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Mercantil lucra 270 milhões nos primeiros nove meses de 2023

O Lucro Líquido Contábil do Banco Mercantil do Brasil (BMB) atingiu R$ 270,6 milhões nos nove primeiros meses de 2023, um aumento de 99,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando o banco obteve o lucro líquido acumulado de R$ 135,4 milhões. Somente no terceiro trimestre de 2023, o lucro líquido foi de R$ 102,247 milhões, 2% superior ao do 2º trimestre do ano.

O resultado é o segundo recorde consecutivo do banco, consequência direta do aumento da base de clientes, que cresceu 34% em dose meses e 6% em relação ao trimestre anterior, chegando a 7,7 milhões.

“Os Sindicatos seguem atentos e atuando pelos direitos da categoria. Cobramos que funcionárias e funcionários do Banco Mercantil sejam, de fato, valorizados pelo seu trabalho”, afirmou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil.

De acordo com seu relatório, o Banco Mercantil do Brasil finalizou o terceiro trimestre de 2023 com 2.958 funcionários, abertura de 133 postos de trabalho em doze meses. Em relação às unidades de atendimento, foram fechadas 29 agências, restando apenas duas unidades. Já o número de postos de atendimento (PA) cresceu em 32 unidades, num total de 296 PA.

Veja aqui o destaque completo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

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Itaú já lucrou R$ 26 bi em 2023, mas continua demitindo

O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 26,217 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, montante 13,4% maior em relação ao mesmo período de 2022. Apenas no terceiro trimestre, o resultado foi de R$ 9,04 bilhões, um crescimento de 3,4%, frente aos R$ 8,74 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores.

Mesmo com esses resultados, o banco fechou 1.082 postos de trabalho em 12 meses. No trimestre, foram 881 vagas extintas. O grupo fechou 180 agências físicas no Brasil em 12 meses e 31 em três meses. Nesse mês, o Itaú tinha 2.608 unidades no país.

“Este lucro extraordinário deve-se ao esforço do corpo de funcionários, que estão trabalhando em dobro pelo fechamento de tantas agências e por conta das demissões de muitos colegas. O que não aparece neste balanço é a real situação de dentro do local de trabalho, onde os funcionários vêm adquirindo muitas doenças psicológicas e sofrendo muito assédio moral para bater as metas”, lamentou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Veja aqui o destaque completo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

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Fórum pela Visibilidade Negra terá transmissão em tempo real

O VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, que será realizado em Porto Alegre (RS), nos próximos dias 10 e 11 de novembro, terá transmissão em tempo real pelas páginas do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região no Facebook e no YouTube.

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, explica que “houve uma grande procura de interessados em acompanhar o Fórum, e nem todos puderam se inscrever. Então, agora poderão acompanhar pela transmissão ao vivo”.

Os debates serão sobre a conjuntura histórica das relações de trabalho e raciais no Brasil, a participação dos negros e negras no mercado de trabalho, o empoderamento da mulher negra no trabalho e na vida e políticas de inclusão de negras e negros no mercado de trabalho, entre outros temas. Os convidados são especialistas militantes da luta antirracismo.

Para Almir, “os palestrantes são de notório saber nas políticas antirracista, cada um dentro de sua área, e com certeza vão promover debates de grande densidade sobre temas fundamentais para a luta contra a discriminação no sistema financeiro e no Brasil”.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco: Assembleias aprovam ACT do ponto eletrônico e do Bradesco Financiamentos

Através de assembleias realizadas virtualmente, bancários e bancárias do Banco Bradesco, de todo o país, aprovaram a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) de Ponto Eletrônico e do Bradesco Financiamento.

A proposta que disciplina o Sistema de Registro Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho foi aprovada pelos empregados do Bradesco, Bradesco BBI, Bradesco Financiamento, Banco Bradescard, Next Tecnologia e Serviços Digitais.

Já o do Bradesco Financiamento é referente às áreas de análise de crédito, de atendimento e de suporte. Neste caso, o instrumento é necessário porque os empregados do Bradesco Financiamentos têm jornada específica de trabalho. Para este grupo fica assegurado o descanso de dois dias consecutivos; coincidentes ao menos duas vezes no mês com sábados e domingos; regime de cinco dias de trabalho por dois de descanso e escala de trabalho pré-definida. O instrumento terá vigência de dois anos a contar da data da sua assinatura, que deve acontecer nesta semana.

Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco, disse que esta é mais uma conquista da negociação coletiva. “Este espaço, construído após anos e anos de luta do movimento sindical, é fundamental para a gente defender os direitos dos trabalhadores e garantir avanços.”

*Com informações da Contraf-CUT

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Novembro azul: Santander oferece exames preventivos sem a cobrança da coparticipação

O Santander entrou na campanha Novembro Azul – mês mundial de combate ao câncer de próstata e está oferecendo aos funcionários do banco e também das empresas coligadas, assim como a suas dependentes no plano de saúde, exames preventivos sem a cobrança da coparticipação durante de todo o mês. Os exames são: Colesterol total e fracções, Triglicérides, Glicemia de jejum e PSA.

Para Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, é muito importante a participação de todos os trabalhadores aproveitando mais esse incentivo. “Prevenir é sempre o melhor caminho para cuidar da saúde”.

Câncer de próstata

O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O que é a próstata?

É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

Sintomas:

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

  • dor óssea;
  • dores ao urinar;
  • vontade de urinar com frequência;
  • presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Fatores de risco:

  • histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
  • raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
  • obesidade.

Prevenção e tratamento:

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

Fonte: Contraf-CUT

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Empregados da Caixa precisam manter mobilização

A próxima reunião de negociações para a renovação do acordo específico referente ao Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, está marcada para quinta-feira (9). As negociações estavam estagnadas, mas foram destravadas na quarta-feira (1º/11), em reunião ocorrida com o banco a pedido do Comando Nacional dos Bancários, após as mobilizações do dia de luta em defesa do plano, realizadas por todo o país em 30/10.

“Temos um cenário que aponta um déficit de mais de R$ 1 bilhão, considerando os custos de 2023 e as projeções atuariais de custos para 2024. Com essa retomada das negociações já temos uma sinalização positiva com relação ao custeio para sanar o déficit de 2023 que, se não for equalizado, nos obrigaria a arcar com o pagamento de 4,5 parcelas extraordinárias no próximo ano”, avaliou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e do GT Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Nossa intenção é conquistar uma proposta melhor para o ano de 2024 que não onere os colegas a ponto de inviabilizar sua permanência no Saúde Caixa”, completou.

A Caixa se comprometeu a trazer simulações na reunião do dia 9, para permitir a discussão de possíveis formatos de custeio.

Mas, apesar dos avanços, a coordenadora da CEE orienta que as empregadas e os empregados se mantenham atentos às negociações. “Precisamos nos manter mobilizados, pois ainda não houve a renovação do acordo. E, o custeio é uma parte do problema, pois precisamos avançar na melhoria da qualidade do plano”, disse, ao acrescentar que em algumas cidades e regiões os usuários não conseguem atendimento básico. “Para tentar resolver este problema, uma das nossas solicitações é o retorno das antigas Gipes (Gerencias Regionais de Pessoas). Essas estruturas locais são fundamentais não só para atendimento aos usuários, mas também aos credenciados. E, por serem locais, possuem maior conhecimento das necessidades e particularidades de cada região”, disse Fabiana.

Avanços

A situação que estava sendo imposta pela Caixa para a renovação do Saúde Caixa era tida como muito preocupante pela CEE e pelo Comando Nacional dos Bancários. “Caso a situação não evoluísse, o risco para nós, usuários do plano, seria ter que arcar com as contribuições extraordinárias para custear o déficit deste ano, além do aumento médio de 85% nas mensalidades para o ano que vem. Por isso, a mesa foi tão importante”, explicou o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Leonardo Quadros. Mas, para o diretor da Fenae, o cenário ainda é delicado, já que faltam apenas oito semanas para o fim do ano e as tratativas precisam se encerrar ainda antes deste prazo. “Temos cobrado que a Caixa assuma diversos custos, que entendemos ser próprios da empresa e não do plano, e assim possamos buscar um custeio melhor” completou.

“Avançamos para resolver o déficit de 2023 usando as reservas técnicas e de contingência e a Caixa se comprometeu a incorporar toda a despesa de pessoal deste ano. Resolvendo essa situação, vamos fazer o debate sobre o futuro do plano para 2024”, explicou, no final da reunião de quarta-feira, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Para evitar a cobrança de parcelas extraordinárias em 2024 (referentes a 2023), a Caixa concordou em também usar recursos do fundo de contingência do plano de saúde. Também disse que pode absorver parte dos custos administrativos, ou seja as despesas de pessoal de 2023. A representação dos trabalhadores solicitou que além de 2023, sejam também consideradas as estas despesas dos anos de 2021 e 2022, que foram colocados no custeio indevidamente, já que, mesmo com a restrição estatutária do banco, imposta em 2017, não eram cobrados até 2020. A Caixa ficou de avaliar essa possibilidade.

Veja vídeo gravado pela coordenadora da CEE e pelo diretor da Fenae logo após a reunião de quarta-feira (1º/10).

Reajustes

Mesmo com as alternativas que vem sendo discutidas na negociação deste ano, os trabalhadores avaliam que, para o ano que vem, os debates sobre a sustentabilidade do Saúde Caixa devem ser mantidos, com a defesa da manutenção dos mesmos princípios e características, além da melhoria da qualidade de atendimento e ampliação da rede credenciada.

“A Caixa vem pedindo que sejam feitos reajustes e cobranças de todos os usuários, não tendo mais a trava de dois dependentes. Entretanto, entendemos que tem que ter um teto para não onerar a renda dos titulares e acabar inviabilizando sua permanência no plano de saúde”, disse Fabiana.

Com relação às mensalidades, a coordenadora da CEE observou que a cobrança é proporcional aos rendimentos de cada empregado. “Então, as mensalidades já são reajustadas na medida em que há aumento nos salários. E a entrada de mais recursos pode ser resolvida pela própria Caixa, com a reversão da política de redução de pessoal que, além de permitir o aumento de usuários contribuintes, reduz a sobrecarga de trabalho e, consequentemente, o adoecimento e os custos médicos do Saúde Caixa. Temos que avançar também nesse debate”, concluiu a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander paga 13ª cesta alimentação no dia 30/11

O Santander vai efetuar o pagamento da 13ª cesta alimentação, no vale-alimentação, dia 30 de novembro. Os bancários poderão acompanhar o pagamento pelo aplicativo do cartão Ben.

A 13ª cesta alimentação consiste em um crédito a mais, pago em dezembro, no vale-alimentação. Ou seja, os bancários recebem o dobro do valor do vale-alimentação, no último mês do ano.

É uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários de 2007, garantida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) desde então. A atual CCT tem validade até 31 de agosto de 2024.

Fonte: Contraf-CUT

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BB: para funcionários, estratégia 2024-2028 precisa reforçar papel do banco público

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, na segunda-feira (30), com representantes do BB, que apresentaram o Plano Estratégico Corporativo da empresa, para o período 2024-2028. A exposição contou com um balanço das mudanças recentes do sistema financeiro brasileiro e que impactam na posição do banco em relação às demais empresas do setor.

Se em 2016 cada pessoa (PF e PJ) tinha, em média, relacionamento com duas instituições financeiras, atualmente, cada pessoa tem, em média, com cinco instituições. Parte da explicação para isso estaria com a ampliação de novos agentes no sistema financeiro, que passaram a competir espaço com os bancos tradicionais, como as fintechs (empresas que fornecem serviços financeiros por meio do uso da tecnologia).

Diante desse cenário, no qual a digitalização permite maior eficiência e escalabilidade nos serviços bancários, o plano estratégico considera a continuidade nos investimentos em transformação digital e processos e, em relação aos trabalhadores da empresa, “desenvolvimento de liderança engajadora e o aprendizado contínuo de todos os funcionários”.

“O que o banco apresentou foi bem claro: que tudo está em mudança e que o funcionário precisa estar preparado para se requalificar. Esse foi o recado”, resume o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEBB, David Zaia.

“Sim, o setor financeiro enfrenta mudanças decorrentes da digitalização e o Banco do Brasil está inserido neste cenário. Disso não temos dúvidas. Mas o que ressaltamos no encontro é que o BB é um banco público e, como tal, tem um papel estratégico no desenvolvimento do país, tem papel estratégico e social na democratização financeira e, portanto, deve manter estrutura para assegurar igual atendimento, tanto aos mais velhos, quanto aos mais jovens, tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, tanto em cidades grandes, quanto em pequenas. Nos últimos anos, o BB perdeu espaço para cooperativas nas zonas agrícolas e isso aconteceu porque fechou unidades”, pontua o representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

Um dado importante, apresentado logo no início da apresentação do banco, para ilustrar a proposta do plano estratégico 2024-2028, foi que metas que haviam sido estabelecidas para este ano, 2023, já tinham sido superadas no primeiro semestre.

“Nos preocupa, no âmbito da estratégia, a questão das metas por resultados. Na apresentação, o banco ressalta que o plano inclui ‘assegurar um ambiente de trabalho psicologicamente saudável’. Isso está ligado ao que nós, do movimento sindical, temos chamado a atenção como ‘adoecimento psicológico no trabalho’. Então, essa questão colocada no plano estratégico é positiva”, ressalta a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres. “Entretanto, no mesmo plano, o banco usa muito o termo ‘engajamento’ dos funcionários, dos gestores, o que nos remete a um cuidado de como isso será feito, sem que redunde na continuidade ou fortalecimento de uma gestão adoecedora, e que coloca em primeiro lugar as metas”, completa.

“Preocupação com os funcionários, com o desenvolvimento do país, através das políticas sociais, e com o atendimento da população. Essas devem ser as prioridades do BB, e não ficar disputando com quem lucra mais. Foi isso o que destacamos na mesa: o espírito público do BB tem que ser fortalecido”, pontua o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares.

Os representantes do banco reconheceram que, na gestão anterior, ocorreram reduções de agências, principalmente em cidades pequenas, e redução de funcionários. Foi dito que a diminuição do quadro de pessoal e de estrutura não está no plano estratégico pensado para 2024-2028 e, ainda, que há expectativa de posse de 6 mil funcionários até 2025.

“O balanço geral que temos do que nos foi apresentado é positivo, incluindo a questão da promoção à diversidade dentro da empresa. Mas ressaltamos nossa preocupação com as metas aplicadas para os funcionários, que possam levar ao adoecimento e também funcionar como ferramenta de assédio moral. Também ressaltamos o papel da empresa como um banco público. Então, continuaremos olhando com atenção o plano para garantir a proteção dos trabalhadores, proteção dos direitos do acordo coletivo de trabalho e fortalecimento do BB, institucionalmente”, conclui Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

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Comando Nacional solicita à Caixa retomada das negociações sobre o Saúde Caixa

As coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários solicitaram à direção da Caixa Econômica, nesta segunda-feira (30), a retomada imediata das negociações sobre o Saúde Caixa, cujo acordo coletivo vence no final deste ano. O Comando aguarda o retorno do banco.

O pedido ocorre na sequência dos novos protestos realizados pelos empregados e empregadas de todo o país em mais um dia nacional de luta em defesa do plano de saúde, numa grande demonstração de força e unidade, com paralisações nos locais de trabalho, além de um tuitaço com a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.

As negociações estão num impasse e o cenário, conforme projeção feita pela assessoria atuarial da Caixa, é que o plano se torne inviável economicamente aos usuários.

Fonte: Contraf-CUT

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BB: funcionários cobram resolução sobre repasses à Cassi

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou resolução sobre o repasse de valores das “reclamatórias trabalhistas” (ações ganhas na Justiça por funcionários contra o BB) à Caixa de Assistência dos funcionários do BB (Cassi). A exigência aconteceu na última quinta-feira (26), em encontro de representantes da Cassi e do banco, por meio da Dipes (Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas).

“O banco pagou essas reclamatórias aos funcionários, mas não fez o repasse correspondente à Cassi, como deveria ter feito”, explicou o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares, que participou do encontro.

Segundo dados da Cassi, existem cerca de 10 mil processos trabalhistas. Na reunião, a porta-voz da Dipes disse que a empresa está próxima de resolver a questão, apesar de não ter determinado uma data próxima e nem o montante calculado que será repassado para a Cassi.

“Então, não sabemos ainda o montante que será repassado para a Cassi pelo banco. Mas o que podemos destacar é que a caixa de assistência tem direito de receber e que os valores dessas reclamatórias trabalhistas têm reflexo nos salários anteriores recebidos pelo funcionário, uma vez que a contribuição da Cassi é de acordo com o salário dos funcionários”, explicou Rogério Tavares.

Cobranças à Cassi

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, que também acompanhou o encontro, destacou que, além do repasse das reclamatórias trabalhistas à Cassi, exigida há anos pelos funcionários, “a comissão também cobrou da caixa de assistência respostas sobre o fechamento de unidades da rede CliniCassi e que os funcionários possam contar com o atendimento de médicos da família, no âmbito da Estratégia Saúde da Família”.

Outra cobrança feita pelos funcionários foi a integração dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, incluindo os aposentados e seus dependentes, ao Plano Associados da Cassi. “Se faz urgente o início das negociações no âmbito do grupo de trabalho (GT), que ainda não foi implementado e que trata dos bancos incorporados, notadamente a situação dos colegas egressos do Banco Nossa Caixa, cujas demandas já foram apresentadas também na esfera judicial. Esperamos que, com essa atual administração do BB, possamos resolver essa situação o mais breve possível”, pontuou Getúlio.

Diante da demanda apresentada pelos trabalhadores sobre os funcionários de bancos incorporados, o BB se comprometeu a avaliar a melhor data para a implementação do GT.

Fonte: Contraf-CUT