A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) manifesta sua solidariedade ao Povo Yanomami ante a tragédia humanitária que vem enfrentando, resultado do garimpo e da inação do poder público nos últimos anos.
Nos quatro anos da gestão Jair Bolsonaro, pelo menos 570 crianças yanomami morreram, na sua maioria de doenças curáveis como desnutrição, malária e diarreia.
As mazelas e mortes que atingem centenas de indígenas Yanomami são inaceitáveis e requerem ações urgentes de apoio, assim como a apuração de responsabilidades.
Lula
O presidente Lula esteve no último sábado (21) em Roraima e anunciou uma série de medidas para combater a crise sanitária do povo indígena Yanomami.
O presidente foi para Roraima um dia depois do Ministério da Saúde declarar emergência de saúde pública por causa da falta de assistência sanitária às populações em território Yanomami, que fica a 270 quilômetros da capital do estado. O presidente defendeu enviar médicos às aldeias.
“Diante uma situação de desnutrição grave, adoecimento e mortes de crianças Yanomami, temos que exaltar a postura do Presidente Lula, que anunciou medidas emergenciais logo que soube do que estava acontecendo. É preciso, também, responsabilizar a gestão anterior por ter permitido que essa situação chegasse nesse ponto”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.