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Negociações continuam com o Santander

As negociações com o Santander para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho ainda estão em andamento.

“O banco já sinalizou avanços importantes, como, por exemplo, a extensão do período de amamentação de nove para 12 meses, a inclusão de uma cláusula de repúdio sobre violência contra a mulher e melhorias no combate ao assédio moral e sexual”, afirmou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. “Mas, aguardamos um retorno positivo quanto à manutenção dos canais de negociação com os trabalhadores, bem como o fortalecimento do comitê de relações trabalhistas”, completou.

O movimento já realizou diversas conversas com o banco, na tentativa de reforçar a importância e a responsabilidade do banco com o diálogo com as entidades sindicais.

Fonte: Contraf-CUT

 

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Bradesco pagará PLR dia 16 de setembro

A pedido do movimento sindical, o Bradesco vai antecipar para o dia 16 de setembro o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCR), o pagamento poderia ser realizado até o dia 30. O valor do teto da parcela adicional será corrigido em 13%.

O banco também antecipará para o dia 28 o pagamento do adicional de R$ 1.000 do vale alimentação. O pagamento poderia ser realizado até 20 de outubro. Os vales alimentação (VA) e refeição (VR) do mês que vem também serão creditados no dia 28, já com a correção de 10% conquistada na Campanha Nacional dos Bancários deste ano. As diferenças do VA e do VR deste mês e a 13ª Cesta Alimentação também serão creditadas no mesmo dia (28/9).

“Os reajustes virão com aumento acima da inflação, graças à mobilização da categoria, que ajudou a nos mantermos firmes nas negociações com os bancos. É uma importante conquista que beneficiará bancárias e bancários de todo o país”, frisou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

“O banco ter atendido nossa reivindicação de antecipação dos pagamentos mostra também o reconhecimento pelo trabalho que os funcionários desempenham para que o banco obtenha os resultados que vem tendo ao logo dos anos”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes.

Fonte: Contraf-CUT

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Mesmo com negociação difícil, bancários garantem conquistas

A divulgação da inflação oficial, na manhã desta sexta-feira (9), confirmou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 8,83% para os últimos 12 meses, exatamente a estimativa utilizada na reta final das negociações da Campanha Nacional 2022.

Esse dado confirma a relevância do acordo fechado pelo Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que garantiu direitos e conquistas, como o reajuste diferenciado para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e os vales refeição (VR) e alimentação (VA), além de outros avanços fundamentais em temas como teletrabalho, prevenção ao assédio sexual e moral e segurança bancária.

A negociação do Comando com a Fenaban, encerrada em 31 de agosto, foi dura e extensa, com dois meses e meio de tratativas, mas resultou numa proposta favorável para a categoria bancária, para os anos 2022 e 2023. Para este ano, foram garantidos reajuste salarial de 8%, aumento no VA e VR de 10%, além de um adicional de R$ 1.000 em VA, a ser pago até outubro de 2022, e reajuste da parcela adicional da PLR neste ano de 13% (com aumento real de 3,83%). Para 2023, haverá aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas.

“Numa conjuntura adversa, com a economia aos solavancos, desemprego e inflação elevados e um governo que investe contra todos os direitos da classe trabalhadora, a categoria bancária foi forte e, com sua mobilização, garantiu aumento acima da inflação para o VA e VR e a valorização de sua remuneração total e ainda ganho real para 2023”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Juvandia também ressaltou a relevância dos ganhos na PLR. “A negociação foi muito difícil, mas com os lucros dos bancos crescendo ano após ano, em especial pelo trabalho da categoria, não abrimos mão desse reconhecimento, que ficou marcado pelo reajuste de 13% no teto da parcela adicional”, completa Juvandia, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Outras conquistas também foram garantidas na negociação, como definição de regras para o teletrabalho, prevenção ao assédio sexual e moral e segurança bancária. Confira detalhes da negociação neste link.

Veja na tabela abaixo como ficam as cláusulas econômicas para os bancários em 2022 e 2023.

Fonte: Contraf-CUT
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Banco Safra paga PLR dia 23 de setembro

Depois da reivindicação de antecipação da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) 2022, feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o pagamento será efeituado pelo Banco Safra no dia 23 de setembro, junto com a folha de pagamento. Além disto, os trabalhadores garantiram os 20% da PLR adicional para os cargos técnicos e administrativos.

“A garantia de todos os direitos da convenção coletiva de trabalho, incluindo a PLR, é resultado da organização da categoria, reforçando a importância de todos os bancários e bancárias se manterem sindicalizados a fim de tornar a entidade mais forte, representativa e combativa para lutar pelos nossos direitos e ampliação de conquistas”, afirma Flávio Monteiro Moraes, dirigente sindical e bancário do Safra.

Estímulo à economia

Segundo levantamento da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, o pagamento da PLR a toda a categoria de bancários do país colocará em circulação R$ 8,7 bilhões até março de 2023, sendo R$ 4 bilhões já neste mês de setembro, com o pagamento da antecipação.

Considerando ainda o reajuste salarial de 8% e de 10% no VA e no VR, conquistados na Campanha Nacional 2022, serão R$ 14,2 bilhões o valor adicional injetado pela categoria à economia do país. Leia mais sobre esse assunto aqui.

A PLR dos bancários foi garantida após a aprovação, em assembleia, e assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária. O acordo prevê, em 2022, reajuste de 10% nos vales alimentação e refeição; reajuste de 13% na parcela adicional da PLR e de 8% na regra básica; um abono de R$ 1 mil na forma de 14ª cesta alimentação (paga somente este ano e até outubro); e reajuste de 8% nos salários e demais verbas, como auxílio-creche/babá, por exemplo.

Para 2023 já está garantida a reposição da inflação mais 0,5% de aumento real nos salários, em todos os valores fixos da PLR, no VA e VR e em todas as demais verbas previstas nas cláusulas econômicas da CCT, como auxílio-creche/babá, gratificações e auxílio home office.

O acordo, já neste ano, aumenta para acima da inflação a remuneração anual de 69% da categoria, portanto, a grande maioria dos trabalhadores bancários.

IR da PLR

Há incidência de Imposto de Renda sobre os valores pagos a título de PLR acima de R$ 6.677,55 no ano (soma das duas parcelas recebidas no ano). Existe uma tabela específica para o IR sobre a PLR. Antes, a tabela de isenção era bem menor, seguia os mesmos valores da tabela de IR dos rendimentos salariais. Em 2013, a então presidenta Dilma Rousseff (PT) aumentou o valor de isenção da PLR para R$ 6.000.

A PLR é uma conquista importante da categoria bancária, que foi a primeira a garantir esse direito em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Nacional, em 1995. Desde então, a PLR dos bancários passou por muitos ajustes e melhorias, resultando em valores cada vez maiores.

Fonte: Contraf-CUT

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Intransigente, BNDES encerra negociação sem acordo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou as negociações com seus funcionários, nesta quinta-feira (8), sem um acordo com a categoria, e anunciou que apenas segue nas conversações com a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O BNDES é o único banco do país, entre públicos e privados, que ainda não fechou acordo na Campanha Nacional 2022.

“Durante todo o processo, a direção foi intransigente, quase nunca se dispôs a ouvir seus trabalhadores e apenas queria cortar conquistas adquiridas ao longo de anos, seguindo integralmente a cartilha do governo Bolsonaro de cortar direitos da classe trabalhadora”, denunciou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que participou das mesas com o banco.

Os empregados haviam rejeitado, em assembleia ocorrida no dia 24 de agosto, por 98,09% dos 1.677 votos, a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) feita pelos representantes do Sistema BNDES, que inclui, além do banco, as subsidiárias BNDESPAR e Finame. “Um dos principais pontos responsáveis por essa esmagadora recusa é a tentativa de mudanças no plano de saúde, com a perda de direitos históricos adquiridos”, ressaltou o vice-presidente da Contraf-CUT.

A Comissão dos Empregados mantém sua proposta que inclui a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para a discussão do plano de saúde, a renovação automática do ACT e, no mínimo, a adoção das cláusulas econômicas negociadas para toda a categoria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “Mas nem isso eles quiseram aceitar. A mesa toda foi um teatro e a categoria está indignada”, concluiu Vinícius.

Fonte: Contraf-CUT

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Endividamento das famílias bate novo recorde e chega a 79%

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra novo recorde de endividamento e inadimplência das famílias brasileias em agosto, passando de 78% para 79%. Há um ano, esse percentual era de 72,9%. O porcentual de inadimplentes (pessoas com contas em atraso) passou de 29% para 29,6%. Há um ano era de 25,6%, recorde da sondagem iniciada em 2010.

Segundo os coordenadores da pesquisa, os resultados refletem um momento de inflação ainda próxima de dois dígitos e de alta de juros. Além de comprometer o orçamento do povo brasileiro, pode afetar a trajetória de retomada da economia passado o impacto da covid-19.

“Principalmente depois dos dados do último PIB (referentes ao 2.º trimestre), sabemos que o crédito tem sido uma via relevante para dar suporte ao consumo, tanto que o endividamento vem crescendo desde o ano passado”, diz Izis Janote Ferreira, economista da CNC. Ela alerta que o alto endividamento pode comprometer a capacidade de consumo, principalmente, no próximo ano.

Segundo Izis, em uma perspectiva de emprego e renda, o aumento do endividamento não seria necessariamente um problema. Poderia significar mais consumo, especialmente de bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, cujas compras costumam ser parceladas. Mas causa preocupação que os números apresentados pela pesquisa se deem em meio a um mercado de trabalho que tem até criado empregos, mas com salários mais baixos. Assim, o aumento do endividamento foi uma das formas encontradas pelo trabalhador para tentar cumprir com as despesas correntes.

Cartões de crédito e endividamento

O cartão de crédito se mantém como principal credor dos brasileiros, respondendo por 85,3% das dívidas em agosto, mesma proporção de julho. No entanto, 3,5 pontos porcentuais abaixo do registrado em abril, mês em passou a registrar queda em sua utilização.

Segundo especialistas, parte desse movimento é estrutural e está mais relacionado com a estratégia dos varejistas do que com a demanda por parte das famílias. Os comerciantes estariam fugindo dos juros cobrados pelos serviços de financeiras e aproveitado alternativas oferecidas por bancos digitais, como parcelamentos diretamente com os consumidores. Tanto que também tem crescido o uso de carnês e cartões próprios de varejistas nos últimos meses, em detrimento de instrumentos puramente financeiros.

Porém, ao mesmo tempo em que se mostra uma opção a mais para os consumidores fecharem as contas com o orçamento apertado, essas modalidades de financiamento também requerem atenção para evitar a desorganização das contas. Em agosto, 19,4% das dívidas das famílias eram referentes a carnês e cartões de lojas do varejo, aumento de 0,5 ponto porcentual ante julho.

Para o professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, a retomada do crediário direto com os lojistas se tornou “mais uma alternativa de pedalar o orçamento”, como explicou ao Estadão. “Virou mais uma fonte para ele tentar sobreviver no curto prazo”, disse, ressaltando que essa fonte de crédito também tem limites, embora ele afirme que esse esgotamento deverá ficar para 2023.

O analista afirmou ao jornal que boa parte do Auxílio Brasil de R$ 600 deverá ser usado para aliviar o saldo negativo nas finanças das famílias mais pobres até o fim do ano. O movimento de esgotamento, com possível piora da inadimplência, tenderá a ficar para 2023. “Vamos ter de esperar para ver como ficará o Auxílio Brasil no ano que vem. O mercado de trabalho tem tendência de melhora.”

Fonte: Rede Brasil Atual

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Empregados da Caixa recebem PLR na sexta-feira (9)

Em atendimento à reivindicação feita pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) durante reunião de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, a Caixa Econômica Federal antecipará o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) para sexta-feira (9). O banco poderia efetuar o pagamento até o dia 30.

O banco mandou um comunicado aos empregados, na sexta-feira (2), informando a antecipação. “A antecipação da PLR, o reajuste de 8% e a cesta alimentação adicional no valor de R$ 1.000,00 é uma valorização dos empregados, mas, ao contrário do que o banco disse em seu comunicado, isso foi conquista do movimento sindical, que precisou brigar por dois meses e meio para que o banco atendesse as reivindicações”, observou o coordenador da CEE, Clotário Cardoso. “Em negociação, a proposta da Caixa e dos demais bancos não previa o reajuste do teto da parcela adicional da PLR na regra da Fenaban. Também não havia a cesta alimentação adicional e o reajuste era apenas para os salários e de somente 65% do INPC, o que corresponderia a cerca de 5,7%. O Comando Nacional dos Bancários teve que conquistar tudo!”, informou o coordenador da CEE.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, assinado na sexta-feira (2), definiu um reajuste de 13% no teto da parcela adicional da PLR para este ano e aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para a PLR, salário, vales alimentação (VA) e refeição (VR) e todas as demais verbas econômicas em 2023.

>>> Leia também: Confira os valores e quando será paga a PLR da Caixa

IR da PLR

Há incidência de Imposto de Renda sobre os valores pagos a título de PLR acima de R$ 6.677,55 no ano (soma das duas parcelas recebidas no ano). Existe uma tabela específica para o IR sobre a PLR. Antes, a tabela de isenção era bem menor, seguia os mesmos valores da tabela de IR dos rendimentos salariais. Em 2013, a então presidenta Dilma Rousseff (PT) aumentou o valor de isenção da PLR para R$ 6.000,00.

Adicional do VA

Comando Nacional dos Bancários conquistou um adicional de R$ 1.000,00 para o VA deste ano. A conquista foi obtida para compensar a carestia dos alimentos.

Além da cesta adicional, os bancários terão reajuste de 10% nos valores do VA e do VR mensal neste ano e aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) em 2023.

Fonte: Contraf-CUT

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Banco do Brasil pagou PLR nesta segunda-feira (5)

Os funcionários do Banco do Brasil receberam, nesta segunda-feira (5), o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) referente ao primeiro semestre de 2022. Os valores pagos são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que bateu recorde de R$ 14,4 bilhões nos primeiros seis meses do ano.

“O BB poderia efetuar o pagamento da PLR até 10 dias úteis após a assinatura do Acordo Coletivo do Trabalha (ACT), que ocorreu na última sexta-feira (2). Mas o depósito foi realizado nesta segunda (5), atendendo ao pedido para antecipação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Enviamos o pedido no dia 18 de agosto. Somente com a mobilização das funcionárias e dos funcionários conseguimos a resposta positiva”, completou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB há a distribuição linear de 4% do lucro do semestre entre os funcionários, além da parcela variável. Assim, os valores totais pagos na PLR por cargo são de R$ 11.325,94 para escriturários e R$ 12.030,38 para caixa executivo.

Estímulo à economia

Segundo levantamento da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, o pagamento da PLR à toda a categoria de bancários do país, não só do BB, colocará em circulação R$ 8,7 bilhões até março de 2023, sendo R$ 4 bilhões já neste mês de setembro, com o pagamento da antecipação.

Considerando ainda o reajuste salarial de 8% e de 10% no VA e no VR, conquistados na Campanha Nacional 2022, serão R$ 14,2 bilhões o valor adicional injetado pela categoria à economia do país. Leia mais sobre esse assunto aqui.

Imposto de Renda

É importante destacar que os funcionários do BB terão que recolher o Imposto de Renda sobre a PLR, pois o valor recebido está acima do teto anual de até R$ 6.677,55 de PLR, que possibilita a isenção, conforme lei sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff, em 2013.

Antes de Dilma, a cobrança sobre rendimentos salariais seguia a mesma tabela do IR e todo o trabalhador que recebia PLR acima da primeira faixa de tributação era taxado.

Fonte: Contraf-CUT

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Campanha Nacional dos Bancários vai estimular economia com cerca de R$ 14,2 bilhões

As conquistas da categoria bancária na Campanha Nacional 2022 ajudarão a economia do país, com a injeção de um total adicional estimado em R$ 14,2 bilhões, até o próximo acordo ser fechado, em agosto 2024. Esse montante de recursos engloba reajuste salarial e dos vales alimentação (VA) e refeição (VR), abono e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O reajuste salarial de 8%, representa um acréscimo anual de cerca de R$ 4,2 bilhões na economia brasileira, com elevação da massa salarial da categoria para R$ 56,4 bilhões ao ano. A PLR sozinha colocará em circulação outros R$ 8,7 bilhões até março de 2023, sendo R$ 4 bilhões já neste mês de setembro, com o pagamento da antecipação.

Estímulo ao setor de alimentos

O reajuste no VA e no VR, de 10%, será responsável por uma quantia adicional de R$ 932 milhões, que eleva o montante desses benefícios a R$ 10,3 bilhões anuais. O abono no VA de R$ 1.000 será responsável pela introdução de outros R$ 457 milhões na economia.

Todos os recursos referentes a esses direitos específicos, por sua destinação dirigida, estimulam diretamente os setores produtivos e de serviços relacionados a alimentos, que envolve em sua cadeia, setores como a produção agropecuária, logística e transportes, supermercados, bares e restaurantes, entre outros.

Força econômica da categoria

Esses dados foram identificados por estudo da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), de 2019, nos balanços dos bancos e na estimativa de 8,83% para o INPC da data base da categoria.

De acordo com o economista do Dieese, Gustavo Cavarzan, “os ganhos da categoria bancária são importantíssimos para recompor o poder de compra das bancárias e dos bancários em um cenário econômico complicado, marcado principalmente pela alta dos preços dos alimentos, mas também para estimular a economia brasileira como um todo”. O economista observa, ainda, que “o dinamismo de nossa economia é fortemente determinado pelo mercado interno que depende de empregos de qualidade e de remuneração crescente e, nesse sentido, a Campanha Nacional da categoria bancária contribui para estimular inúmeros outros setores econômicos como comércio, restaurantes e supermercados, com os bilhões que já estão sendo injetados na economia”.

Os novos números, que já incorporam os ganhos de bancárias e bancários com a Campanha Nacional 2022, indicam que a categoria é responsável por movimentar nada menos de R$ 75,8 bilhões, em massa salarial, VA, VR, abono e PLR. Esse volume financeiro mostra sua relevância para o país, não apenas pelos serviços que presta à sociedade, como também pela presença no sistema econômico brasileiro pela sua força de consumo.

O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale, avalia que “a Campanha Nacional da categoria bancária é a maior e mais importante negociação salarial do país, envolve trabalhadores e trabalhadoras de todos os municípios brasileiros, de bancos públicos e privados”. Como ressalta Walcir, “as conquistas salariais, nos tickets refeição e alimentação e na PLR irão ajudar o Brasil a enfrentar essa grave crise econômica que passamos atualmente, com aumento de preços, deterioração do mercado de trabalho, estagnação econômica. Como sempre, a classe trabalhadora mostra que sua valorização significa mais demanda na economia e consequentemente mais emprego e renda para o Brasil”.

Fonte: Contraf-CUT

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Classe média paga mesma alíquota de IR que super-rico, aponta estudo

Brasil de Fato – O sistema tributário ideal é aquele em que pessoas mais ricas pagam mais impostos e os mais pobres, menos. No Brasil, entretanto, essa realidade é inversa, segundo um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional).

Com base em dados de declarações de Imposto de Renda (IR) enviadas à Receita, o sindicato concluiu que uma pessoa que recebe um salário de R$ 8,5 mil paga mais imposto, proporcionalmente, do que quem ganha R$ 370 mil mensais. Já quem ganha R$ 24 mil mensais chega a comprometer um percentual de sua renda com o IR que é mais do que o dobro do percentual comprometidos pelos mais ricos.

:: Orçamento de Bolsonaro para 2023: Auxílio menor, mínimo desvalorizado e tabela do IR sem correção ::

Essas conclusões estão no relatório “Análise dos Dados das Declarações do IRPF no Brasil”. O estudo calcula a alíquota efetiva de IR cobrada sobre rendimentos de pessoas com diferentes faixas de renda. A alíquota efetiva é aquela que, de fato, é paga pelo contribuinte após descontos e isenções.

De acordo com o estudo, os assalariados que receberam entre 5 e 7 salários-mínimos em 2020 comprometeram 4,91% com o IR declarado em 2021. Já quem recebia mais de 320 salários-mínimos, comprometeu 5,25%.

Em compensação, quem recebia entre 20 e 30 salários-mínimos por mês, comprometeu 11,89% de sua renda com o IR –ou seja, mais que o dobro dos super-ricos.

“Pessoas que ganham mais de 320 salários-mínimos chegam a ter cerca de 70% da sua renda isenta, enquanto quem ganha dois salários-mínimos paga sobre 70% do que ganha”, criticou Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional. “O princípio da progressividade indica que deveria ocorrer exatamente o contrário, as pessoas de menor capacidade contributiva deveriam pagar proporcionalmente menos.”

Isenção de alíquota de IR

Parte da isenção aos super-ricos acontece porque boa parte de seus ganhos vêm de fontes de recursos sobre os quais não incidem impostos.

Para quem ganha mais de 240 salários-mínimos, aproximadamente 68% dos rendimentos correspondem à renda isenta e não-tributável. Para quem ganha mais de 320 salários, são 70%.

:: Opinião | A justiça fiscal é sempre uma escolha política ::

Ganhos com dividendos, por exemplo, compõem parte dos ganhos dessa fatia da população. Dividendos são participações em lucros de empresas. No Brasil, o ganho de pessoas físicas com dividendos é isento de IR.

Por outro lado, nas faixas de rendas inferiores, entre 1 e 2 salários-mínimos mensais, apenas 13% correspondem aos rendimentos isentos e não tributáveis. Enquanto isso, 84% correspondem aos rendimentos tributáveis. Salário é renda tributável.

“É inevitável a constatação de que este tipo de tratamento tributário é absolutamente não isonômico e não equitativo”, concluiu o Sindifisco.

O sindicato defende uma reforma tributária que torne a cobrança de impostos mais justa no país. Defende ainda a correção da tabela de cobrança do IR, a qual foi prometida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha em 2018 e nunca foi concedida.

Fonte: Rede Brasil Atual