A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente, Nilton Damião Esperança, e do Diretor Geral de Finanças, Wagner Figueiredo, esteve presente na Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras representações sindicais, nesta quarta-feira (22/5), em Brasília.
Trabalhadoras e trabalhadores das mais diversas categorias se concentraram às 8 horas, em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, e partiram em direção à Esplanada dos Ministérios.
Com o tema “Dignidade para quem faz o estado”, o objetivo da manifestação é apresentar ao Presidente Lula, e ao Congresso Nacional, uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país.
Dentre as bandeiras de lutas, estão a revogação da Reforma Trabalhista e da Previdência, a revogação do Novo Ensino Médio, e a valorização do serviço público, além da valorização do salário mínimo e das aposentadorias.
Outra exigência da mobilização é a retirada do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, da pauta do Congresso. Apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a PEC é considerada um ataque que pretende destruir os serviços públicos, privatizar o que for possível e piorar as condições de vida da população.
“Nossa Federação e os Sindicatos filiados estão mobilizados para lutar e cobrar a revogação de medidas que prejudicam os trabalhadores. Medidas que precarizaram os empregos, como a Reforma Trabalhista, precisa ser revista.”, comentou Nilton Damião.
Para Wagner Figueiredo, “é preciso ir para as ruas, demonstrar e reafirmar a posição não só do movimento sindical, como de toda a classe trabalhadora.”
A Fetraf RJ/ES representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.
Confira abaixo as bandeiras da Marcha da Classe Trabalhadora:
- Pela regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva
- Contra a desvinculação das receitas da Educação e da Saúde
- Por reajuste salarial digno aos servidores
- Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos
- Pelo piso da Educação
- Pelo piso da Enfermagem
- Pelo fim da contribuição de aposentados para a Previdência
- Pelo descongelamento do tempo de serviço da Pandemia. Revogação da Lei Complementar 173.