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Consulta da Funcef sobre CNPC 30 termina nesta quarta-feira (10)

Termina nesta quarta-feira (10), a consulta da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) aos participantes do plano REG/Replan para identificar o interesse no alongamento do prazo de pagamento dos equacionamentos – uma possibilidade estabelecida na Resolução nº 30/2018 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). A consulta começou no dia 1º de novembro e segue até às 18h desta quarta-feira, 10/11.

Após três anos de cobrança da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e entidades representativas, a Funcef abriu a consulta aos participantes do REG/Replan para saber se são favoráveis ou não à aplicação da Resolução 30.

Segundo o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, desde 2018 as entidades representativas do movimento dos trabalhadores da Caixa defendem a consulta aos participantes sobre o alongamento do prazo para pagar o equacionamento. “Mesmo com pouco tempo para opinarmos, é muito importante a manifestação dos participantes. Pois, mostraremos à Funcef como ansiamos por definir a forma de gestão e o destino dos nossos planos, não apenas no caso do equacionamento, mas em todas as decisões que nos afetem coletivamente”, afirmou.

De acordo com a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, consultar os participantes deveria ser uma prática permanente da direção da Funcef. Por conta dos vários questionamentos que o tema vem causando aos participantes, a Fenae realizou lives, bate-papos e elaborou um documento com as principais perguntas e respostas, a fim de sanar as dúvidas sobre o assunto.

Quem pode votar?

Podem votar participantes ativos, aposentados e pensionistas do REG/Replan maiores de 18 anos e com situação ativa no plano.

Fonte: Fenae

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VI Fórum Nacional Pela Visibilidade Negra no Sistema abre as inscrições

Já estão abertas as inscrições para o VI Fórum Nacional Pela Visibilidade Negra no Sistema, que será realizado no dia 23 de novembro de 2021, de forma online. Ao todo, são 400 vagas. As inscrições poderão ser efetivadas até o dia 22 de novembro neste link e, após confirmadas, o (a) participante receberá, por e-mail, o acesso ao evento.

O encontro, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), é dirigido aos dirigentes sindicais e às assessorias responsáveis pelas Secretarias de Políticas Sociais dos Sindicatos e das Federações.

“Estamos realizando o VI Fórum Nacional Pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro para debater o racismo na sociedade e seus reflexos no mercado de trabalho. Nosso interesse é fortalecer o debate do tema do combate ao racismo e discutir formas de atuação sindical para ampliar o número de negras e negros na categoria bancária e lutar com o movimento negro para que todos os trabalhadores dos mais diversos seguimentos tenham oportunidade, de acesso e salário justo. Chega de racismo no trabalho e na vida”, afirmou Almir Aguiar secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

“Vivemos hoje numa conjuntura absurda, no qual o racismo tem se propagados todos os dias, seja na violência policial, agressões verbais e muito forte no mercado de trabalho. Onde a população negra tem sido discriminada no acesso ao mercado mais qualificado, no sistema financeiro, o II Censo da Diversidade realizado em 2014, mostrou que, que somente 24,7% dos trabalhadores nos bancos brasileiros são negros. E com certeza a cor da pele é um impeditivo para ascensão profissional. É necessário que os bancos deixem seus preconceitos de lado e realmente promova a inclusão, saindo do discurso para a prática”, completou Almir Aguiar.?

Veja a programação completa do Fórum:

9h30 – Abertura

ANÁLISE DE CONJUNTURA HISTÓRICA DAS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL, DIREITOS E PERSPECTIVAS

10h30 – “O resgate do trabalho escravo, desde o sequestro dos irmãos negros na África até o fim do século XIX”

Ramatis Jacino

11h05 – “Genocídio da população negra e suas relações históricas”

Tamires Sampaio

12h – Debate

13h – Intervalo para Almoço

PARTICIPAÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E POLÍTICAS DE COMBATE AO RACISMO

14h – “A questão racial no mercado de trabalho e no setor bancário”

Nádia Vieira

14h25 – “Conquistas históricas, ações afirmativas na luta contra o racismo na vida e no trabalho”

Gabriel Sampaio

14h55 – Educação como mecanismo de mobilidade econômica no mercado de trabalho”

Anatalina Lourenço

EMPODERAMENTO DA MULHER NEGRA E VIOLÊNCIA NA PANDEMIA

15h40 – “Empoderamento das mulheres negras e violência na pandemia”

Major Denice

16h05 – “A importância do ativismo político das mulheres negras”

Ana Cruz

16h30 – Criações Imaginéticas: Narrativas reais na pandemia”

Giorgia Prates

17h25 – Encerramento

Fonte: Contraf-CUT

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Negros e negras são os mais vulneráveis à morte por Covid-19 – Por Almir Aguiar

A pandemia da Covid-19 é um mal que atinge o mundo inteiro matando milhões de pessoas. No Brasil, que é o segundo em óbitos no planeta, superado apenas pelos EUA, há dois agravantes que aumentam a tragédia: o primeiro é o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro e de seu governo, imitando o seu guru, o ex-presidente americano Donald Trump. Além do descaso há também incompetência e corrupção no alto escalão, como comprova a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado. Já são mais 600 mil de vidas que foram ceifadas em nosso país. O segundo agravante é a colossal desigualdade social, aprofundada pela política econômica neoliberal imposta ao país desde o golpe que derrubou a presidente Dilma Rousseff e que ficou ainda pior no atual governo, sob a batuta do ministro banqueiro Paulo Guedes. E como sabemos, esta desigualdade tem cor.

É a realidade comprovada por números oficiais que esta desigualdade tem cor e expressa o racismo histórico e estrutural enraizado em nossa sociedade. Condições de vida e de moradia mais precária, sem saneamento básico, famílias numerosas coabitando cômodos pequenos e sem estrutura nas favelas e periferias das cidades, ausência de uma política de saúde pública preventiva e a situação agravada pela explosão do desemprego, da miséria e dos preços dos alimentos, energia elétrica e gás de cozinha, que afetam ainda mais os mais pobres. Em outras palavras, é a população negra que está na base da pirâmide social numa sociedade quase que de castas que mais sofre com a crise econômica e sanitária. Esta desigualdade persevera e atingiu níveis insuportáveis quando parcela da sociedade racista saiu do armário e assumiu suas posições intolerantes e discriminatórias numa espécie de ideal de superioridade racial branca que faz lembrar o nazismo, com suas adaptações à hipocrisia do racismo brasileiro e ao mito da democracia racial.

Esta falta de condições mínimas de vida tornam negros e negras os mais vulneráveis também na tragédia sanitária da Covid-19. Um conjunto de pesquisa feita pela Rede Solidária aponta que, por estas condições sociais de vida, o risco de morte é maior para homens e negros e mulheres negras. O estudo é baseado nas estatísticas oficiais do Ministério da Saúde revelando que o maior percentual de morte de negros não é apenas por causa de suas atividades profissionais mais expostas ao vírus, mas também por outros fatores sociais. Os trabalhadores que perderam a vida no universo dos 67,5 mil de óbitos no ano passado apontados pela pesquisa, são dos setores de comércio e serviços (inclusive bancos), totalizando 6.420 óbitos, seguido da agricultura (3.384) e transportes (3.367). Em todas as atividades os riscos de morte são maiores para os homens negros, com exceção do setor agrícola. Chama a atenção o fato de que, mesmo nas profissões de nível superior, morrem mais negros que brancos de Covid-19: 43% maior entre advogados e 44% maior entre arquitetos e engenheiros, por exemplo. Tudo indica que, mesmo com idêntico nível de escolaridade e atividade profissional, a população negra tem condições de vida que a colocam como mais vulnerável nesta pandemia, visto que a média salarial dos brancos é sempre maior. Pesquisa feita pela Associação Brasileira de ONGs (Organizações Não Governamentais), a Abong, aponta que, em 2019, as pessoas afrodescendentes ganharam, em média, 27% menos do que as brancas. A inserção mais precária de muitos negros ao mercado de trabalho, em empresas menores e com piores condições de trabalho ou mesmo sem vínculo empregatício, também explica a maior vulnerabilidade.

Os riscos de morte entre mulheres negras, que estão na base da pirâmide, também são altas proporções. Em serviços domésticos, estes riscos são 112% maiores entre negras do que em relação às brancas. Nas ocupações de nível superior não há diferenças relevantes por uma razão que revela o quanto o mercado de trabalho discrimina a população negra, especialmente as mulheres: há muito poucas negras nessas atividades.
Durante a pandemia, a ausência de acesso a serviços de saúde, condições de vida precárias em habitação e saneamento e tarefas com crianças e idosos tornou muitas mulheres mais vulneráveis, especialmente as negras.

Fato é que a tragédia sanitária, que atinge a todos, independentemente de classe social, gênero e raça, explicita ainda mais o racismo no Brasil e o quanto é importante inserir negros e negras em programas de oportunidades na educação e no trabalho, como a política de cotas, para enfrentarmos a dívida histórica de uma sociedade cujas elites trazem todo o ranço do senhor de engenho e sua visão de que gente, no caso os trabalhadores, é para explorar, queimar como carvão, para tirar o maior lucro possível, mesmo que isto resulte na morte de um grande número de negros e negras pobres. É esta elite egoísta, ranzinza, insensível, avarenta e racista que impede o Brasil de ser uma nação justa, desenvolvida e com oportunidades para todos. Estes paradigmas passaram da hora de serem superados. E, neste caso da pandemia, estamos falando de vidas ceifadas. Até na questão da grave crise sanitária, negros e negras são as maiores vítimas num Brasil racista e desigual. Isto precisa ter um fim ou jamais vamos nos tornar uma nação desenvolvida, socialmente pacificada e com igualdade de oportunidades.
A responsabilidade por estas mudanças é de todos. Mas que os trabalhadores não esperem o ponta pé inicial desta burguesia racista.

*Almir Aguiar – militante do MNU e Secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro- Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES apoia Luiz Ricardo Maggi para Delegado da COOPERFORTE

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que tem como filiados os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna, Macaé e Região, Nova Friburgo e Três Rios, apoia Luiz Ricardo Maggi para Delegado Seccional da COOPERFORTE, na eleição que ocorrerá do dia 4 de outubro ao dia 5 de novembro de 2021.

Maggi é ex-diretor de Bancos Federais da Fetraf RJ/ES.

O número para votar é: 62.600

Os Delegados Seccionais são associados eleitos com a função de representar o quadro social da Cooperativa nas decisões assembleares, por meio de voz e voto, com vistas a representar os interesses daqueles que lhe conferiram essa missão, contribuindo para aprimorar a governança da entidade frente ao mercado e assegurar a efetiva participação democrática nas decisões de competência das Assembleias Gerais.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, fez questão de declarar e demonstrar seu apoio: “Maggi é um companheiro de lutas de longa data. Além de sempre estar ao nosso lado, e ao lado dos trabalhadores, na batalha, é alguém que conheço bem, confio e sempre apoiarei. Estaremos em campanha até o último dia de eleição para que os cooperativados estejam bem representados.”

Divulgue e convoque seus amigos e familiares para votar no candidato que melhor irá representar os cooperativados.

CONHEÇA O CANDIDATO

Luiz Ricardo Maggi tem 61 anos de idade, aposentado da Caixa Econômica Federal, graduado em Gestão de Finanças pela Estácio, pós-graduado em Finanças pela UFRJ e pós-graduado em Gestão Pública pela Cândido Mendes.

Foi Dirigente Sindical por 5 mandatos, membro da Comissão de Empresa da Caixa, representando os empregados do banco, por 10 anos, diretor financeiro da APCEF/RJ e delegado da Cooperforte Seccional Rio de Janeiro por dois mandatos.

No ano de 2020, foi convocado pela diretoria para assumir no lugar do atual delegado.

Maggi tem como objetivo aproximar, ainda mais, a Cooperforte dos cooperativados. E ser, através de sua formação e experiência, a voz de todos nas assembléias.

PARA VOTAR

No APP COOPERFORTE:

  1. Acesse o APP COOPERFORTE;
  2. Insira o CPF e senha da COOPERFORTE;
  3. Na tela ELEIÇÃO DE DELEGADOS 2021, você terá duas opções para votar:
  • Inserir o “NOME” ou o “NÚMERO” de seu candidato e clicar no botão VOTAR ou;
  • Percorrer a lista de candidatos de sua Seccional e escolher o de sua preferência, clicando no botão VOTAR, em frente ao nome do candidato escolhido;
  1. Será exibido o NOME e o NÚMERO do candidato escolhido. Insira sua SENHA e clique no botão CONFIRMAR;
  2. A votação está concluída. Será exibido o protocolo, com data e hora do registro do seu voto.

No site de AUTOATENDIMENTO:

  1. Acesse o site (cf.coop.br);
  2. Insira o CPF e senha da COOPERFORTE;
  3. Na tela ELEIÇÃO DE DELEGADOS 2021, você terá duas opções para votar:
  • Inserir o “NOME” ou o “NÚMERO” de seu candidato e clicar no botão VOTAR; ou
  • Percorrer a lista de candidatos de sua Seccional e escolher o de sua preferência, clicando no botão VOTAR, em frente ao nome do candidato escolhido;
  1. Será exibido o NOME e o NÚMERO do candidato escolhido. Insira sua SENHA e clique no botão CONFIRMAR;
  2. A votação está concluída. Será exibido o protocolo, com data e hora do registro do seu voto.
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Após pedido do Movimento Sindical, projeto de lei que permitia agências sem porta giratória é retirado de pauta

Nesta terça-feira, 14 de setembro, a votação do Projeto de Lei 4772/2021, que permitia agências bancárias funcionarem sem portas giratórias foi retirada de pauta.

O pedido partiu do Movimento Sindical Bancário, através da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da Federa-RJ e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, já que a proposta colocaria em risco a segurança de funcionários, clientes, vigilantes e prestadores de serviço.

Após a solicitação, o Deputado Estadual e Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT), em conjunto com outros parlamentares, como Carlos Minc (PSB), aceitou retirar de pauta o projeto de lei.

Ceciliano também propôs uma audiência presencial com representantes do movimento sindical, na próxima sexta-feira (17) ou segunda-feira (20), afim de debater melhor a proposta e escutar setores da sociedade.

A proposta tem como objetivo facilitar o acesso de idosos, gestantes, obesos e portadores de deficiência, mas não leva em consideração a insegurança que a medida causaria.

Fonte: Fetraf RJ/ES

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COE Itaú negocia retorno ao trabalho presencial com o banco

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu, na tarde de quinta-feira (9), com a direção do banco para negociar o retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office.

Os representantes dos trabalhadores cobram negociação para garantir um retorno programado, baseado em critérios científicos, com percentual de imunização superior a 70%, para não colocar em risco a saúde dos trabalhadores. Desde 1º de setembro, o banco permitiu que trabalhadores voluntários dos prédios administrativos voltem gradativamente aos locais de trabalho. “Os sindicatos de todo o Brasil relataram denúncias de pressão de gestão para o retorno. Eles forçam os trabalhadores a se voluntariarem. Nós não iremos tolerar esse tipo de atitudes da chefia”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Membros do movimento sindical também cobraram como o departamento de saúde do trabalhador irá se comportar neste retorno. “As pessoas serão examinadas, analisadas, terá algum tipo de acompanhamento por parte do banco?”, questionou Adriana Nalesso, presidenta da Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ).

O Itaú informou que existe fiscalização para garantir o respeito aos protocolos de saúde e segurança e que todo o sistema de infraestrutura do banco permanecerá híbrido, para evitar aglomerações nos escritórios. “Nós queremos acompanhar este retorno, entender os protocolos e sugerir melhorias, sempre pensando na saúde dos trabalhadores”, disse Valeska Pincovai, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Retorno às agências

Conforme acertado nos últimos encontros, o banco comunicou aos dirigentes sindicais, antes mesmo de publicar comunicado interno, o retorno, obrigatório a partir de 4 de outubro, das pessoas do grupo de risco de agências e que tem o ciclo vacinal completo. Sendo opcional a partir de 20 de setembro.

Caso alguém não tenha tomado as duas doses, o banco vai aguardar a data da segunda dose, mais 14 dias, período de imunização completa, para cobrar o retorno.

As gestantes de agência não retornarão ao trabalho presencial em todo o Brasil.

COE é contrária ao retorno

Depois da reunião com o banco, a COE do Itaú se reuniu internamente e definiu pela posição contrário ao retorno presencial neste momento, devido ao baixo índice de imunizados em todo o Brasil e a incerteza da vacinação em algumas localidades. A COE também cobra do banco um acompanhamento médico individualizado para os trabalhadores do grupo de risco que retornarem.

Fonte: Contraf-CUT

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COE Bradesco debate PLR do HSBC

A Comissão Nacional de Organização dos Funcionários do Bradesco (COE Bradesco) se reuniu na manhã desta quinta-feira (19) para debater questões pertinentes à Participação no Lucros e Resultados (PLR) do HSBC. A operação brasileira do HSBC foi oficialmente incorporada ao Bradesco no segundo semestre de 2016, no dia 1º de julho. Por isso, o banco não pagou a parcela referente ao primeiro semestre, no qual o HSBC deu prejuízo.

Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco, explica que as discussões giraram em torno da judicialização do caso. “Nós decidimos que não iremos fazer uma ação coletiva nacional. Cada sindicato está liberado para decidir qual estratégia irá tomar.”

No encontro, a COE também debateu a estratégias de intensificação da mobilização contra as demissões e fechamento de locais de trabalho. “O Bradesco foi o banco que mais demitiu e fechou agências nos últimos meses. Isso tudo, em meio a uma pandemia. Nós não podemos tolerar essa falta de responsabilidade social do banco. Temos que dar um basta”, afirmou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

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COE e Itaú debatem emprego, remuneração e banco horas negativas

Emprego, remuneração e banco horas negativas foram os principais pontos da pauta da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú com a direção do banco, na tarde desta quinta-feira (12). Também foram iniciadas as negociações para o retorno dos trabalhadores presencialmente.

A COE cobrou do banco o fim das demissões, mais transparência na implementação do programa GERA e a negociação de pontos específicos dele, como as horas devedoras dos trabalhadores do grupo de risco.

Os representantes do Itaú apresentaram o número de trabalhadores que ainda estão devendo horas devido ao afastamento durante a pandemia. Em dezembro de 2020, o total era de 5.962 funcionários. Mas, em junho de 2021, houve uma redução de 34% totalizando, 3.911 trabalhadores. “A redução se deu pelo banco ter cumprido com a palavra de possibilitar que todos os funcionários que estão casa realizasse trabalhos em home office para que não fossem prejudicados”, explicou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Apesar da diminuição, os dirigentes sindicais questionaram o Itaú de como ficarão os bancários que estão em casa sem cumprir horas em home office se não conseguirem compensar as horas. “O prazo para compensação terá que ser revisto. Os bancáerios não podem ser prejudicados, já que não foi por vontade deles não terem equipamentos para realizar o trabalho”, afirmou Jair Alves.

O banco também apresentou o número de desligamentos e admissão desde o ano de 2019. Em 2021, por exemplo, são 6.908 admitidos e 3.640 desligados, perfazendo um saldo positivo de 3.268 postos de trabalho. Apesar do saldo positivo desse ano, a COE pediu a suspensão das demissões levando em consideração a pandemia e a crise que o país se encontra e também cobrou a criação de um Centro de Realocação para os trabalhadores. “Não é justo que o banco continue demitindo sem dar uma chance ao trabalhador de realocação, o Itaú tem como fazer isso, pois já foram realizadas realocações eficientes em conjunto com os sindicatos em outros momentos”, ponderou o coordenador.

Os representantes dos sindicatos ainda entregarão ao Itaú um documento com todas as reivindicações dos funcionários, definidas no Encontro Nacional dos Bancários do Itaú, realizado na semana passada, quando foram debatidos os temas de emprego, remuneração, saúde e previdência.

Outro ponto debatido entre o banco e a COE foi a preocupação com o retorno ao trabalho presencial dos bancários a partir de setembro. O Itaú disse que o retorno ocorrerá de uma maneira voluntária e seguindo todos os protocolos vigentes na lei, ressaltou que para que tudo dê certo, quer debater com os sindicatos como será este retorno. Os sindicatos colocaram as preocupações com os bancários que não quiserem se vacinar, com o retorno das gestantes, do grupo de risco e o seguimento e fiscalização dos protocolos.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT lança programa de combate à violência doméstica contra mulher

Será no dia 17 de agosto o lançamento nacional do projeto Basta! Não Irão Nos Calar!, para apoiar na implantação de serviços e atendimento de bancárias vítimas de violência doméstica e familiar, nas federações e sindicatos da categoria bancária. O projeto é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da qual a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) é filiada, para apoiar a criação de canais de atendimento especializado, com orientação e assistência jurídica, nas entidades.

O lançamento do projeto foi discutido nesta quinta-feira (29) pelo Coletivo de Mulheres da Contraf-CUT. “Entre os diferenciais do projeto, está a formação das equipes para realizar, de forma adequada, o acolhimento e fortalecimento das mulheres. Teremos um conjunto de canais de atendimento espalhados por todo o país, onde as mulheres poderão buscar ajuda para superar a situação de violência”, explicou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

O projeto foi lançado inicialmente pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região em dezembro de 2019. Até este mês, em São Paulo foram atendidos 154 casos. “É importante destacar que foram 154 famílias beneficiadas porque a violência doméstica atinge não apenas a vítima, mas também seus familiares”, ressaltou a secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Federações e sindicatos

Na reunião de quinta-feira (29) do Coletivo de Mulheres, o projeto foi apresentado pela advogada Phamela Godoy, que coordena a implantação do projeto em vários sindicatos. Já existem canais implantados nos Sindicatos de São Paulo, Osasco e Região, Campinas e Região de Piracicaba, além da implantação em curso no Sindicato de Brasília. A proposta também começa a ser debatida em outras entidades da categoria. “A ideia é oferecer assessoria técnica para que cada sindicato possa criar esse canal de atendimento às mulheres vítimas de violência familiar. Vamos ajudar os sindicatos a construir esse projeto, desenhando o protocolo de atendimento, o de segurança e oferecendo capacitação customizada para cada entidade”, explicou a advogada.

A ampliação em escala nacional do projeto é continuidade do trabalho da Contraf-CUT no combate a violência doméstica. Em 2019, a entidade começou a negociar com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em uma mesa de igualdade de oportunidades. A negociação resultou, em março de 2020, do termo aditivo entre Contraf-CUT e Fenaban para incluir o programa de prevenção à violência na Convenção Coletiva. Com isso, os bancos passaram a ter de criar programas de prevenção à violência doméstica e de atendimento às mulheres em situação de violência.

Implantação

O projeto Basta tem cinco fases de implantação. A primeira é a definição do modelo do canal de atendimento no sindicato, de acordo com as características da entidade. Em seguida, será definido o fluxo de atendimento, protocolos de atendimento e de segurança. A terceira fase é a capacitação da equipe de trabalho. A quarta fase é a articulação com a rede de enfrentamento à violência nos municípios. Por fim, será feito o acompanhamento da fase inicial do projeto na entidade, incluindo os primeiros atendimentos.

Fonte: Contraf-CUT

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Comando Nacional dos Bancários debate encontros por bancos e Conferência Nacional

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu na manhã desta última quarta-feira (28) para debater os encontros dos bancos públicos e privados e a 23ª Conferência Nacional dos Bancários.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou da reunião.

Com as datas definidas, foram debatidas as programações de cada um dos encontros. Também foram aprovados as artes e o slogan dos eventos.

Na reunião, os participantes relataram como está a vacinação dos bancários pelo Brasil. Em muitos lugares, foi possível a inclusão da categoria na lista de prioridade.

O Comando Nacional dos Bancários definiu, ainda, pela reivindicação do agendamento de uma reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para negociar o retorno ao trabalho presencial.