Através do Diretor de Bancos Federais, Danilo Funke Leme, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou, nos dias 27 e 28 de maio, de uma reunião preparatória para o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), que acontecerá nos dias 5 e 6 de junho. A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB, foram parte do debate central de prioridades, assim como a revisão das bases de cálculo da PLR e o Plano de Cargos, defasado, do BB.
A reunião ocorreu na sedes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, e contou com a participação de integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Danilo defendeu as propostas e tese apresentadas na 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizada pela Fetraf RJ/ES, em Guarapari (ES).
“Como maiores propostas apresentadas e reiterada a defesa, com ênfase na crítica da falta de uma Vice Presidência de pessoal, pois as GEPES Sudeste não tem poder de decisão frente a uma DIPES, que fica refém de um interesse e objetivo comercial prioritário do BB, diante do cuidado com o funcionário. O assédio moral em busca de metas estratosféricas é o grande inimigo e responsável pelo adoecimento dos funcionários do BB. Recorde atrás de recorde comercial, infeliz e automaticamente, vemos os colegas cada vez mais com problemas de saúde mental. E isso porque o BB não dá os números de licenciados por esse problema. Absurdo.”, declarou Danilo Funke.
E completou. “Falta cobrar um comprometimento maior da presidência do BB e envolvimento do presidente Lula que, muitas vezes, não sabe o que de fato acontece em relação ao funcionalismo. Como disse na posse da atual presidente do BB, Tarciana, que foi muito criticada pela proposta de aumento de salário proposto no CA do banco, como Diretor de Bancos Públicos e representante do CEBB apresentei a ideia aprovada em diretivo da FETRAF RJ/ES, que deveríamos oficiar o presidente que representa o maior acionista do BB, que é o governo federal, e que nunca se furtou do debate e defesa dos trabalhadores mas tem que ser acionado pelos movimento sindical. O assédio moral, também, é o grande inimigo dos funcionário do BB, hoje. Metas abusivas e adoecimento mental é uma triste realidade que vivemos e que, infelizmente, a direção do BB não arruma soluções, essa é a grande verdade.”
Durante o 34º CNFBB será definida e aprovada a pauta específica de reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Banco do Brasil, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2024, que irá debater, também, a renovação
da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária.