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Após apontamentos da CEE, Caixa apresenta mudanças no PQV

Em reunião de negociação nesta segunda-feira (3), a Caixa apresentou à Comissão Executiva de Empregados (CEE) algumas mudanças elaboradas pelo banco no Programa de Qualidade de Vendas (PQV). Algumas alterações atendem às reivindicações dos representantes dos trabalhadores, informadas em reunião presencial que aconteceu no dia 19 de junho, em Brasília.

“Embora a Comissão não tenha participado da elaboração, o novo modelo certamente é uma evolução em comparação ao anterior. Pontuamos ao banco que vamos acompanhar a implementação, e qualquer distorção que houver vamos chamar a Caixa para discutir os ajustes necessários”, informou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt. A Caixa informou que o novo programa, agora chamado Negócios Sustentáveis, será implementado nesta terça-feira (4).

Um dos itens apontados pela Comissão, atendidos pela Caixa, é a exclusão do caráter punitivo da ferramenta ao empregado. O novo modelo não prevê encaminhamento de questões para a Corregedoria e não haverá penalização individual para participação em Processo de Seleção Interna (PSI). Está previsto, entretanto, bonificação e utilização da nota do programa no PSI. Em relação ao produto cartão de crédito, o empregado só será mensurado pelo bloco de reclamação e não mais pela não ativação, como no programa anterior.

Diante da apresentação das mudanças, a coordenadora da CEE reiterou a ausência de discussão sobre a causa do problema. “Vejo avanço na devolutiva após as nossas observações, mas avaliamos que a direção da Caixa ainda precisa atacar o que causa o problema de vendas indevidas. É uma cobrança absurda, e os empregados acabam obrigados a realizar uma série de vendas para manter o cargo comissionado e outros absurdos para atingir metas impostas pela Caixa”, alertou.

O representante da Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ) na CEE, Rogério Campanate, reconheceu os avanços, mas destacou a urgência de uma gestão humanizada efetiva no banco. “O reconhecimento que o empregado espera é ter condições dignas de trabalho”, observou.

Calendário de negociação

Fabiana Proscholdt cobrou do banco o calendário anual de negociação. “Precisamos avançar em diversos temas, como a suspensão da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), as questões dos Pessoas com Deficiência (PCDs), teletrabalho e outros assuntos”, disse a coordenadora. A Caixa informou que vai apresentar o calendário à Comissão.

Fonte: Fenae

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BB: desvios leves de comportamento passam a ser tratados pela ética corporativa

Em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), representantes da direção do BB apresentaram a nova política para coibir desvios de comportamento leve. Esse tipo de comportamento no trabalho, que antes era conduzido no âmbito disciplinar, da Instrução Normativa (IN) 383, agora passa a ser tratado pela Ética Corporativa (IN 734).

“Essa iniciativa responde demandas nossas, do movimento sindical. Uma punição grave, a abertura de um processo administrativo, que fica ali registrado na carreira, tem um impacto muito ruim para a pessoa, inclusive para ascensão dentro da empresa. Nós entendemos que muitas coisas poderiam ser resolvidas numa conversa, num reposicionamento. Erros ocorrem, mas não dá para considerar que todos os erros são por má-fé. Então, é importante que essa recondução seja feita em forma de diálogo e não de forma punitiva, com um processo administrativo, que fica registrado e passa por uma apuração extensa e tem impactos na carreira”, avalia a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente, o banco define como comportamento leve “condutas inadequadas, com baixo potencial lesivo, que não apresentam elevado risco de imagem, nem prejuízos, porém não estão de acordo com as premissas do Código de Ética”. A empresa também diz que o objetivo da mudança, para que esse tipo de comportamento seja tratado no âmbito da Ética Corporativa, “é oferecer aos funcionários oportunidades de reposicionamento por meio de orientações ofertadas por líderes”.

A ação inclui estímulo ao diálogo entre todos os funcionários e debate sobre o tema na formação dos gestores, sem, no entanto, gerar impactos na carreira dos funcionários. “A gente considera a iniciativa positiva, mas a mudança tem de ser cultural e formativa dentro da empresa, principalmente dos líderes e gestores que precisam, realmente, começar a dialogar com os funcionários”, completa Fernanda Lopes.

Pela dinâmica apresentada pelo banco, os passos para solucionar um desvio de comportamento leve passará por três etapas: (1) conversa com o funcionário responsável pela ação negativa, (2) seguido pela NI de Instrução Ética e (3) Termo de Ciência Ético. “A ausência de reposicionamento [ou seja, mudança de comportamento por parte do funcionário] poderá ser tratada por meio da abertura de Ação Disciplinar (IN 383)”, explicou o BB em nota compartilhada com os representantes dos trabalhadores.

Veja quais comportamentos são considerados pelo BB como de desvios leves:

Descortesia – Comunicação violenta com clientes, colegas, parceiros, terceirizados etc.

Descumprimento de jornada de trabalho – Não observância recorrente das regras de jornada de trabalho, mesmo após orientações.

Postura inadequada – Prática de atividades pessoais fora do interesse do serviço; envio de mensagens inadequadas; disseminação de ideologia partidária nas dependências do banco, subterfúgios em processos internos de encarreiramento e formação etc.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento sindical indica representante para comitê eleitoral da Santander Previ

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, na manhã desta sexta-feira (30), para debater o processo eleitoral para escolher um representante dos participantes e assistidos no Conselho Deliberativo e um no Conselho Fiscal do Santander Previ, o fundo de previdência complementar dos funcionários de empresas ligadas ao Grupo Santander.

De acordo com o regimento eleitoral da entidade, o acompanhamento e apuração do processo eleitoral é feito, em cada eleição, por um comitê eleitoral, composto de dois representantes do banco (1 da patrocinadora e 1 do banco) e representante do movimento sindical. Este último será Rafael Felix Lara, do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC.

A primeira reunião deste comitê será realizada na próxima sexta-feira (7), quando será definido todo o cronograma eleitoral. “A presença de um membro do movimento sindical é fundamental para garantir total transparência na divulgação para as bancárias e para os bancários e para levar as pautas da classe trabalhadora para o processo”, afirmou Wanessa Queiroz, coordenadora da COE Santander.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários fazem planejamento de ações para diversidades

A Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS) da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta quinta-feira (29), para traçar o planejamento de atuação neste período. Participaram do evento, na sede da entidade, em São Paulo, dirigentes da Confederação e representantes de federações filiadas, integrantes do coletivo nacional.

Para o secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elias Jordão, “este é o primeiro passo, com vistas à criação dos coletivos nas federações, e, em breve, caminharemos para desdobramentos de atuação, com seminários e encontros mais amplos, levantando todas as demandas pertinentes ao debate da CGROS”.

Elias entende que o planejamento de atuação da CGROS requer que se leve em conta o atual momento político do país. “Durante o governo passado, todas as políticas sociais foram destruídas, junto com muitos direitos, e nossa preocupação era derrotar o fascismo e o retrocesso”. Com o retorno de um governo popular e a retomada do estado democrático de direito, “respirando novamente os ares da democracia”, como ressalta o secretário, “a sociedade civil organizada é chamada a participar e contribuir com todas as pautas sociais”.

Elias enfatiza que os bancários, com protagonismo no movimento sindical brasileiro, têm importante papel a exercer no que diz respeito às políticas sociais. “Nós, que debatemos todos estes temas dentro da nossa categoria, queremos nos organizar e dar também a nossa melhor contribuição em todos os espaços da sociedade”, garante.

Para ele, a retomada efetiva do CGROS é importante neste momento, pois, após a pandemia, a Campanha Nacional da categoria e a eleição de 2022, alguns temas precisam de atenção mais assertiva do movimento sindical. “Enquanto vemos que alguns setores seguem bem estruturados, como juventude, combate ao racismo e gênero e mulheres, que têm inclusive secretarias específicas na Contraf-CUT, as demandas ligadas aos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência e da comunidade LBGTQIAP+, por exemplo, têm demandas específicas importantes que precisam ser conquistadas”.

Para a secretária da Juventude, Bianca Garbelini, “a Contraf-CUT está sempre na vanguarda desse debate, e no momento vemos a necessidade da organização do coletivo LGBTQIAP+, como está ocorrendo na CUT, onde o coletivo está já bastante estruturado. Assim, as reivindicações para essa comunidade podem ser bem sistematizadas e isso aumenta a força da categoria nas mesas de negociações com os bancos”.

A diretora da Contraf-CUT Rosalina Amorim lembra que “a CGROS tem a tradição de ser muito dinâmica, em especial nas mesas de negociação com a Fenaban, e esta retomada permite fortalecer os debates, com a participação das federações e dos sindicatos, que sentem essa necessidade para desenvolver seus trabalhos e para sua organização. Isso é muito importante especialmente para segmentos como PcDs, mulheres e LGBTQIAP+.”

Distorções no emprego

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) trouxe ao encontro um estudo que mostra as distorções no emprego da categoria, decorrentes de discriminação a vários segmentos, como comunidade LGBTQIAP+, pessoas com deficiência (PcD), mulheres e trabalhadores negros e negras, entre outros.

A apresentação, feita pela economista da subseção na Contraf-CUT do Dieese, Vívian Machado, mostrou problemas que afetam, por exemplo, as mulheres, que recebem menos que os homens, são as maiores vítimas do endividamento familiar e sofrem forte violência. “No 1º semestre de 2022, a cada 6 horas, uma mulher foi vítima de feminicídio no Brasil”, conforme o estudo.

A remuneração média, com dados de 2021, revela também resultados da discriminação no emprego bancário. Enquanto um homem branco recebia R$ 11.831, o salário médio de uma mulher preta ficou em R$ 8.018. O mesmo se observa em cargos de liderança, preenchidos em 40,8% por homens brancos, em 7,4% por mulheres pardas e em apenas 1,1% por mulheres pretas.

Com relação a trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, os números revelam que a inclusão é outra pauta que deve receber atenção do movimento sindical. Embora o percentual de bancários com deficiência tenha subido de 2,4%, em 2012, para 3,7% em 2021, o índice ainda é considerado baixo. Nesse ano, dos 442,5 mil bancários, apenas 16,3 mil eram PcDs.

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, ressaltou que “outra questão a ser levada em conta é que as PcDs, além de serem contratadas, devem ser valorizadas pelos bancos, devem ser consideradas na plenitude de sua capacidade, e não ficarem jogadas num canto do setor onde trabalham, fazendo um trabalho secundário”.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, “as pesquisas são importantes, porque sistematizam os dados que mostram o cenário e suas distorções, e assim permitem a elaboração de políticas públicas e municiam o movimento sindical para suas lutas e negociações, como exigir equidade na remuneração a negras e negros e mais contratação de PcDs e pessoas LGBTQIAP+. Na questão de gênero, também, observamos que mesmo nas entidades sindicais a maior parte dos dirigentes é formada por homens. E quando vamos para as mesas de negociação, o mesmo ocorre com os representantes dos bancos. Então, é fundamental aprofundarmos esse debate, para que possamos enfrentar esse problema, que é estrutural em nossa sociedade”.

Confira detalhes na apresentação do Dieese Igualdade de Oportunidades – Planejamento CGROS.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa continua sem atender demanda pelo fim da função por minuto

O Grupo de Trabalho formado por representantes da Caixa Econômica Federal e dos empregados para tratar de questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor retomou as negociações, nesta terça-feira (27). O banco continuou se esquivando das respostas sobre o fim da designação de função por minuto e retorno das funções efetivas.

“O banco está apresentando respostas sobre questões pontuais, que também são importantes, mas não trazem nada de efetivo sobre as principais demandas que apresentamos”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Pedimos que o banco reveja as atas de nossas reuniões e se debruce na solução do que é prioridade para os trabalhadores”, completou.

A coordenadora da CEE ressaltou que a designação da função por minuto para os caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor inviabiliza o trabalho, gera tensão, adoecimento e prejuízo aos trabalhadores. “A função minuto é uma aberração! É uma atividade que não conta pra nada na carreira dos empregados, fora a questão dos reflexos de final de semana, PLR, férias e afins. Isso sem contar a sobrecarga de trabalho e a cobrança de vendas. É surreal!”, continuou.

Com o intuito de minimizar as ações judiciais, a representação dos trabalhadores também solicitou a inclusão da “pausa de 10 minutos” como objeto das Comissões de Conciliação Voluntárias (CCVs).

Tesoureiros

Outro ponto importante que ficou sem resposta foi o questionamento dos trabalhadores feito na reunião passada sobre o banco estar reduzindo a jornada de tesoureiros, de oito para seis horas, com redução proporcional do salário e orientação para que não sejam autorizadas horas-extras para estes profissionais.

O movimento sindical observou que existe decisão judicial para que a Caixa reduza a jornada da função. A redução dos salários foi uma liberalidade tomada pelo banco, uma vez que as ações judiciais não mencionam a redução salarial.

Outras demandas sem repostas

Na reunião anterior o banco havia dito não existir orientação neste sentido e que era preciso analisar casos específicos. Os casos continuaram acontecendo em diversas regiões do país.

Nenhuma resposta foi dada, também sobre a exclusão das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor do “time de vendas” e tampouco sobre a revisão do Programa Qualidade de Vendas (PQV), que, ao invés de ser educativo está sendo usado como ferramenta de punição aos empregados quando existe uma venda “indevida”. “Mas, o problema que são as metas abusivas que é o cerne não está sendo resolvido”, observou a coordenadora da CEE.

Um ponto reforçado na reunião foi a necessidade urgente de troca de equipamentos, bem como a estabilidade dos sistemas. “Na última reunião, a Caixa trouxe a informação de melhorias no SISAG (Sistema de Automação de Produtos e Serviços Bancários de Agência), mas o que pudemos perceber é que o sistema passou a ficar mais instável, afetando inclusive outras aplicações. Isso tem prejudicado o trabalho dos empregados e causado demora no atendimento à população”, afirmou Fabiana.

Ao final da reunião, após a representação dos trabalhadores reforçar a cobrança de respostas, a representação do banco tentou argumentar que as atividades realizadas estão dentro do escopo de trabalho das funções. Mas, a coordenadora da CEE lembrou que, na reunião passada, já havia discordância desta argumentação e o pedido para que o banco resgatasse as atribuições previstas no RH183 e comparasse com o que os empregados vêm fazendo na prática, para que eles não executem tarefas que não sejam de suas responsabilidades, com a intenção acabar com os desvios de funções.

Após esta observação, a representação da Caixa disse que levaria as questões para serem analisadas pelos setores específicos.

A representação sindical reforçou outro pedido feito na reunião passada, para que a Caixa aprimore a ata das reuniões, de modo a facilitar o atendimento das reivindicações e o acompanhamento do que está sendo realizado.

Respostas dadas

O banco relembrou que demandas sobre a melhoria dos mobiliários, contemplando a substituição com participação avaliação pelos usuários, foram atendidas. Disse também que existe um cronograma para a adaptação de agências para pessoas com deficiência (PCDs). Também está sendo realizada a revisão da formação de avaliadores de penhor.

Fonte: Contraf-CUT

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Trabalhadores bancários: verifiquem a situação do seu CNIS junto ao INSS

Você verificou que o indicador PREM-BLOQ-EC103 consta no seu CNIS?

Devido ao grande número de problemas e inconsistências no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), também conhecido como extrato previdenciário, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) indica que as trabalhadoras e trabalhadores bancários verifiquem se existe alguma irregularidade nas competências da sigla: “PREM-BLOQ-EC103”.

Essa sigla é um indicador do INSS que, na teoria, informa que a remuneração daquela competência não poderá ser usada para agrupamento, transferência ou complementação (hipótese em que o salário de contribuição é abaixo do salário mínimo).

No entanto, quando este indicador aparece, é necessário resolver alguma pendência junto ao INSS, apontando assim para outros indicadores de pendências do INSS, dentre eles:

– PEXT
– PREM-EXT
– IMEI
– PEMP-CAD
– PREM-EMPR
– PREM-FVIN

A questão pode ser resolvida, em regra, comprovando o vínculo e remuneração, ou fazendo as complementações das competências que foram recolhidas abaixo do salário mínimo (quando for o caso).

Sendo assim, o ideal é que você apresente ao INSS documentos que apontem para a veracidade do vínculo e da remuneração, como por exemplo, a carteira de trabalho, o recibo de pagamento mensal, a guia de pagamento do GPS do contribuinte individual, por exemplo.

Vale ressaltar que esse indicador só aparecerá em competências a partir de 10/2019 e faz com que todas as remunerações do CNIS após 10/2019 com essa sigla, sejam desconsideradas para cálculo do benefício.

Assim, se você observou esse indicador no seu CNIS e se aposentou ou recebeu auxílio doença recentemente, deve verificar se tais remunerações foram incluídas ou não no cálculo do seu benefício. E caso não tenham sido, buscar a revisão do mesmo.

ITAÚ

Os bancários e bancárias do Banco Itaú, devem fazer o seguinte procedimento:

1- acessar o IUCONECTA
2- menu
3- ajuda
4- pessoas
5- remuneração
6- abrir chamado
7- folha de pagamento
8- na abertura do chamado, informar desde quando consta o bloqueio

BRADESCO E SANTANDER

Os trabalhadores bancários devem entrar em contato com o RH dos respectivos bancos, solicitando a documentação necessária para a resolução junto ao INSS.

IMPORTANTE

Após o passo a passo no Itaú, ou com a documentação necessária do Bradesco e Santander, os trabalhadores devem ligar para o número 135, para agendarem seus atendimentos.

DÚVIDAS

Caso surja alguma dúvida, os trabalhadores devem entrar em contato com o Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas, Joanderson Gomes, pelo telefone/WhatsApp: (22)22 99614-4055.

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GT de Saúde do Itaú negocia acompanhamento de metas

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Banco Itaú voltou a se reunir com a direção do banco, na terça-feira (27), em São Paulo, para cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022. O texto prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e suas cobranças pelo banco.

José Renato Riscado é o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que leva demandas para o GT de Saúde do Itaú.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram os alarmantes números de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho no banco. De acordo com o levantamento dos sindicatos, 80% dos casos dos bancos são de esgotamento profissional ocasionados por metas inatingíveis e assédio moral. “As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos também. Por isso, propusemos ao banco um programa que respeite as metas acertadas no início do ano, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças. Também foi proposto um sistema de metas coletivas, minimizando as metas individuais”, revelou a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte.

O banco apresentou ao GT o sistema de construção de metas, que leva em consideração apenas o programa e a remuneração, o que não foi o foco da proposta do GT. “O banco não levou em consideração o adoecimento e as denúncias de constante assédio, queremos que as metas que são contratadas sejam respeitadas e coletivas”, completou Luciana.

Para Valeska Pincovai, representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região no GT de Saúde do Itaú, “os dados que o banco apresentou não demonstram a realidade do sofrimento enfrentado pelos trabalhadores bancários. É uma realidade paralela, uma visão distorcida do mundo real do bancário do Itaú”, criticou.

Fonte: Contraf-CUT

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Saúde Caixa: Sindicatos cobram suspensão de cobranças retroativas

O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, formado por representantes da Caixa Econômica Federal e de entidades sindicais e associativas dos trabalhadores, se reuniu, nesta quarta-feira (28), para iniciar as negociações sobre questões pendentes do plano de saúde das empregadas e empregados do banco.

“Existem diversas questões pendentes. Talvez, a principal delas seja a revisão do Estatuto da Caixa, para que se exclua o teto de gastos que a Caixa pode ter com a saúde de seus empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao informar que a antiga resolução 23 da CGPAR, que foi revogada, previa um limite da folha de pagamentos da Caixa para custear o plano, e que a versão vigente do estatuto do banco, aprovada por Pedro Guimarães, limita este financiamento à 6,5% da folha. “Mas, existe um ponto urgente, que é a cobrança retroativa de coparticipações que a Caixa está efetuando diretamente na conta corrente dos empregados e causando sérios transtornos para a subsistência dos trabalhadores. Tudo isso sem qualquer negociação com a representação dos trabalhadores”, continuou.

Os valores cobrados pela Caixa referem-se a coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 que, por erro de sistema da Caixa, não tinham sido cobradas.

“A Caixa precisa suspender essas cobranças para que a gente discuta a melhor forma e os parâmetros para que estes valores sejam pagos, respeitando o limite definido em nosso ACT (Acordo Coletivo de Trabalho)”, disse o representante da Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Sergio Amorim.

O ACT limita o desconto da coparticipação do Saúde Caixa em 10% da renda básica. A Caixa está cobrando os valores atrasados com débito em conta, sem considerar esse limitador e ainda descontando as despesas atuais no contracheque, usando o limite de 10%. “Com esta cobrança sendo realizada do jeito que a Caixa quer, algumas pessoas ficam sem salário”, ressaltou o representante da Federa/RJ.

Calendário

A Caixa apresentou uma proposta calendário de negociações que prevê mais duas reuniões do GT Saúde Caixa, três mesas de negociações com a CEE e a assinatura do acordo específico até o fim de agosto (veja abaixo a proposta de calendário feita pela Caixa).

“É uma proposta bastante otimista. Em 2021, ocorreram mais de 40 reuniões do GT antes de a Caixa encerrar unilateralmente as negociações (em julho). O final do processo ocorreu após muitos outros debates, e o acordo só foi assinado em novembro, o que confirmou a necessidade de mais tempo para discussão”, lembrou o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo e presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (Apcef/SP), Leonardo Quadros. “A única justificativa para a Caixa propor um calendário tão enxuto assim seria se ela nos apresentasse uma proposta que contemplasse integralmente nossas reivindicações, mas não acreditamos que isto ocorra, já que existem muitas divergências entre as partes sobre o Saúde Caixa”, ressaltou.

“É importante que a Caixa entenda que a construção das propostas precisa ser feita em conjunto. Não é possível que o banco continue definindo as coisas sem ouvir os empregados e sua representação sindical”, disse a coordenadora da CEE. “Além disso, mais do que usuários, somos os donos do plano de saúde. É preciso ouvir o Conselho de Usuários e fazer pesquisas, mas isso não basta. O banco precisa tratar dos assuntos sobre o Saúde Caixa em mesa de negociações”, completou.

Seminário nacional

O Saúde Caixa é um dos principais problemas que afetam o pessoal da Caixa. O Comando Nacional dos Bancários vai realizar um seminário nacional no dia 22 de julho para debater os principais problemas que afetam o dia a dia do pessoal da Caixa, com prioridade para o debate sobre o Saúde Caixa. Além disso, orientou que, antes do seminário nacional, as entidades sindicais realizem o debate em suas bases e promovam seminários locais e regionais para que as propostas sejam aprofundadas no seminário nacional.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical lança campanha #BancoParaTodos

Os bancários de todo o Brasil realizaram, nesta quarta-feira (28), um Dia Nacional de Luta para o lançamento da campanha #BancoParaTodos. O objetivo é unificar ações e mobilizações dos funcionários de todos os bancos contra o fechamento de agências bancárias em diversas localidades do país e por este motivo.

“Nós queremos concentrar para potencializar os esforços das entidades sindicais a fim de pressionar as empresas a reverem tais posturas”, afirmou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Paralelamente, as comissões nacionais de empresa, de bancos privados e de bancos públicos, têm levado às mesas de negociações a prioridade da luta contra o fechamento de unidades, no varejo e em áreas administrativas, e a consequente preservação de postos de trabalho. Essas têm sido pautas permanentes em todas as instâncias do movimento sindical em contraposição à prática dos bancos, que insistem na redução de custos através dos cortes na folha de pagamento de salários e na redução de estruturas operacionais. “A partir de agora, nós vamos lutar de forma unificada contra esses e outros tantos problemas comuns a toda a categoria”, completou Tabatinga.

Veja aqui as imagens das manifestações por todo o país.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT inicia Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com a organização das secretarias de Saúde do Trabalhador e de Formação, INICIOU nesta quarta-feira (28), o Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores. O evento visa o aprimoramento da formação de dirigentes sindicais da categoria nos temas de saúde dos trabalhadores e seus desdobramentos.

“A grade do curso foi construída para atender às especificidades em saúde dos trabalhadores, com conteúdo ministrado por membros da academia e da área médica, com fundamentação técnica e contextualizado à luz da realidade dos bancários”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

“Os bancários têm uma forte atuação na defesa da saúde dos trabalhadores. A formação nessa área ajuda os dirigentes a conhecer a história e princípios do movimento de saúde, além pensar, refletir e aprimorar as ferramentas de luta”, disse Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT.

A médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, conduziu as reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador. “Os dirigentes sindicais são a grande referência para os trabalhadores em geral. Se eles não tiverem uma boa formação, souberem onde estamos, como estamos e para onde e como queremos chegar, eles acabam sendo uma referência parcial. Existem vários conceitos e acontecimentos passados que precisam ser conhecidos. Pois muita coisa que está acontecendo agora já aconteceu no passado, e se os conhecerem, eles saberão como se prevenir dos desvios que podem ocorrer contra os interesses coletivos dos trabalhadores”.

O Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores continua nesta quinta-feira (29), de forma presencial, com a aula sobre a saúde no contexto do trabalho bancário. No dia 19 de julho, a aula “Legislação Pertinente à Saúde do Trabalhador, e no dia 23 de agosto, a aula será “Organizando a ação”, serão online. Os alunos voltam presencialmente a São Paulo nos dias 19 e 20 de outubro, para as duas últimas aulas “Vigilância em Ação” e “Acolhimento dos Trabalhadores”.

Fonte: Contraf-CUT