Em 2005, o mercado de trabalho, na Grande São Paulo, registrou comportamento positivo, com a criação de 260 mil empregos. O total de desempregados, na média do ano, reduziu-se em 163 mil pessoas. Apenas os rendimentos não apresentaram comportamento tão favorável, com pequeno recuo para os ocupados e ligeiro aumento para os assalariados.
Desemprego
A taxa de desemprego, em 2005, na região metropolitana de São Paulo, ficou em 16,9%, a menor apurada nos últimos oito anos. Apenas em 1997, a Pesquisa de Emprego e Desemprego – realizada pelo DIEESE em parceria com a Fundação Seade – registrou uma taxa menor, de 16,0%. Em relação a 2004, a redução foi de 1,8 ponto percentual, uma vez que a taxa média daquele ano ficou em 18,7%. O número de desempregados, em 2005, foi de 1.696 mil, 163 mil a menos que no ano anterior.
Ocupação
O nível de ocupação cresceu 3,2%, em 2005, com a criação de 260 mil postos de trabalho. Nos Serviços foram geradas 138 mil ocupações; na Indústria, 83 mil; no Comércio, 34 mil e nos Outros Setores, 5 mil. Houve crescimento do assalariamento com carteira assinada no setor privado (221 mil postos), do sem carteira (28 mil) e de autônomos (14 mil). Somente no setor público foi verificado recuo (- 20 mil).
Rendimentos
Em 2005, o rendimento médio dos ocupados apresentou relativa estabilidade (-0,4%) e o dos assalariados, pequena variação positiva (0,6%), com seus valores passando a corresponder a R$ 1.060 e R$ 1.136, respectivamente. A massa de rendimentos dos ocupados elevou-se em 2,7% e a dos assalariados, em 5,2%.
Dezembro de 2005
Em dezembro, a taxa de desemprego ficou em 15,8%, a mais baixa do ano e a menor para o período desde 1996. O total de desempregados foi estimado em 1.607 mil. Houve geração, no mês, de 163 mil postos, sendo 24 mil na Indústria; 1 mil, no Comércio; 94 mil no setor Serviços; e 44 mil nos Outros Setores. Os rendimentos cresceram 0,6%, para os ocupados e 1,0%, para os assalariados, passando a valer, respectivamente, R$ 1.072 e R$ 1.153.
(Fonte: DIEESE)
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