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Nota de Falecimento

A Fetraf-RJ/ES comunica e lamenta o falecimento de Gabriela Torres, filha de Iomar Torres, diretor do Sindicato dos Bancários de Petrópolis.


 


Gabriela tinha 20 anos e faleceu num acidente automobilístico na madrugada deste domingo, dia 27, e foi sepultada na segunda-feira, dia 28.


 


A diretoria e os funcionários da Fetraf-RJ/ES enviam suas profundas condolências à família do companheiro.


 


 


 


 


 


Foto: Arquivo Pessoal


 


 


 


 


 

 

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Só a pressão vai impedir que PL 4330 vá a plenário

Depois de cinco sessões na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o PL 4330, da terceirização, poderá ser votado em plenário a qualquer momento. O projeto não foi colocado em pauta por força de um acordo entre lideranças.

O acordo foi feito entre o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e a liderança do governo, as bancadas do PT e PCdoB e alguns deputados, que já fecharam posição contra o projeto. “Por definição política, o presidente da Câmara pode pautar o projeto no plenário, mas estamos trabalhando no sentido de reforçar que seria uma votação conflituosa e que a Câmara ficaria com uma imagem negativa, de que estaria com a intenção de retirar direitos e de pulverizar a organização sindical dos trabalhadores”, informou o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).

O parlamentar lembrou ainda que a bancada petista está mobilizada para que o PL 4330 não seja votado nem neste ano, nem no ano que vem. “Há a disposição fechada de alguns partidos e parlamentares de não se votar o projeto. De alguns, por convicção. De outros, por entenderem que não há condição de votar o projeto neste momento. Mas é preciso que sindicatos, federações e centrais sindicais mantenham a vigilância para que, caso exista a possibilidade do projeto ser colocado em votação, as entidades se mobilizem rapidamente para retomar o trabalho de pressão que vêm fazendo”, completa Berzoini.

Falácias

Os empresários tentam desmontar os argumentos dos sindicalistas tentando colocar os terceirizados contra o movimento sindical. O discurso é de que os trabalhadores das categorias organizadas discriminam os contratados, o que não é verdade. “Não queremos garantir os direitos das categorias fortes e deixar os terceirizados à mingua. Os patrões dizem que pretendemos criar duas classes de trabalhadores, uns com mais direitos e outros com menos. Eles fazem isso para nos dividir e nos colocar uns contra os outros. O que pretendemos é justamente que todos os trabalhadores tenham as mesmas garantias”, esclarece Leonice Pereira, diretora da Fetraf-RJ/ES.

Para garantir que os trabalhadores terceirizados tenham direitos respeitados, o então deputado Jair Meneguelli (PT-SP) elaborou um substitutivo a uma projeto de lei do Executivo que tratava da terceirização. “A proposta de Meneguelli ia nesta direção, de buscar a regulamentação para evitar abusos. Quando aconteceu a Comissão Geral no Plenário eu falei que, se este for o objetivo, vamos discutir o projeto. Mas não podemos nem discutir projetos que liberem a terceirização em todas as atividades e que não responsabilizem tanto a contratante quanto a terceirizadora. Mas, com a atual composição do Congresso, o que predomina é a lógica de não proteger o trabalhador, a pretensão majoritária é desregulamentar a terceirização”, pondera Berzoini.

Engavetar

Mas a pressão dos empresários pela aprovação do projeto é forte e os trabalhadores não podem relaxar. “Precisamos ficar atentos e acompanhar a pauta da Câmara, sempre pressionando os parlamentares para que o acordo seja mantido. Nosso objetivo é que o PL 4330 não seja votado. Não adianta adiar a votação, nem alterar o texto, o que queremos é o arquivamento do projeto”, esclarece Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT.

A Fetraf-RJ/ES e o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro produziram um painel que mostra aos eleitores a cara dos deputados fluminenses e como eles se posicionam em relação ao projeto da terceirização. O painel tem estado nas ruas do centro da capital desde o início de setembro e foi intensamente usado durante a greve dos bancários. “É preciso que todas as entidades sindicais do país façam ações semelhantes para mostrar à sociedade como votam os parlamentares. Ano que vem tem eleição e eles virão pedir nosso voto. Os eleitores precisam saber de que lado eles estão”, pondera Leonice Pereira.

O deputado Ricardo Berzoini concorda que esta ação é eficiente. “É importante que sejam eleitos mais representantes dos trabalhadores. Lamentavelmente, em função dos altos investimentos dos empresários nas campanhas de alguns candidatos, os trabalhadores acabam elegendo mais parlamentares que são comprometidos com os empresários. Se tivéssemos a real representação da classe trabalhadora, dos indígenas, das mulheres, dos negros no parlamento, talvez não tivéssemos tantos problemas a resolver fora dele. Quem vive do trabalho não deve votar em patrão, nem em quem defende o interesse do patrão”, defende o deputado.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Clima de incerteza toma conta das agências do BMB

Com a concentração de todas as contas de grandes investidores Pessoa Física em uma só agência, a incerteza tomou conta dos funcionários. As contas foram transferidas sem aviso prévio e os clientes ficaram sabendo através de seus extratos, antes mesmo dos bancários. Houve também demissões e transferência de funcionários nos últimos meses. O temor dos empregados é de que as outras duas agências do banco no município do Rio de Janeiro sejam fechadas.

Desde as ondas de fechamentos de unidades – e demissões – em 2007 e 2008, restaram apenas três agências do banco no município do Rio de Janeiro, mais cinco no interior. Segundo o banco, a agência Rio de Janeiro passa a concentrar o segmento Diamante, das contas PF de alta renda, ficando as contas PJ e umas poucas PF de baixo saldo nas unidades Carioca e Cinelândia. “Agora, estas agências, não têm mais gerente de Pessoa Física. Como vai ser, o gerente de Pessoa Jurídica vai acumular? Ou estas contas vão ficar sem acompanhamento gerencial? Tudo está indefinido e esta situação gera incertezas e muita ansiedade entre os funcionários”, relata Marlene de Miranda, representante da Fetraf-RJ/ES na COE BMB.


 



Outra preocupação é que, mesmo que o fechamento das agências não seja o plano inicial do banco, esta acabe sendo uma consequência do remanejamento da carteira. “O sentimento que paira entre os funcionários é de que, sem as contas Diamante, as metas não serão batidas, o que levará à queda nos resultados das unidades. Daí para serem fechadas, é um pequeno passo. Como se não bastasse o estresse normal do dia a dia da profissão, toda esta situação está gerando ainda mais tensão”, relata Edilson Cerqueira, diretor da Fetraf-RJ/ES e funcionário do Mercantil.

Diante das dúvidas apontadas pelos bancários cariocas, o coordenador nacional da COE, Marco Aurélio Alves, enviou correspondência ao RH do BMB cobrando informações sobre as mudanças. Na mensagem, o sindicalista perguntava se as agências Carioca e Cinelândia, que perderam as contas mais importantes, seriam mantidas. O banco limitou-se a informar que se tratava da criação do segmento Diamante e da concentração das contas de alta renda numa só unidade. Mas a correspondência do banco não tinha nenhuma informação sobre o destino das duas agências que sofreram redução da carteira de clientes. “O banco informa que está tudo muito bem, na mais perfeita ordem, mas não dá nenhuma informação objetiva sobre o que está acontecendo. Nós só ficamos sabendo das mudanças porque alguns clientes telefonaram ou foram até as agências perguntar por que suas contas foram transferidas. É preciso que o BMB seja mais transparente, não queremos ser pegos de surpresa novamente”, critica Marlene.

Reunião

A COE Interestadual do BMB se reúne no próximo dia 31, quinta-feira, às 14h, na sede da Fetraf-RJ/ES para discutir a atual situação do banco. Dirigentes e funcionários estão convocados para o encontro.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Sindicatos produzem programa de TV “Trabalhador em foco” em Petrópolis

O Sindicato dos Bancários de Petrópolis e mais 12 entidades sindicais se uniram para viabilizar a produção e veiculação do programa “Trabalhador em foco”, que será exibido todas as terças-feiras, a partir de 20h, na Rede Petrópolis de Televisão, canal 10.

Na estreia, que aconteceu na terça (22), o tema foi o PL 4330 da terceirização e contou com a participação de Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

“O objetivo é dialogar com a sociedade sobre temas de interesse dos trabalhadores e da cidade. Iniciamos com um tema muito relevante, que é o PL 4330, onde o companheiro Miguel esclareceu os riscos para a classe trabalhadora, caso seja aprovado este projeto”, afirma Luiz Claudio Ferreira da Rocha, presidente do Sindicato.

Miguel ressalta a importância da iniciativa. “É fundamental que os sindicatos se articulem, como aconteceu em Petrópolis, para encontrar canais alternativos para informar os trabalhadores e a sociedade sobre temas de seu interesse”, afirma.

Participam da iniciativa da realização do “Trabalhador em Foco” os seguintes sindicatos: Trabalhadores na Alimentação, Bancários, Comerciários, Construção Civil, Gráficos, Lapidários, Metalúrgicos, Porteiros, Saúde, Têxteis, Turismo, Vestuário e Vigilantes.

Além do canal 10, o programa será transmitido, ao vivo, pelo endereço eletrônico: http://www.tvredepetropolis.com.br/site/

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Petrópolis

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Paralisação de vigilantes fecha 12 agências do Banco do Brasil em Niterói e São Gonçalo

Vigilantes da empresa de segurança Protex Segurança que prestam serviço em agências do Banco do Brasil em Niterói e São Gonçalo cruzaram os braços em protesto contra a falta de pagamento de férias vencidas desde maio desse ano, horas extras não pagas e também pela empresa não ter depositado o crédito dos cartões de transporte. São 12 agências paralisadas na região.

Os vigilantes denunciam ainda que alguns profissionais estariam com a ata de reciclagem vencida há seis meses. Uma representante da empresa esteve na porta da agência do Banco do Brasil na Avenida Amaral Peixoto, a maior do centro de Niterói e onde os vigilantes se encontram reunidos, pedindo uma nova chance à empresa e se comprometendo a regularizar todos os atrasos até o fim da noite desta quarta-feira (23). Cerca de 40 profissionais fazem campanha na porta da agência central do Banco do Brasil em Niterói.

Mesmo com a presença da empresa, os vigilantes decidiram manter a paralisação amanhã (24/10) até que sejam sanados todos os problemas. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Cláudio Vigilante, afirmou que esta não é a primeira vez que a Protex não efetua os pagamentos corretamente.

“Vamos aguardar uma nova manifestação da empresa sobre a regularização destas pendências e amanhã, caso tudo seja resolvido, poderemos retornar ao trabalho. O que não pode acontecer é uma empresa receber as suas faturas em dia e não honrar os compromissos com seus empregados. Todo mundo que está paralisado trabalhou e tem que receber. O sindicato dará todo apoio na paralisação e estamos intermediando as negociações”, disse Cláudio.

Com a paralisação, as agências ficam impedidas de abrir para o atendimento ao público, pois podem incorrer em falha na segurança, já que não possui o número mínimo de vigilantes conforme determinam os planos de segurança de cada unidade estabelecido pela Polícia Federal. Apenas os caixas eletrônicos estão em funcionamento. As agências fechadas se localizam em sua ampla maioria em Niterói, São Gonçalo e Alcântara.

por Willian Chaves

Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região

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Fenacrefi faz proposta semelhante à da Fenaban e Contraf orienta aceitação


A proposta da Fenacrefi para os salários e as verbas salariais

A Fenacrefi (Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos) apresentou nesta terça-feira 22 à Contraf-CUT, federações e sindicatos proposta de Convenção Coletiva dos financiários semelhante à da Fenaban, que inclui aumento real de 1,82 % nos salários, ganho real de 2,29 % nos pisos e de 3,71 % acima da inflação para os valores fixos da PLR. As entidades sindicais que negociam com a Fenacrefi orientam os sindicatos a realizarem assembleias até a terça-feira 29 para aprovar o acordo.

“A Fenacrefi atendeu a reivindicação dos trabalhadores e propôs acompanhar as principais cláusulas da Convenção Coletiva dos Bancários, que garante aos financiários aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, além de valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e outros avanços econômicos e sociais, como o vale-cultura e a diminuição do prazo para resposta dos bancos nos casos de denúncia de assédio moral”, afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

A pauta de reivindicações dos financiários foi entregue à federação patronal no dia 16 de julho. Suspensa durante as negociações dos bancários com a Fenaban, a discussão da pauta foi retomada nesta terça 22. Os financiários têm data-base em 1º de junho, diferentemente dos bancários, que é em 1º de setembro em todo o país.

Os valores retroativos a 1º de junho serão depositados na folha de pagamento de novembro.

A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Paraná.

A proposta da Fenacrefi

Reajuste – 8,9 % . Descontada a inflação de 6,95 % do período, o aumento real foi de 1,82 % .

Pisos – 9,4 % , o que representa ganho real de 2,29 % . Veja no quadro acima como serão os salários e as outras verbas.

PLR


 


90 % sobre todas as verbas.


 


+ fixo de 1.760 + 10,92 % (ganho real de 3,71 % ) = 1.952,19.


 


Teto de 8.555,19 + 8,90 % = 9.316,60.

Antecipação da PLR


 


Serão pagos em até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: 60 % dos valores fixos = 1.171,31.


 


* A segunda parcela (90 % de todas as verbas + 40 % dos valores fixos) será depositada até 28 de fevereiro de 2014.

Vale-cultura (novidade)


 


R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho


 


Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta das empresas às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenacrefi para discutir aprimoramento do programa.

Compromisso – Em março de 2014 será instalado grupo de trabalho bipartite para discutir novo modelo de PLR.

Fonte: Contraf-CUT

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Coletivo de Mulheres da CUT-RJ se reúne no dia 31/10

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-RJ convida as companheiras(os) mulheres e homens dirigentes sindicais, do Movimento Social e Feminista para participarem da reunião do Coletivo Estadual de Mulheres que vai tratar dos seguintes assuntos:

• Ação 2014; (SNMT)


• Estatuto do Nascituro;


• Mobilização para os dias 20 e 25/11 (Dia da Consciência Negra e Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres;


• Roda de Conversa

Dia: 31 de outubro (quinta-feira)


Horas: 17:00


Local: Auditório da CUT RJ, Av. Presidente Vargas, nº 502, 15º andar, Centro – RJ

Fonte: CUT-RJ

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Terceirizados da Petrobrás denunciam demissão em massa e não pagamento de direitos

Um grupo de trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobrás, divulgou um manifesto denunciando demissão em massa e não pagamento de direitos. De acordo com o documento, só em 2013 já foram mais de 2200 demitidos, sem salários e verbas rescisórias, por empresas terceirizadas como Produman, Lomater, Calorisol e Sertenco.

Os trabalhadores responsabilizam a Petrobrás pela “lastimável situação financeira e social a que seus terceirizados estão sendo submetidos, em razão da má escolha na contratação de empresas prestadoras de serviço e, principalmente, em razão da ausência de fiscalização destas empresas”.

“Queremos que a Petrobrás assuma realmente o seu papel de empresa que tem compromisso e responsabilidade social. Exigimos os nossos direitos, respeito e dignidade enquanto trabalhador terceirizado, sem qualquer discriminação”, exclamam os terceirizados no manifesto.

Fonte: CUT-RJ

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Reajuste e PLR dos bancários injetam R$ 8,179 bi na economia

Segundo os primeiros cálculos realizados pelo Dieese-Rede Bancários, o reajuste de 8 % no salários e as melhorias na PLR vão injetar por volta de R$ 8,179 bilhões na economia. Mas as conquistas econômicas vão além e permitem que mais dinheiro circule no comércio varejista e no setor de alimentação, com o reajuste dos tíquetes refeição e alimentação – que colocam em circulação, ao todo, mais R$ 429,140 milhões nos próximos 12 meses. O Vale-Cultura, que os bancários foram pioneiros em incluir na Convenção Coletiva, vai levar ao setor de produção de arte e entretenimento R$ 9,4 milhões ao mês a partir de janeiro de 2014, o que representa R$ 113 milhões a mais em um ano.


 


Estes cálculos foram feitos com base na média salarial e no número oficial de bancários registrado pela RAIS 2012 – Relação Anual de Informações Sociais, organizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo o relatório, o Brasil tinha até o final do ano passado 512.835 bancários.


 


As conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2013 representaram um acréscimo de R$ 1,103 bilhão a mais que no ano anterior. Isto representa um ganho de 14,5 % em relação a 2012. Este foi o décimo ano consecutivo em que a categoria conquistou aumento real de salário. As mudanças na PLR incluíram um reajuste do percentual do lucro a ser distribuído como parcela adicional e um reajuste do valor fixo por índice superior ao usado para reajustar os salários. O piso dos bancários também teve um aumento maior, de 8,5 % , como resposta à política do movimento sindical de pressionar pela valorização do salário base da categoria.


 


Vanguarda e arte


 


O pioneirismo dos bancários também teve destaque, em 2013, numa cláusula econômica. Se, em anos anteriores, os trabalhadores dos bancos assumiram a vanguarda garantindo na CCT avanços como a inclusão de parceiros homoafetivos no plano de saúde e a ampliação da licença-maternidade, este ano foi o Vale-Cultura que entrou para a Convenção Coletiva.


 


“A lei é para todos os trabalhadores, mas a adesão das empresas ao programa é opcional. Com a inclusão deste direito na CCT dos bancários, os bancos terão que aderir. Para os bancários, não é só uma conquista econômica, já que é preciso comprovar que o gasto foi feito com aquisição de bens e serviços culturais. É um investimento em lazer e aprimoramento humano, o que torna esta uma conquista também social”, destaca Luiz Claudio Ferreira da Rocha, diretor do Departamento Cultural da Fetraf-RJ/ES.


 


E não é só quem recebe o Vale-Cultura que se beneficia, mas todo o segmento da cultura e da arte. Com R$ 50 mensais de cada trabalhador, há mais dinheiro circulando para a produção de espetáculos de música, teatro e dança, exposições, cinema e manifestações artísticas em geral. Até a Ministra da Cultura comemorou a inclusão da clausula do Vale-Cultura na CCT dos bancários. Para ela, esta conquista da categoria mostra que o programa está dando certo.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Para a CUT, greve dos petroleiros é em defesa dos interesses do Brasil

A greve dos petroleiros é em defesa dos interesses do Brasil, pelo controle das nossas riquezas e para que os lucros com a exploração de nossas reservas naturais sejam revertidos em melhoria de vida para o povo brasileiro.

É uma luta entre os que defendem o Brasil e os brasileiros e os entreguistas do patrimônio público. Queremos a preservação de um dos setores da economia com maior potencial para estimular o desenvolvimento do País.

A luta contra os leilões do pré-sal, no Campo de Libra, na Bacia de Santos, e também por avanços na campanha salarial dos petroleiros, conta com o apoio dos movimentos sindical e social e de grande parte da sociedade. No Sistema Petrobras, a paralisação uniu os trabalhadores contratados e os terceirizados. Estão paradas as refinarias, os terminais, as plataformas, os campos de produção e as unidades operacionais das bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Estar com os petroleiros e ser contra os leilões do pré-sal (a primeira rodada está marcada para o próximo dia 21), é estar a favor de um Brasil melhor e para todos. É defender o uso estratégico dos nossos recursos naturais. Estamos falando de reservas de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo, segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O Campo de Libra pode produzir 1,4 bilhão de barris por dia – hoje, o Brasil produz 2,1 milhões – o que corresponde a US$ 1 trilhão se for considerado o preço médio do barril de petróleo atual (US$ 100).

Para nós da CUT, a descoberta deste megacampo de petróleo, feita durante o governo do ex-presidente Lula, que teve a coragem de estimular e investir pesadamente na indústria nacional, é uma das melhores oportunidades que já tivemos para colocar em prática nossos projetos de desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda, emprego decente, mais investimentos em educação, saúde e transporte público de qualidade, saneamento básico e o fim da miséria.

Queremos impedir a privatização da área de Libra porque nosso projeto é de desenvolvimento com soberania nacional e não um projeto meramente econômico e imediatista. Queremos desenvolvimento com justiça social e geração de emprego e renda para todos os/as trabalhadores/as brasileiros/as. Não queremos que nossos recursos levem o desenvolvimento, a riqueza, os empregos e a melhoria de vida da classe trabalhadora para fora do território nacional.

A FUP é CUT! E, juntos, vamos lutar pela suspensão imediata dos leilões do pré-sal.

Vagner Freitas, presidente nacional da CUT

Fonte: CUT