no país, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10 % mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha durante 3,3 anos para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico.

No sistema financeiro, a concentração de renda é ainda maior. No Itaú, por exemplo, os executivos da diretoria receberam em 2012, em média, R$ 9,05 milhões por ano, o que representa 191,8 vezes o que ganha o bancário do piso. No Santander, os diretores embolsaram R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou R$ 5 milhões no ano aos seus diretores, a diferença é de 106 vezes.

Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos, o caixa do Santander 10 anos e o do Bradesco 9 anos.

Luta por crescimento com desenvolvimento

“As manifestações de junho e as mobilizações dos trabalhadores deixam claro a necessidade de mudanças profundas na sociedade brasileira e uma delas é a regulamentação do sistema financeiro. Não é possível que os bancos continuem com essa política nociva de reduzir custos e cobrar juros e tarifas escorchantes para lucrar ainda mais, sem olhar para o impacto nos trabalhadores, nos clientes e na economia do país”, defende Carlos Cordeiro.

“Precisamos transformar o crescimento em desenvolvimento econômico e social, o que passa por melhoria de salário e mais emprego, como forma de valorizar o trabalho, distribuir renda e melhorar a qualidade de vida da população”, conclui o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

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Bancários discutem Visibilidade Negra no Sistema Financeiro

Acontece nos dias 13 e 14 de novembro de 2013 no Rio de Janeiro o II Fórum Nacional: Pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro. O evento é voltado aos/às diretores/as das secretarias de Políticas Públicas dos sindicatos e federações filiados à Contraf-CUT ou ao/a diretor/a da pasta que trabalhe o tema de igualdade de oportunidades.

Os interessados deverão preencher ficha de inscrição (clique aqui para baixar) e enviá-la para o e-mail [email protected]. A taxa de inscrição é de R$ 650 e inclui hospedagem, alimentação, material, equipamentos e local para o evento.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Frei Betto lança novo livro

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Coletivo de Mulheres se reúne

O Coletivo de Mulheres Bancárias do Rio de Janeiro e Espírito Santo se reúne nesta quinta-feira, dia 31. O encontro será às 11h no auditório da Fetraf-RJ/ES. Em pauta, deliberações e eleição de delegadas/os ao II Forum pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro; III Encontro Nacional das Mulheres Bancárias; e Informes Gerais.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES