A proposta da Fenaban de reajuste de 8% foi aprovada pelos trabalhadores do grupo BNDES em assembleia realizada na tarde da última quarta-feira no hall térreo do edifício-sede do banco, no centro do Rio de Janeiro. A votação foi feita em cédula e, dos 1.036 presentes, 641 votaram pela aprovação e 391 contra, com dois bancos e dois nulos.
O banco não aceitou pagar o abono de R$ 3.500, mas os trabalhadores consideraram vantajosos os reajustes de outros itens, como o tíquete-refeição. Além disso, ficou garantida a manutenção de todos os benefícios econômicos e sociais – como o não desconto do vale-transporte, que estava em risco.
Também houve um avanço importante para as famílias dos funcionários com a nova regra de licença-maternidade e paternidade para pais de bebês prematuros, biológicos ou adotivos. Pela nova cláusula, as mulheres terão a licença normal ampliada pelo período que o bebê permanecer internado após o nascimento, com limite de 120 dias. Os pais também terão direito a até mais trinta dias de afastamento.
Ficou pendente, mais uma vez, a solução para o Plano de Carreira do grupo BNDES. Os empregados estão apreensivos com a falta de definição sobre o plano e reivindicaram uma solução rápida, mas o banco alegou que é preciso tempo para elaborar um bom modelo. Ficou acordado que será criado um grupo de trabalho para discutir o plano. O cronograma de reuniões e ainda não foi definido.
Fonte: Fetraf-RJ/ES