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Luta por igualdade na categoria bancária passa pela ampliação dos canais ‘Basta! Não irão nos calar!’

A iniciativa “Basta! Não irão nos calar!”, criada pelo movimento sindical bancário, em 2019, para oferecer atendimento jurídico a mulheres em situação de violência doméstica e familiar será ampliado em mais dois canais neste ano, completando 12 no total. Com isso, o “Basta!” passa a estar presente nas cinco regiões do país. O anúncio aconteceu durante seminário sobre o tema, realizado pela Secretaria da Mulher, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na última quarta-feira (22).

“Para que a igualdade entre homens e mulheres seja alcançada, de fato, é preciso erradicar os ciclos de violência pelos quais as mulheres são submetidas. É por isso que o ‘Basta!’ foi criado”, explicou a coordenadora da iniciativa e assessora jurídica da Contraf-CUT, Phamela Godoy.

A violência doméstica causa uma perda anual de R$ 1 bilhão de reais ao país, isso porque mulheres vítimas desse mal tendem a faltar em média 18 dias de trabalho por ano. A informação é de uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Ceará (UFC), apresentada durante o seminário pela presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira.

A pesquisa destacada por ela mostra ainda que as mulheres que sofrem violência doméstica apresentam mais problemas de concentração e estresse relacionados ao trabalho. “A categoria bancária tem um histórico de avanços importantes na luta por igualdade de oportunidade e a criação do ‘Basta!’ faz parte do processo porque, infelizmente, a violência de gênero no país é um problema gritante e concreto, que precisa ser enfrentado”, ponderou Juvandia.

Resultados

No seminário, a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, apresentou o balanço dos atendimentos do ‘Basta!’. A iniciativa nasceu dentro do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em 2019. Cerca de dois anos depois, em 2021, a Contraf-CUT abraçou o programa e criou uma assessoria para replicá-lo nos sindicatos vinculados ao Comando Nacional dos Bancários.

“Neste mês de março de 2023, lançamos um novo canal, no Sindicato dos Bancários de Catanduva, no interior de São Paulo. E, no início de abril, um outro será lançado no Sindicato dos Bancários do Estado de Rondônia, o primeiro na região Norte. Assim, completaremos 12 canais para acolhimento e assistência jurídica especializada, com presença nas cinco regiões do país, considerando que os sindicatos com os canais do ‘Basta!’ representam trabalhadores de 353 cidades do país”, explicou Fernanda.

Até o momento da realização do seminário, os canais do ‘Basta!’ atenderam 360 pessoas, sendo 358 mulheres e dois homens parentes de mulheres em situação de violência doméstica ou familiar.

“Os atendimentos do ‘Basta!’ geraram 256 ações judiciais e, desse total, 164 pedidos de medida protetiva de urgência obtidos com a assessoria dos sindicatos às vítimas”, continuou Fernanda, lembrando que em alguns casos uma pessoa demanda mais de um processo judicial.

Também graças aos canais do ‘Basta!’, foram distribuídas 102 ações relacionadas ao direito de família, sendo as demandas mais comuns para divórcio, dissolução de união estável, partilha de bens, guarda de filhos e pensão alimentícia. Desse total, nove ações penais seguem em tramitação e outras 47 foram concluídas sem nenhum indeferimento, ou seja, foram julgadas procedentes ou parcialmente procedentes.

Existem ainda 53 inquéritos policiais em curso, que podem ou não evoluir para uma ação penal, e por isso não constam do total de processos judiciais.

Confira abaixo as informações dos sindicatos com canais em funcionamento:

1.            São Paulo, Osasco e Região, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via whatsapp (11) 97325-7975;

2.            Brasília, canal Viva Sem Violência, que atende via whatsapp (61)  9292-5294;

3.            Pernambuco, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via whatsapp (81) 97347-3585

4.            Paraíba, canal Basta de Violência Doméstica contra Mulher, que atende via whatsapp (83) 9123-9845;

5.            Rio de Janeiro, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via whatsapp (21) 98013-0042;

6.            Porto Alegre e Região, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via whatsapp (51) 97401-0902;

7.            Campinas e Região, canal Mulher não se cale!, que atende via whatsapp (19) 99814-6417;

8.            ABC, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via whatsapp (11) 98244-1637;

9.            Piracicaba e Região, canal SindBan Acolhe, que atende via telefone (19) 3417-1333;

10.          Belo Horizonte e Região, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via telefone (31) 3279-7800;

11.        Catanduva, São Palo, canal Basta! Não irão nos calar!, que atende via telefone (17) 99614-1964.

Fonte: Contraf-CUT

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Brasil lidera ranking de juros reais mais altos do mundo

Com a manutenção, nesta quarta (22) pelo Banco Central, da taxa Selic em 13,75%, mesmo com a inflação em 5,6%, o Brasil continua líder do ranking mundial de juros reais. É a quarta vez seguida que isso acontece.

O levantamento foi feito por Infinity Asset e Portal MoneYou com os 40 países mais importantes do mercado de renda fixa nos últimos 25 anos. Confira os dez piores:

. Brasil – 6,94%

. México – 6,05%

. Chile – 4,92%

. Filipinas – 2,62%

. Indonésia – 2,45%

. Colômbia – 1,93%

. Hong Kong – 1,74%

. África do Sul – 1,60%

. Israel – 1,57%

. Índia – 1,29%

Com juros reais altos e inflação baixa, como ocorre na economia brasileira, os rentistas ganham com a especulação, enquanto o setor produtivo da economia, responsável por abrir novos postos de trabalho e gerar renda, só acumula perdas.

Leia a reportagem completa no site da CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa paga a PLR na noite desta quinta (23)

Representantes dos empregados da Caixa se reuniram nesta quinta (23) com a entidade, no primeiro encontro da mesa permanente de negociação em 2023. O evento aconteceu de maneira presencial em São Paulo, logo após a live do balanço do 4º trimestre de 2022.

Marcio Wanderley Lopes representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na reunião.

A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara, disse que “a reunião reforça a importância da mesa, um espaço de construção, que tem sido feita com boa fé dos dois lados, e tem que ser valorizada cada vez mais”. Além dos resultados do banco, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi o destaque da pauta.

PLR

Os cálculos levaram em consideração todas as regras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e os limites definidos pela Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest).

Para a coordenadora da CEE Caixa, “de fato, o uso da Caixa no ano passado refletiu no resultado geral, o que proporcionalmente diminuiu o valor a ser pago para os empregados. Faltou sensibilidade maior da Sest em excepcionar critérios, visto que os empregados entregaram o que lhes foi cobrado”.

Conforme afirmou o banco, cerca de 92% dos empregados receberão mais de R$ 4 mil na segunda parcela. O valor médio será de R$ 5.137, e o total distribuído nas duas parcelas vai superar R$ 1,2 bilhão.

Crédito da PLR

A segunda parcela da PLR será paga já ao longo da noite desta quinta (23) e estará disponível na manhã desta sexta-feira (24). Esse valor corresponde a 70% do total. Para quem paga pensão alimentícia, o percentual é de 50%. O restante será para descontos legais (como imposto de renda), e a diferença será paga no dia 31 de março.

Devolução

Segundo a Caixa, 1.306 empregados terão que devolver valores da PLR recebidos antecipadamente. A CEE protestou, considerando que o empregado não tem culpa. O banco informou que essa devolução poderá ser feita em até 10 vezes.

100% pública

Durante a reunião, a CEE entregou um manifesto em defesa da Caixa 100% pública. Conheça o documento aqui.

*com informações da Contraf-CUT

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Santander fará mudanças na nomenclatura dos cargos

O Santander fará uma revisão na nomenclatura dos cargos. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22), em duas reuniões. Uma foi realizada entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e o RH do banco, e outra entre funcionários e o presidente do banco, Mario Roberto Opice Leão.

Nova nomenclatura

  • Especialista – Cargo sem gestão de pessoas. Serão subdivididos nos segmentos 1, 2, 3 e 4. Exemplos de cargos atuais que serão inseridos nesta nova nomenclatura: analistas em geral, gerentes de contas e de relacionamento.
  • Líder – Faz gestão de equipes e as mobiliza. Exemplo: gerentes-gerais e gerentes administrativos.
  • Head – Define e direciona estratégias e forma novos líderes. Exemplo: superintendentes.
  • Sócio – Toma decisões. Exemplos: diretores, vice-presidentes e presidente.

Não haverá alteração salarial. Segundo o Santander, as alterações visam a dinamizar e agilizar as decisões, bem como alcançar mais horizontalidade. “Para o movimento sindical, as mudanças de nomenclatura só resultarão em mais dinamismo e agilidade se forem acompanhadas da revisão de processos internos e se houver de fato valorização das pessoas. Acompanharemos de perto essas mudanças para que possamos aferir se haverá outros impactos sobre os trabalhadores”, afirmou Lucimara Malaquias, coordenadora da COE Santander.

As mudanças serão efetivadas a partir de maio. Nos próximos dias, o banco vai enviar um comunicado institucional e individual para cada funcionário detalhando as alterações.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa tem lucro líquido de R$ 9,8 bilhões em 2022

O lucro líquido da Caixa foi de R$ 9,8 bilhões em 2022, com redução de 43,4% em relação a 2021. O resultado de R$ 2,2 bilhões do 4º trimestre de 2022 também representou queda de 32,5% em relação ao 3º trimestre, quando foi de R$ 3,2 bilhões.

Ao longo do ano passado, o banco alcançou margem financeira de R$ 50,9 bilhões, 11,1% a mais que em 2021. Por outro lado, as despesas de provisão para devedores duvidosos subiram 41,5%, e as despesas administrativas, 7,1% – altas que contribuíram para a redução do resultado anual.

Além disso, o lucro de 2021 foi impulsionado por vários eventos não recorrentes, em especial com a venda de ativos relevantes, com ações de abertura de capital da Caixa Seguridade, alienação de ações do Banco Pan, conclusão de parcerias da Caixa Seguridade e Caixa Cartões e venda de imóveis. O mesmo não aconteceu em 2022.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 8,35% com redução de 8,55 pontos percentuais (p.p.). A carteira de crédito ampliada da entidade teve alta de 16,7% e totalizou R$ 1 trilhão. O crédito com pessoas físicas cresceu 23,3% e somou R$ 142,1 bilhões. No segmento pessoas jurídicas, o crescimento foi de 10,3%, a um montante de R$ 89,0 bilhões.

Com saldo de R$ 637,9 bilhões e participação de 63% na composição do crédito total, o crédito imobiliário cresceu 13,6% em 2022. As operações de saneamento e infraestrutura aumentaram 5,7%, totalizando R$ 99,3 bilhões. O crédito rural cresceu 167,5% e encerrou o ano com saldo de R$ 44,1. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,09%, com incremento de 0,14 p.p. na comparação com o ano anterior.

Com o crescimento de serviços de governo (11,4%), fundos de investimento (11%) e seguros (64,7%), as receitas com serviços e tarifas aumentaram 5% e foram para o total de R$ 25,1 bilhões. Esse montante foi responsável pela cobertura de 91,08% das despesas com pessoal, incluída a PLR, que cresceram 9,9% em 2022, e foram para R$ 27,6 bilhões.

A Caixa encerrou o ano de 2022 com 86.959 empregados e empregadas, um aumento de 955 postos de trabalho em 12 meses, mas redução de 262 no trimestre. Ao longo do ano, a Caixa atraiu 4,9 milhões de novos clientes, e chegou a um total de 151,1 milhões. O número de agências se manteve estável em 3.372, enquanto foram fechados seis postos de atendimento, 47 lotéricas e abertas 38 unidades de correspondentes Caixa Aqui.

Veja os destaques completos dos resultados da Caixa preparados pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), subseção Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Quanto custa fazer um Pix? Saiba quando há cobrança pelo serviço

O Pix, sistema de transferência financeira lançado pelo Banco Central em 2020 permite que os cidadãos realizem suas transações bancárias de forma digital, ágil e em muitos casos, gratuitamente. Entretanto, é importante saber que existem algumas situações em que o Pix pode ser cobrado.

No geral, pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs) e empresários individuais (EIs) podem realizar Pix, tanto para pagar ou receber, de forma gratuita. Porém, a depender do banco, pessoas jurídicas podem ser cobradas no momento de receber ou de realizar um Pix. Isso ocorre porque esse tipo de transação fica caracterizada como situação de compra envolvendo, por exemplo, uma empresa.

Quanto a este valor que é cobrado pela transação financeira, o Banco Central não define uma tarifa fixa ou um limite, seja ele mínimo ou máximo. Ou seja, cabe aos bancos a definição do quanto cobrar e se este valor deve ser cobrado.

A Caixa Econômica Federal, por exemplo, não realiza cobranças por transações de Pix em nenhum caso. Já o Banco do Brasil possui uma política que visa cobrar 0,99% do valor transferido ou recebido quando os clientes são pessoas jurídicas, com exceção de MEIs e EIs. Quando se diz respeito ao envio de Pix, o valor máximo cobrado pelo Banco do Brasil pode ser de R$10. Em relação ao Pix recebido, o valor máximo cobrado pode chegar a R$140.

Em caso de dúvidas ou cobranças indevidas é importante entrar em contato com o seu banco para entender a forma como é feita a cobrança. Vale ressaltar que alguns bancos oferecem pacotes de serviços voltados para empresas, que podem incluir a gratuidade do Pix.

Fonte: Brasil de Fato

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Coletivo Nacional de Saúde define pauta de reivindicações

O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta quarta-feira (22), na sede da entidade, em São Paulo, para definir as prioridades da pauta de reivindicações de saúde e condições de trabalho e a organização do coletivo para os debates da Comissão Bipartite de Saúde e Condições de Trabalho junto à Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban).

A principal bandeira do coletivo é a retomada da mesa permanente de saúde com a Fenaban. “É um espaço que conquistamos após muita luta para avançar numa temática tão importante para o dia a dia dos trabalhadores do ramo financeiro”, afirmou Mauro Salles, Secretário de Saúde, da Contraf-CUT.

O encontro começou com uma análise de conjuntura da secretária de Saúde do Trabalhador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Madalena Margarida da Silva. Ela revelou como foi a reunião, realizada em fevereiro, entre representantes da CUT e outras centrais sindicais e o Secretário Executivo do Ministério, Swedenberger Barbosa, em Brasília.

De acordo com ela, a reunião colocou fim a um período sombrio em que não se podiam debater questões como saúde e os direitos dos trabalhadores – temas que negligenciados pelo governo federal, nas gestões de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). “É um momento histórico e valioso porque havia seis anos que nós, as centrais sindicais e o Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, não tínhamos um contato com o ministério para colocarmos nossas pautas”, diz a dirigente.

O resultado do encontro, segundo Madalena, foi positivo já que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo país, a proteção à saúde dos trabalhadores terá destaque no ministério. “Sabemos que na atual conjuntura, pautas como a econômica, da criação e empregos e outras são igualmente fundamentais e acabam se sobrepondo à gestão de políticas de saúde do trabalhador, mas a resposta foi positiva e saímos do encontro com resoluções importantes”, disse.

Entre as decisões tomadas na reunião estão a realização de um diagnóstico sobre questões relacionadas à saúde do trabalho no âmbito do Ministério da Saúde para conhecimento do Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, coordenado por Madalena Silva.

Depois da abertura, os dirigentes sindicais definiram as estratégias de defesa dos principais pontos da pauta de reivindicação, apresentada à Fenaban, com o pedido de agendamento de uma mesa de negociação.

Foi definido também a realização de um Dia Nacional de Lutas contra o adoecimento no local de trabalho no dia 11 de abril.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical cobra o fim das demissões e reivindica mais contratações no Itaú

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) se reuniu, na quinta-feira (16), com a direção do Itaú, no Centro Empresarial (Ceic), em São Paulo, para cobrar o fim das demissões, dos fechamentos das agências e mais contratações.

Depois do movimento sindical apresentar uma série de denúncias recebidas pelos sindicatos de todo o Brasil de que os bancários afetados nos fechamentos das agências não têm chance de nova oportunidade dentro do banco, o Itaú revelou os números do ano passado. Foram 239 agências fechadas, com 1971 trabalhadores envolvidos. Deste cenário, apenas 74% foram realocados, 8% pediram demissão ou aderiram ao PDV e 18% foram demitidos. Em 2023, já são 106 agências, com 1330 trabalhadores envolvidos.

Os dirigentes sindicais presentes questionaram os números e o processo de realocação, e solicitaram do banco a informação sobre para onde foram estes funcionários. O banco se comprometeu a fazer um levantamento e apresentar, na próxima reunião, os locais de realocação, para que o processo possa ser acompanhado.

“Nós queremos mais contratações, principalmente, no varejo, pois quem ficou no banco está sempre sobrecarregado. Queremos também o fim do assédio moral, que aumentou muito com este cenário de insegurança gerado pelos fechamentos e demissões”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

No encontro, foi debatida ainda a questão do adoecimento causado nos bancários quando tomam conhecimento sobre a desativação de algum local de trabalho.

O banco solicitou à Contraf-CUT uma agenda para nos apresentar seu programa de diversidade e também debater sobre saúde e condições de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa começa a pagar Bolsa Família com adicional de R$ 150

A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta segunda-feira (20) a parcela de março do Bolsa Família. Essa será a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Segundo o governo, 8,9 milhões de crianças nessa faixa etária se encaixam nos critérios para que as famílias recebam o valor extra. Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões. O pagamento do adicional de R$ 150 está começando neste mês, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes.

Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias foram incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.

Pagamentos

As datas para o pagamento do Bolsa Família são determinadas pelo Número de Identificação Social (NIS).

Veja abaixo o calendário de pagamento:

  • 20 de março – NIS com final 1
  • 21 de março – NIS com final 2
  • 22 de março – NIS com final 3
  • 23 de março – NIS com final 4
  • 24 de março – NIS com final 5
  • 27 de março – NIS com final 6
  • 28 de março – NIS com final 7
  • 29 de março – NIS com final 8
  • 30 de março – NIS com final 9
  • 31 de março – NIS com final 0

NIS e PIS (Programa de Integração Social) são nomes de cadastros do INSS para identificar, respectivamente, quem necessita acesso a programas sociais, caso do Bolsa Família, quanto quem trabalha com carteira assinada.

Os números nos dois cadastros são compostos por uma sequência de 11 dígitos. A diferença está na origem deles: enquanto o NIS é criado no momento em que alguém passa a usar benefícios sociais, o PIS é registrado quando a carteira de trabalho é assinada pela primeira vez. Ambos são administrados pela Caixa.

Bolsa Família no Congresso

O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

Com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. Ele entrou em vigor em 2 de março, a partir da publicação de uma medida provisória no Diário Oficial da União (DOU). A MP do novo Bolsa Família terá de ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso Nacional. Caso não seja aprovada, o programa instituído pela MP deixa de existir.

O programa social atende famílias com renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza. A nova legislação permite acesso ao Bolsa Família a famílias com renda de até R$ 218 por pessoa.

Com o novo Bolsa Família, o governo pretende proporcionar pelo menos R$ 142 por pessoa em cada casa. O impacto do novo programa em 2023 será de menos de R$ 175 bilhões no Orçamento da União.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Com Agência Brasil e g1

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BB atende pedidos do movimento sindical e amplia trabalho remoto

Atendendo a reivindicação de pautas do movimento sindical, o Banco do Brasil ampliou os avanços no teletrabalho remoto institucional (TRI). A medida foi anunciada três dias após a mesa de negociações sobre o tema, que aconteceu na tarde de segunda-feira (13), com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

“A implementação do TRI é uma luta antiga das trabalhadoras e dos trabalhadores, vem bem antes da pandemia, quando passamos a reforçar a necessidade de implantar o home office. Então, esses avanços são uma conquista da categoria, do movimento sindical”, pontuou Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB.

A empresa aprovou a ampliação de 30% para 50% o total da equipe que pode exercer simultaneamente suas atividades de modo remoto, nos prefixos habilitados, com possibilidade de reavaliação dentro do prazo dos próximos seis meses. Além disso, esse percentual está separado do teto de ausências físicas programadas, como férias e abonos. “O banco nos informou nesta quinta (16) que a implementação dessa medida será a partir do dia 21 de março”, destacou Fernanda Lopes.

Outras novidades é a inclusão dos funcionários em nível gerencial, inicialmente, para um dia em trabalho remoto por semana e, para os demais habilitados, a ampliação da frequência do home office de dois para três dias na semana ou seu equivalente mensal.

Foi aprovado ainda a ampliação de áreas habilitadas, incluindo escritórios, Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB) e Serviço de Atendimento ao Cliente (Sac) e outras áreas, após resultado de estudos. Segundo o banco, a implementação acontecerá no decorrer do semestre, considerando as características de trabalho de cada setor.

Para o semestre, o banco também avalia a implementação de plataformas digitais remotas, além de espaços colaborativos internos (coworkings). “Esta proposta ajudaria pessoas a terem mais opções para trabalhar mais próximo de casa, principalmente nas grandes cidades e regiões metropolitanas, devido dificuldades de se locomover”, observou Fernanda.

A representante dos trabalhadores destacou que “mães, pais e tutores com crianças de até 4 anos e empregadas e empregados com deficiência, têm prioridade no acesso ao teletrabalho, conforme legislação”.

Mudanças que iniciam a partir de 21 de março:

Para as Unidades já habilitadas:

Limites de funcionários e funcionárias em TRI

•             as ausências programadas, como abonos e licença saúde, deixam de impactar o percentual de funcionários que podem atuar em TRI no prefixo; e

•             a quantidade de bancários e bancárias que pode atuar em TRI simultaneamente aumenta de 30% para 50% do total da equipe.

Mudanças que iniciam ao longo do semestre:

TRI para unidades que ainda não foram habilitadas. O BB iniciará pilotos em outras unidades, considerando as características do trabalho e a viabilidade dele ser realizado remotamente.

Ainda para esse semestre, o banco segue com a avaliação para futura implementação de plataformas digitais remotas, além de espaços colaborativos internos (coworkings).

Mudanças previstas até o mês de maio:

•             Inclusão de funcionárias e funcionários em nível gerencial, inicialmente, 1 dia em trabalho remoto por semana; e

•             Ampliação da frequência do trabalho remoto híbrido de dois para três dias na semana ou seu equivalente mensal.

Fonte: Contraf-CUT