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BB registra novo lucro recorde e alcança mais de R$ 35 bi em 2023

O Banco do Brasil apresentou, em 2023, resultado líquido ajustado de R$ 35,56 bilhões, crescimento de 11,4% em comparação aos 12 meses anteriores (2022). O valor representa um novo recorde de crescimento do BB.

O lucro líquido ajustado do quarto trimestre do ano ficou em R$ 9,4 bilhões, crescimento de 7,5% em comparação com o terceiro trimestre, quando o lucro líquido foi de R$ 8,78 bilhões.

E nota, o BB explicou que, entre os vários fatores para o resultado recorde, estão o crescimento da margem financeira bruta (+27,4%), impulsionado pelos crescimentos de volumes e taxas da carteira de crédito e pelas receitas de juros dos títulos em tesouraria e performance positiva das empresas do conglomerado Banco do Brasil.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), indicador financeiro referente à capacidade da empresa em agregar valor, chegou a 21,6% – crescimento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação a 2022 e levemente superior aos 21,3% do RSPL registrados nos nove primeiros meses de 2023 e que, segundo o BB representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

Agências e clientes

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, é importante analisar o novo recorde no lucro do BB como “resultado da atuação intensa das funcionárias e funcionários da empresa pública”.

Dados divulgados no relatório produzido pela equipe do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os recentes resultados do BB mostram que, ao final de 2023, o BB contava com 86.220 funcionários – aumento de 267 postos de trabalho em 12 meses e 1.508 postos em três meses. Porém, no mesmo período, de um ano, o número de clientes cresceu 1,07 milhão, alcançando 82,98 milhões de consumidores de serviços bancários do BB.

No mesmo período, o número de agências tradicionais se manteve igual (total de 3.172), enquanto houve a abertura de nove agências digitais e especializadas, totalizando 820 estruturas nesses perfis, em comparação a dezembro de 2022.

“Esses dados mostram que houve um aumento expressivo de clientes que não foi acompanhado, com a mesma intensidade pela entrada de novos funcionários e funcionárias no BB. No ano passado, nós, representantes do movimento sindical, participamos da posse de aprovados em concursos do banco. A expectativa é de contratação de 6.000 funcionários, até 2025, vindos de concursos já realizados nos últimos dois anos. Nós vamos continuar atuando nas mesas de negociação por essa ampliação do quadro, porque a sobrecarga abre portas para uma gestão por assédio que nós precisamos combater”, destacou Fernanda Lopes.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 10,3% em 12 meses, totalizando R$ 1,109 trilhão em dezembro de 2023. Outras carteiras que também apresentaram crescimento nos últimos 12 meses foram: Agronegócio, +14,7% (R$ 355,30 bilhões), seguida pela carteira Pessoa Jurídica, +9,0% (R$ 390,79 bilhões) e carteira Pessoa Física, +8,1% (R$ 313,12 bilhões). A carteira destinada ao exterior aumentou 4,2%.

Inadimplência e despesas com PCLD

O BB afirma que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 2,92%, aumento de 0,41 p.p. em relação a dezembro de 2022, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,30%).

Já as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), também chamada de provisões para devedores duvidosos (PDD), aumentou em 37,5%, totalizando R$ 32,65 bilhões em 2023. O banco aponta como principal fator para o provisionamento adicional o segmento large corporate (grande empresa).

Confira aqui
os destaques completos do balanço, apontados pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancos fecharam 6,3 mil postos de trabalho em 2023

Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado na sexta-feira (9), com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o setor bancário fechou 6.315 postos de trabalho em 2023. No ano, os bancos admitiram 36.142 bancários, mas demitiram 42.457. Os dados mostram que, nos 12 meses de 2023, o saldo negativo de empregos bancários se repetiu em 11 deles. Apenas em outubro houve saldo positivo de 271 postos de trabalho. O setor segue em sentido contrário ao do mercado de trabalho formal em geral, que empregou mais 1.483.598 pessoas.

“É preocupante ver um setor tão importante, que obtém lucros exorbitantes ano após ano, não dar sua contribuição para a manutenção do emprego no país”, observou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Isso traz prejuízo para a economia, que gira mais devagar, aos clientes, que têm menos bancários para atendê-los, e principalmente aos trabalhadores, que veem o número de contas e de clientes aumentar juntamente com a sobrecarga de trabalho e o consequente adoecimento”, completou.

Demissão geral

O documento ressalta que “o fechamento de postos de trabalho ocorreu de forma sistematizada em todas as áreas ocupacionais do setor, porém de forma mais predominante em ocupações diretamente associadas às atividades bancárias e financeiras (-4.601 vagas)”. Na área administrativa e afins foram fechadas 1.129 vagas; 408 da área de atendimento ao público; e 242 em tecnologia da informação.

As ocupações de nível gerencial estão entre as mais afetadas. Dentre as dez principais ocupações com maiores saldos negativos, cinco são do nível gerencial, com destaque para Gerente de Contas – Pessoa Física e Jurídica, que perdeu 2.954 postos de trabalho.

Distribuição geográfica

Na análise segmentada por regiões geográficas do país, vemos que, em 2023, houve abertura de vagas nas regiões Norte (+140 vagas) e Nordeste (+307vagas) e fechamento nas regiões Centro-Oeste (-100 vagas), Sul (-363 vagas) e Sudeste (-6.299 vagas).

O maior número de postos de trabalho eliminados ocorreu nos estados de São Paulo (-4.220 vagas), Rio de Janeiro (-1.156 vagas) e Minas Gerais (-855 vagas). Já os estados onde ocorreu maior abertura de vagas foram Rio Grande do Sul (+289 vagas), Bahia (+84 vagas) e Sergipe (+78 vagas).

Perfil da movimentação

O levantamento do Dieese também traz dados segmentados por sexo, faixa etária, raça/cor (nomenclatura utilizada nas bases de dados do Ministério do Trabalho, cujo registro parte de autodeclaração do trabalhador) e remuneração, que mostram que a categoria é composta por 48% de mulheres, porcentagem que vem sendo reduzida devido à menor contração. Do total de contratados em 2023, 54,3% são homens. Na área de tecnologia da informação este percentual é ainda mais desigual, sendo 75,7% dos admitidos do sexo masculino. Em seu estudo, o Dieese lembra que a menor presença de mulheres em ocupações desta área tem sido alvo de discussão nas negociações da Mesa de Igualdade de Oportunidade.

No que diz respeito a movimentação segundo faixa etária, há saldo positivo para as faixas etárias até 29 anos (+7.628 vagas) e negativa para faixas a partir de 30 anos (-13.943 vagas).

As informações sobre raça/cor revelam que, em 2023, o saldo para pessoas pretas e pardas foi positivo em 1.317 vagas, sendo 24% do saldo atribuído às mulheres. A ampliação de vagas para pessoas pretas e pardas é pauta histórica e recorrente nas negociações da categoria bancária.

Por fim, o salário mensal médio de um bancário admitido em dezembro de 2023 foi de R$ 6.174,35, enquanto o do desligado foi de R$ 7.845,89. Isto é, o salário médio do admitido correspondeu a 78,7% do desligado.

>>>> Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

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Banco do Brasil paga PLR dia 1º de março

O Banco do Brasil pagará no dia 1º de março a parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados, referente ao semestre, com base nos resultados obtidos em 2023.

“Conforme a regra, funcionárias e funcionários do Banco do Brasil recebem em até 10 dias úteis após distribuição dos dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas”, explica a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, sendo que os valores pagos em PLR aos funcionários são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que em 2023, bateu recorde de R$ 35,6 bilhões.

No caso do Banco do Brasil, PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além da parcela variável.

Os valores por cargo da PLR serão divulgados um dia antes do pagamento, ou seja, em 29 de fevereiro.

Fonte: Contraf-CUT

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Nota de falecimento

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) lamenta o falecimento de Paulo Borges, vítima de infarto, nesta quinta-feira, 15 de fevereiro.

Paulinho, como era conhecido, tinha 65 anos e foi Assessor Previdenciário da Federação na gestão de Nelson Lentini, onde chegou a possuir uma sala onde deu cursos de formação em previdência privada e matemática financeira.

Paulo Roberto Gomes Borges da Silva também trabalhou no Banerj, onde atuou na Gerência de Processamento (Gepro), e na Previ-Banerj, como assessor da presidência.

O velório será realizado domingo (18), das 9h40 às 11h40, na Capela 6 do Cemitério e Crematório da Penitência (Avenida Monsenhor Manuel Gomes, 307 – Caju).

Nossa solidariedade aos familiares e amigos.

Paulo Borges, presente!

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Santander paga PLR no dia 29 de fevereiro

O Santander anunciou que fará a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 29 de fevereiro, junto com a variável semestral e o PPRS. Este ano será de R$ 2.902,00.

“O PPRS é uma conquista importante dos trabalhadores do Santander, fruto da negociação do movimento sindical e garantida no Acordo Coletivo de Trabalho do Santander”, enfatiza Wanessa de Queiroz Paixão, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander.

A título de PLR, os funcionários que recebem até R$11 mil receberão 2,2 salários, mais a parcela adicional. “É uma boa notícia para os bancários, especialmente aqueles que recebem até R$ 11 mil, pois o banco vai manter o pagamento de 2,2 salários mais a parcela adicional, mesmo sofrendo impacto do aumento da PDD e com a queda no resultado. Nós vamos disponibilizar nos próximos dias um simulador por meio do qual os bancários poderão fazer a simulação do valor que irá receber”, ressalta Wanessa.

A PLR dos bancários é determinada pelo lucro anual do banco, e o pagamento é efetuado em duas parcelas, a primeira sendo creditada até 30 de setembro (antecipação), e a segunda até 1º de março do ano seguinte, quando o lucro do Santander já está consolidado.

O cálculo da segunda parcela da PLR dos bancários é dado pela fórmula “Regra Majorada menos a antecipação”. Além da Regra Básica/Majorada também há a distribuição de 2,2% do lucro líquido de forma linear a todos os trabalhadores, com um teto a ser definido em cada negociação.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco paga PLR no dia 19 de fevereiro

O Bradesco atendeu a reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), feito pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), e anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o dia 19 de fevereiro.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES apoia Fabiana Uehara para o CA da Caixa

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, apoia a eleição de Fabiana Uehara para o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal.

“Em nome da nossa Federação, declaro meu apoio, enquanto Presidente da entidade, pela candidatura da companheira Fabiana, por conhecer seu trabalho em prol, não só das bancárias, bancários da Caixa, mas também pela sua participação efetiva no sindicatos, na Contraf e em nossa mesa de negociações com os bancos, junto ao Comando Nacional.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Vote 0002 – Fabiana Uehara

A votação para a escolha da representante das empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa será de 26 a 29 de fevereiro. Todos os empregados da ativa podem votar.

A votação será pela intranet da Caixa. Para votar, basta que as empregadas e empregados acessem o site eleicaoca.caixa.gov.br/siele, e digitem 0002 para votar na Fabiana Uehara.

Histórico de luta

Fabiana Uehara é empregada Caixa há 23 anos. Já trabalhou na rede, em filiais e na Matriz. Exerceu diversas funções tanto em São Paulo como em Brasília. Também já foi eleita para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa, para diversos Grupos de Trabalho e fez parte da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), tendo coordenado as atividades desta comissão nos últimos quatro anos e as negociações com o banco.

O Conselho

O Conselho de Administração da Caixa é um órgão colegiado, composto por oito conselheiros: seis indicados pelo Ministro da Fazenda; o presidente da Caixa (membro nato); e um(a) conselheiro(a) eleito(a) pelas empregadas e empregados da Caixa para representá-los.

Sua função é deliberar sobre os interesses estratégicos de longo prazo do banco, levando em conta os impactos decorrentes das atividades da Caixa para a sociedade e o meio ambiente.

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Bradesco registra lucro de R$16 bilhões em 2023

O ano de 2023 testemunhou o Bradesco registrar um lucro líquido recorrente de R$16,3 bilhões, marcando uma queda de 21,2% em relação ao ano anterior. Só no quarto trimestre, o banco apresentou lucro de R$ 2,8 bilhões, ante ao lucro de R$ 4,6 bilhões do trimestre imediatamente anterior, queda de 37,7%.

A holding Bradesco encerrou o quarto trimestre com 86.222 funcionários, com fechamento de 2.159 postos de trabalho em 12 meses e abertura de 120 no trimestre. A base de clientes, em 2023, diminuiu em 0,8 milhão em relação ao ano anterior, totalizando 71,7 milhões. Em relação à estrutura física, foram fechadas 169 agências, 173 postos de atendimento e 77 unidades de negócios em 12 meses (59 agências e 68 postos de atendimento foram fechados e 55 unidades de negócios foram abertas em relação ao trimestre imediatamente anterior)

Os números suscitam preocupações, especialmente no que diz respeito ao impacto nas condições de trabalho e na relação com os clientes. “Estamos preocupados com o emprego no setor bancário”, lamentou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). “O fechamento de agências não apenas afeta diretamente os trabalhadores, mas também afasta os clientes do espaço físico, prejudicando o atendimento e o acesso aos serviços bancários”, completou.

Leia aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Reestruturação

A direção do Bradesco utilizou a queda no rendimento na comparação com o ano anterior, na manhã desta quarta-feira (7), como justificativa para anunciar uma reestruturação. A ação também despertou críticas por sua falta de diálogo prévio com a representação dos trabalhadores. “É lamentável que tais decisões sejam tomadas sem a devida consulta aos sindicatos”, destacou Magaly.

A preocupação com o impacto dessas mudanças na qualidade do emprego e na relação com os clientes é um ponto crucial a ser considerado em meio aos planos estratégicos do banco. “Enquanto o Bradesco busca uma reformulação em sua estrutura de comando e investimentos em tecnologia, é fundamental que os interesses dos trabalhadores e dos clientes sejam adequadamente representados e protegidos”, salientou.

“Esperamos que o diálogo entre o banco e os sindicatos seja fortalecido, garantindo que as decisões estratégicas considerem não apenas os interesses financeiros da instituição, mas também o bem-estar e a estabilidade dos trabalhadores e a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

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Funcionários do BNDES fazem assembleia sobre PLR

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e associações que representam os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizam, nesta quarta e quinta-feira (dias 7 e 8), assembleia geral extraordinária sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2023.

Na quarta-feira, a atividade será uma live, às 18 horas, pela plataforma Zoom, para que o tema seja discutido em detalhes. A votação será na quinta-feira (8), das 9 às 18 horas. A proposta para o Acordo Coletivo da PLR foi divulgada pela Área de Recursos Humanos do Banco no dia 26 de janeiro. O funcionário deve conferir com seu sindicato ou associação de representação sobre como participar.

Os representantes dos empregados solicitaram ao BNDES um encontro para a apresentação formal da proposta. Os funcionários podem tirar dúvidas sobre o texto proposto pelo banco com a AFBNDES, pelo e-mail [email protected].

O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, lembra que na gestão anterior, “o BNDES havia determinado que a PLR fosse composta por três fatores: coletivo, por setor e individual”. No entanto, o dirigente ressalta que, “como o fator individual era decidido pela própria chefia do setor, gerava possibilidade de assédio moral”. Agora, completa, “conseguimos eliminar esse fator individual e reduzir a relevância do fator de setor, para o estabelecimento de uma PLR mais uniforme para todos”.

Vinícius também lembra que “a participação do funcionário do BNDES, tanto na live como na votação, é muito importante, pois essa negociação tem sido muito intensa, com uma série de dificuldades, e uma grande presença no processo de decisão é fundamental para mostramos força e união”.

O dirigente ressalta que “a Contraf e os sindicatos, juntos com a AFBNDES, indicam o voto pela aprovação da proposta em mesa. Ele afirma que “a proposta consolida avanços em relação aos últimos anos, como o fim do componente individual ou indicação de uso de curva forçada. Ainda não é como desejamos, mas também avançamos com a não inclusão de metas ou indicadores específicos por área”.

Fonte: Contraf-CUT

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Previ aprova nova tabela PIP para o Previ Futuro

O Conselho Deliberativo da Previ aprovou a proposta para a Tabela Pontuação Individual do Participante (PIP), feita com base em estudos técnicos da entidade. Os novos valores devem valer após tramitação pela governança do Banco do Brasil (BB) e órgãos reguladores.

Com a mudança, os associados terão a possibilidade de contribuir para a 2B desde a adesão ao Previ Futuro. Com isso, a maioria dos participantes subirá de faixa e, assim, todos os associados poderão contribuir mais. A participação do BB será do mesmo valor.

A revisão

A revisão da tabela é antiga reivindicação dos associados, pois a mudança acelera o processo de pontuação que permite aumentar a contribuição adicional, conhecida como 2B. Essa contribuição pode ser feita à medida que o associado evolui na carreira. A 2B pode variar de 1% a 10% do salário.

Esse percentual é calculado mensalmente, considerados três fatores: crescimento salarial do participante, tempo de filiação e crescimento salarial médio anual dos funcionários do BB vinculados ao Previ Futuro.

Em setembro de 2022, o BB concordou em revisar a metodologia de cálculo e, em outubro de 2023, apresentou, em mesa de negociação, a proposta de alteração. A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, lembra que “a tabela proposta foi aprovada na diretoria e no Conselho Deliberativo da Previ, portanto, agora, só falta a direção do banco aprovar a sua implementação, que é urgente e já deveria ter ocorrido”.

Para todos

Desde que foi criado, em 1998, o plano Previ Futuro nunca teve atualização de metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias mudanças nos planos de cargos e salários do banco.

Os estudos técnicos, que vêm sendo realizados pela Previ desde 2018, indicam que a nova metodologia proporciona uma melhoria real nos valores dos benefícios do plano, assim como mais agilidade no acesso à contribuição 2B.

A coordenadora da CEBB valoriza o fato de que, “com a alteração, mais trabalhadores terão a oportunidade de somar mais recursos à aposentadoria, uma vez que a PIP impacta na contribuição 2B”.

Para Fernanda, “com a PIP sem revisão, apenas altos executivos têm conseguido obter 10% na parte 2B. A título de exemplo, eu que tenho 15 anos de carreira no banco, só obtive aumento de dois pontos durante todo esse período. Então, o resultado é bom para todo mundo, pois os associados podem ter uma aposentadoria melhor, e o BB consegue atrair e reter mais talentos”.

Entenda

  • A revisão da tabela PIP é antiga reivindicação dos trabalhadores, pois ela impacta na contribuição adicional 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro; o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.
  • A 2B aumenta com o tempo de filiação à Previ e à medida que o funcionário evolui em sua carreira.
  • Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias mudanças nos planos de cargos e salários.
  • Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B ou que muitos colegas não atingem pontuação para a contribuição.
  • A luta do movimento sindical bancário pela revisão tem como objetivo mudar esse cenário, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, assim, melhorar sua aposentadoria no futuro.

Fonte: Previ e Contraf-CUT.