A 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro segue acontecendo neste sábado, 11 de junho.
Hoje, Max Bezerra, Secretário-Geral da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou da mesa “Reconstruir o Brasil que a gente quer”.
Max leu um texto falando do atual momento que vivemos e dos desafios que iremos enfrentar ao longo do ano. (confira abaixo, na íntegra)
Além do Secretário-Geral da Fetraf RJ/ES, também estão presentes Delegados de Sindicatos dos Bancários da base da Fetraf RJ/ES.
A Conferência segue até amanhã, domingo (12), tendo como principal missão a definição da minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos bancários e o plano de lutas da categoria até 2023.
Confira o texto na íntegra, lido neste sábado, pelo Secretário-Geral da Fetraf RJ/ES:
Há muito que se fazer para reconstruir o Brasil!
Os avanços conquistados em 14 anos foram destruídos após o Golpe e o processo de devastação destes avanços se aprofundou com o desgoverno Bolsonaro.
Porém, o primeiro passo ao Brasil que queremos deve ser convencer aqueles que estão indecisos a votarem em Lula para presidente e assim garantir a vitória no primeiro turno e votar nos candidatos a deputados, senadores e governadores comprometidos com um país inclusivo, livre da fome e da miséria, com trabalho decente, digno e pujante. Com crianças e jovens de todas as idades, credos, cor e com respeito as opções individuais para o fortalecimento da coletividade. Resgatar, restaurar e defender a Democracia é fundamental para reconstrução do país.
É nosso dever militante quebrar barreiras e mostrar ao povo brasileiro que em sua imensa maioria não quer saber de política devido a sua “criminalização” que o preço do pão de cada dia, dos combustíveis, da conta de luz, que o acesso a escola, universidade, ao conhecimento libertador são decisões política. Assim como um projeto de nação.
Assim como inserir o povão no orçamento público, único e transparente da união é um projeto de nação, portanto uma decisão política.
A bandeira da democracia deve ser defendido a todo instante. Não é e nem pode ser revanchismo, mas não dá mais para passar o pano nos fascistas, nos saudosistas da ditadura e defensores de torturadores e traidores na política.
Almejamos um Brasil sem rancor, sem ódio, sem armas, mas como defende o jornalista Leandro Fortes do Diário do Centro do Mundo, se faz necessário um tribunal de exceção, “o direito a vingança”, colocando no banco dos réus todos os traidores e entreguistas das empresas, da riqueza e da soberania do país ao capital Interno e externo.
Como bancários e bancárias devemos expor as mazelas do sistema financeiro e sua exploração predatória da sociedade. Explicar que esse acúmulo de capital é uma afronta ao processo civilizatório. Por isso é necessário taxar, e muito, as grandes fortunas.
A classe trabalhadora aguarda o resultado da nossa Campanha Nacional, porque além de sermos organizados nacionalmente, ao longo dos anos nos tornamos referência para outras categorias por enfrentarmos os agiotas oficiais, os sanguessugas do dinheiro público.
É árduo. Um enorme desafio mantermos e ampliarmos direitos, mas esse é o nosso trabalho. Nosso desafio é buscar o melhor para categoria e a nossas vitórias servirem de motivação e espelho para todos!
Salve a Luta dos Bancários e das Bancárias!
Trabalhadores e trabalhadoras, uni-vos!