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Entidades cobram definições da Caixa para delta de 2022

Até o momento, já no final do segundo mês do ano, ainda não houve definição dos critérios para a promoção por mérito referente ao ano-base 2022 na Caixa Econômica Federal. “Os debates iniciaram apenas em novembro passado, mas logo esbarraram na ausência de consenso entre a representação da Caixa e a dos empregados”, relembra a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

A última proposta apresentada em mesa pelos representantes do banco, no final de 2022, previa a aplicação do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), inclusive para o primeiro delta, a ser distribuído aos empregados classificados nos quadrantes “bom desempenho” e “desempenho excelente”. Os representantes dos empregados, por seu lado, defenderam a distribuição de um delta a todos os empregados elegíveis, pois, uma vez mais os critérios não foram definidos a tempo para que houvesse condições de cumpri-los durante o ano de 2022.

Para o diretor-presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo APCEF/SP, Leonardo Quadros, “até o ano passado, a postura da direção era de querer impor a GDP como único critério, posição absurda, já que o acordo prevê que o critério deve ser definido em consenso, e a GDP é definida de forma unilateral pela Caixa”. A coordenadora da CEE da Caixa também afirma que “é necessário avançar na negociação da promoção por mérito, e este debate já está atrasado, pois temos outras pautas importantes para serem debatidas”.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical cobra do Banco Central metas de pleno emprego

O Movimento Sindical, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou, na última sexta-feira (17), ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um ofício onde questiona quais as medidas adotadas pela autarquia para garantir o pleno emprego e o crescimento econômico no país. O documento lembra que essas são também obrigações que estão presentes na Lei Complementar 179/2021, em parágrafo que descreve as atribuições do Banco Central.

“Os dados sobre o impacto da política monetária sobre o emprego, que são fundamentais para toda a sociedade, nunca estão presentes nas atas publicadas pelo Copom, o Comitê de Política Monetária do BC”, explica a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Comprovando novamente que, ao longo dos anos, o Banco Central vem servindo apenas aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação. Os interesses da população estão sendo ignorados”, completa.

A política monetária escolhida pelo Banco Central, de manter a taxa básica de juros (Selic) em níveis elevados, resulta em menos investimentos nos setores produtivos do país e, consequentemente, na diminuição da oferta de empregos.

No ofício, a Contraf-CUT destaca ainda que, além de colaborar para a recessão e desemprego, a manutenção dos juros elevados não foi capaz de conter os níveis de inflação dentro das metas estipuladas, nos últimos dois anos, “haja vista, que o índice de inflação registrado tem sua origem em preços administrados e, também, em externalidades, tais como o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e nas mudanças climáticas globais”. Leia a seguir o ofício na íntegra:

São Paulo, 17 de fevereiro de 2023.

Ao
Banco Central do Brasil
Sr. Roberto de Oliveira Campos Neto
Presidente
Prezado senhor,

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF, entidade sindical de terceiro grau, representante dos trabalhadores do setor financeiro do país, vem à Vossa Senhoria expor e requerer o que segue:

Considerando o disposto na Lei Complementar 179, de 24 de fevereiro de 2021, em seu § 1º do Art. 1º, no qual se descrevem os objetivos do Banco Central do Brasil;

Considerando que a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2022 é de cerca de 3% e para 2023 há uma previsão de redução intensa para apenas 0,9%, de acordo com a Pesquisa Focus;

Considerando que, no segundo semestre do ano passado, inúmeros indicadores apontavam para a redução do ritmo da atividade econômica. Por exemplo, as vendas no varejo tiveram queda de 2,6% em dezembro e a indústria teve variação nula no mesmo mês, após registrar queda em novembro, de acordo com o IBGE;

Considerando a Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que apresenta a expetativa de que o crescimento do crédito no país caia de 13,8% em 2022 para 8,2% em 2023. O caso Americanas ocorrido após a pesquisa da Febraban deve piorar ainda mais essa perspectiva;

Considerando que o Brasil tem hoje 8,7 milhões de pessoas desocupadas, 39 milhões de pessoas atuando na informalidade (trabalhadores sem carteira assinada ou conta própria sem CNPJ);

Considerando que o número de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho chega a 22 milhões. Além das pessoas desocupadas, temos 6 milhões de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e 4 milhões de pessoas desalentadas, ou seja, que desistiram de procurar emprego;

Considerando que a recente melhora na taxa de desemprego não se deve a uma dinamização da economia e consequente incorporação de trabalhadores no mercado de trabalho formal com emprego decente. Pelo contrário, se deve à estratégia de sobrevivência da população brasileira que se vê obrigada a formas precárias de inserção no mercado de trabalho, sem nenhum tipo de proteção social, trabalhista e previdenciária;

Diante dos dados expostos acima e na ausência de informações sobre os temas nas atas do Comitê de Política Monetária (COPOM) e nas manifestações públicas de V.Sa., os trabalhadores do ramo financeiro e suas entidades representativas verificam o explícito movimento contraditório em relação ao resto do mundo, com a manutenção da taxa básica (SELIC) nesses elevados patamares, hoje definida em 13,75% ao ano, haja vista, que o índice de inflação registrado tem sua origem em preços administrados e, também, em externalidades, tais como o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e nas mudanças climáticas globais.

A recorrência dessa prática nos encaminhará à uma recessão da economia, ao aumento do desemprego e da desigualdade.

Por conta disso, legitimamente nos cabe perguntar quais as medidas adotadas pelo Banco Central do Brasil para a garantia do pleno emprego e do crescimento econômico?

Sendo o que tínhamos a apresentar, solicito relatar o devido cumprimento do papel desta instituição de Estado no que tange o rigor da legislação vigente.

Certa da atenção.
Atenciosamente,
Juvandia Moreira

Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF

Fonte: Contraf-CUT

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Seminário digital discute papel da Selic no desempenho econômico do país

Juros altos, bom pra quem? Esse é o tema de seminário digital que será realizado na próxima quinta-feira (23), às 19h, com a participação de Simone Deos, professora Associada do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e de Gustavo Cavarzan, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O debate será transmitido pelos canais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no YouTube e Facebook.

Com raros períodos de exceção, há décadas o Brasil se mantém como o país com a maior taxa básica de juros (Selic) em todo o mundo, por conta da forma como o regime de metas de inflação, instrumento adotado desde 1999, é desenhado e operacionalizado, com alto grau de influência do setor financeiro nas decisões de política monetária que afetam toda a população.

“Nos últimos dois anos, além de não ter alcançado o objetivo de manter a inflação dentro das metas estipuladas, os juros elevados colaboraram para a recessão e desemprego no país, porque encarecem tanto os custos do governo como o custo de vida de todos os brasileiros e brasileiras”, explica a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que participará do seminário digital como mediadora.

Seminário Digital – Juros altos, bom pra quem?

23 de fevereiro, 19h (horário de Brasília)

Participação:
– Simone Deos, , professora Associada do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisadora do Centro de Estudos de Relações Econômicas Internacionais (CERI/Unicamp)
– Gustavo Cavarzan, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE)
Mediação:
– Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT

Fonte: Contraf-CUT

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Banco do Brasil paga PLR dia 3 de março

Em vídeo institucional, divulgado na última semana para falar dos resultados em 2022, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, confirmou que a empresa fará o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), referente a 2022, no dia 3 de março.

“Conforme a regra, o BB efetua o pagamento da PLR dez dias após a distribuição dos dividendos para os acionistas. A primeira parcela da PLR, paga no dia 5 de setembro do ano passado, aconteceu dez dias após a assinatura do Acordo Coletivo do Trabalha (ACT), atendendo pedido da categoria”, destacou a funcionária do BB e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do semestre entre os funcionários, além da parcela variável. Os valores totais da PLR, por cargo, serão divulgados próximos à data de pagamento.

Imposto de Renda

Valores de PLR acima do teto anual de R$ 6.677,55 implicam a obrigação do recolhimento de Imposto de Renda (IR). A isenção existe graças a uma lei, sancionada no primeiro mandato da ex-presidenta Dilma Rousseff, que criou uma tabela exclusiva para a PLR para quem recebe até esse teto, com descontos conforme faixa de valores recebidos pelos trabalhadores.

O movimento sindical bancário tem feito manifestações pela correção da tabela do IR. Vale lembrar que a revisão é um compromisso do atual presidente Lula. E nós esperamos que isso saia do papel o mais rápido possível, porque a falta de correção do IR corrói os valores da PLR dos trabalhadores”, explica Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco paga PLR nesta sexta-feira (17)

O Banco Bradesco atendeu a reivindicação do Movimento Sindical e anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para esta sexta-feira, 17 de fevereiro.

O banco vai pagar R$ 6.022,44 de parcela adicional e aplicar a regra básica.

“Para o cálculo do valor que será pago agora, deve-se descontar o valor antecipado em setembro do ano passado”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

Na última sexta-feira (10), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao banco solicitando que os valores referentes à PLR dos funcionários sejam pagos integralmente pelo teto previsto na Convenção Coletiva de Trabalho/PLR (2022-2023), considerando 2,2 salários para todos os empregados e R$ 6.343,89 na parcela adicional prevista.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancos não terão expediente durante feriado de Carnaval 2023

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) informou que não haverá atendimento nas agências bancárias durante o feriado de Carnaval, nos dias 20/02 (segunda-feira) e 21/02 (terça-feira).

A decisão segue a Resolução n.º 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, que não considera dias úteis para fins de operações bancárias sábados, domingos e feriados de âmbito nacional, bem como a segunda-feira e a terça-feira de Carnaval.

Já na Quarta-Feira de Cinzas (22/02), o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento previsto no horário normal de fechamento das agências.

Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do expediente bancário será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de atendimento presencial ao público.

A FEBRABAN orienta os clientes a utilizarem preferencialmente os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento nos dias do feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil seguinte (quarta-feira, 22/02). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

Fonte: Febraban − Federação Brasileira de Bancos

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Movimento sindical oferece cursinho gratuito para o concurso do BB

O Sindicato dos Bancários de Brasília (Seeb/BSB) vai oferecer um curso preparatório gratuito para o concurso público do Banco do Brasil às bancárias e bancários sindicalizados e seus dependentes, com o objetivo de fortalecer e promover a igualdade de oportunidades para que negros, negras, quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência (PCDs), a população LGBTQIA+ e mulheres tenham mais oportunidades de sucesso no concurso e sejam reconhecidas nas mais diversas instâncias de poder do banco, incluídos os postos de comando. A iniciativa é realizada em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com Federação Nacional do Pessoal da Caixa Econômica Federal e com regional da Central Única dos Trabalhadores de Brasília.

Em nota publicada em seu site, o Seeb/BSB informa que a ação está compreendida no âmbito da proposta Bancário Cidadão, contemplando o público externo e priorizando a oportunidade, além da categoria de associados e seus dependentes, ao(à) candidato(a) que, cumulativamente, comprovar inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e for membro de família com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou, alternativamente, for doadores(as) de medula óssea ou sangue em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Os associados ao Seeb/BSB devem fazer a matrícula para o cursinho entre os dias 16 e 28 de fevereiro, de forma online, em link que será disponibilizado no site do Seeb/BSB. O início das aulas em plataforma online será informado no ato da inscrição. Os associados a outras entidades que tiverem interesse em realizar o curso devem entrar em contato com seus sindicatos/associações para que estes mandem a inscrição para o Seeb/BSB.

A matrícula para o cursinho não isenta o candidato da inscrição no concurso, que deve ser realizada no site da Fundação Cesgranrio até 24 de fevereiro. A realização das provas objetivas e de redação está marcada para 23 de abril.

Além das aulas online, que acontecerão por plataforma eletrônica de videoconferência, o Seeb/BSB promoverá aulões presenciais de revisão de conteúdo voltados ao público priorizado da ação. “Por isso, é fundamental o preenchimento da ficha de solicitação de matrícula com todas as informações pedidas,” explicou o presidente do Seeb/BSB, Kleytton Morais. “A partir desses dados, poderemos identificar e acionar o público prioritário que tiver interesse nos aulões presenciais, respeitada a capacidade do local a ser definido, bem como os dias e horários em que serão realizados”.

Mais informações no site do Seeb/BSB.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/BSB

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Bradesco lucra mais de R$ 20 bilhões em 2022

O Bradesco obteve Lucro Líquido Contábil de R$ 20,732 bilhões, queda de 5,5% em relação a 2021. No quarto trimestre do ano passado, o resultado foi de R$ 1,437 bilhão na comparação com o terceiro trimestre, quando banco lucrou R$ 5,211 bilhões. Queda de 72,4%.

Apesar de a comparação com o ano anterior ser negativa, os trabalhadores esperam reconhecimento da empresa, pois ainda se trata de um lucro astronômico. “Queremos negociar com o banco o pagamento do teto da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Nos três trimestres anteriores, o lucro do banco cresceu expressivamente. Isso mostra o compromisso e o empenho dos bancários”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

A rentabilidade (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado – ROAE) do banco ficou em 13,1%, com queda de 5 pontos percentuais em doze meses. O lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários no resultado) foi de R$ 1,595 no 4º tri/22, perfazendo um total de R$ 20,680 bilhões no ano, com queda de 21,1% no período. Segundo o relatório, “com os recentes eventos envolvendo um cliente Large Corporate específico, ocorridos no início de 2023, a Administração reavaliou os riscos inerentes e, de forma prudencial, provisionou 100% da operação, afetando o lucro do 4T22″. Ao que tudo indica esse fato mencionado refere-se ao caso das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro de 2023, fato relevante para informar a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Banco Bradesco seria uma das principais instituições financeiras afetadas. Em sua apresentação institucional, o banco afirma que sem esse provisionamento extraordinário para o caso específico, o lucro recorrente ficaria em R$ 23,3 bilhões. “Um evento isolado de irresponsabilidade e má administração de outra empresa, não pode afetar os bancários e bancárias do Bradesco”, completou Magaly.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta sexta-feira (10) um ofício ao Bradesco solicitando que os valores referentes à PLR dos funcionários sejam pagos integralmente pelo teto previsto na Convenção Coletiva de Trabalho/PLR (2022-2023), considerando 2,2 salários para todos os empregados e R$ 6.343,89 na parcela adicional prevista.

A holding encerrou 2022 com 88.381 empregados, com abertura de 1.107 postos de trabalho em doze meses (apenas, 7 no trimestre). No mesmo período foram encerradas 83 agências e 91 unidades de negócio, totalizando, ao final 2022, 2.864 agências e 897 unidades de negócios. O total de clientes do banco aumentou em 3 milhões, totalizando 77,1 milhões de clientes.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander: simulador de PLR 2023 já está disponível

A segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), referente a 2022, será paga pelo Santander no dia 28 de fevereiro. Para os bancários e bancárias saberem quanto vão receber, a assessoria do Dieese, em parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disponibiliza um simulador, que pode ser acessado aqui.

A PLR será creditada junto com o Programa Próprio de Remuneração do Santander (PPRS) no valor de R$ 3.355,73, mais o Programa Próprio para os cargos de Gestão (PPG) e a variável do segundo semestre de 2022, para todos os empregados ativos, afastados por doença ou licença maternidade/paternidade e demitidos a partir de 2 de agosto.

O acordo firmado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2022 estabeleceu reajuste de 13% na parcela adicional da PLR e correção do INPC (8,83%) na regra básica. Na negociação com o movimento sindical, o Santander também vai majorar os salários em até 2,2 salários mínimos.

Fonte: Contraf-CUT

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A pedido do BB, Justiça adia audiência sobre extinção da função de caixa executivo

O Banco do Brasil solicitou o adiamento de audiência de conciliação, que estava marcada para a manhã desta sexta-feira (10), às 9h, entre a empresa e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sobre liminar, conquistada pela categoria, que impede a eliminação da função de caixa executivo.

“É fato notório que em janeiro deste ano houve alteração da alta administração do Banco do Brasil implicando na modificação do Conselho Diretor que ainda não está em sua composição plena”, argumentou a empresa.

A assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados, acrescentou que o banco pediu o prazo de 60 dias. “Agora, além de um posicionamento do BB, aguardamos por uma nova data para audiência de conciliação”, completou.

Enquanto isso, segue em vigor a liminar concedida ainda em fevereiro de 2021 e que mantém o cargo de caixa executivo e a gratificação ligada à função.

Entenda

No início de 2021, a empresa anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

“De início, procuramos negociar nas mesas de mediação com o banco. Em seguida, tentamos mediação junto ao Ministério Público do Trabalho. Mas, como a diretoria na época não nos atendeu, buscamos a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e representante da Contraf-CUT na CEBB, Fernanda Lopes.

Em 18 de fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu a liminar da Contraf-CUT e proibiu o Banco do Brasil de extinguir a função de caixa. Na decisão, o magistrado também obrigou o BB a incorporar o valor integral da gratificação de caixa para os empregados que, em 10/11/2017, a recebiam há mais de dez anos. BB chegou a entrar com mandado de segurança, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

A audiência de conciliação, que deveria ter ocorrido na manhã de hoje, foi agendada pela juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Audrey Choucair Vaz, ao avaliar possível “disposição das partes para uma autocomposição”, passados dois anos desde que Contraf ajuizou a ação que impediu banco de extinguir a função.

Fonte: Contraf-CUT