Nesta quarta-feira (28), os bancários paralisaram suas atividades por 24 horas. A estratégia de mobilização será estudada nesta (27) e afetará cidades de todo país. Na quarta e última rodada de negociações, realizada na semana passada, Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não acenou com avanço algum para os trabalhadores.
A categoria quer reajuste de 11,77%, que corresponde à inflação mais aumento real, mudança na distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior para um salário, mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários, valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas.
Em entrevista ao Portal Mundo do Trabalho, presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas, disse ter esgotado a possibilidade de diálogo. “A categoria está indignada é decidiu utilizar a greve como forma de pressão aos banqueiros que têm lucratividade cada vez maior”, afirmou Vagner Freitas.
Para o Comando de Greve, a decisão de parar as atividades é uma resposta a truculência e violência que tem atingido a classe trabalhadora. No próximo dia 1º de outubro, haverá o Encontro Nacional dos Bancários que preparará a greve nacional prevista para o dia 6.
Por: Ana Paula Carrion com colaboração de Renata Santiago
Fonte: Cut