Inclusão bancária: Caixa atinge a marca de quatro milhões de contas simplificadas

Em março, a Caixa Econômica Federal atingiu a marca de  quatro milhões de contas simplificadas consolidando-se como o maior programa de inclusão bancária do país. Isso significa que hoje quatro milhões de brasileiros de baixa renda – antes excluídos do sistema bancário – têm acesso ao crédito e aos serviços bancários. A maioria dos clientes que possuem conta simplificada tem renda de até dois salários mínimos, idade entre 16 e 35 anos e são das regiões Nordeste e Sudeste.


Desse total de clientes, 836 mil utilizaram o microcrédito destinado a titulares de contas populares. Até o momento, a Caixa liberou R$ 167 milhões. A conta simplificada permite que o cliente tenha acesso ao um empréstimo de R$ 200, com juros mensais de 2% e 120 dias para pagar.



Os detentores de contas populares também podem utilizar o micropenhor que tem limite máximo de empréstimo de R$ 600 com a mesma taxa de juros cobrada para microcrédito. Para essa modalidade já foram realizadas mais de 2,7 milhões de operações, totalizando R$ 644 milhões liberados. O valor médio concedido no micropenhor é de R$ 241,41.



Conforme a Caixa, a previsão é de que, até o fim do ano, 900 mil pessoas terão novas contas populares, caso seja mantida a média de abertura de contas dos últimos meses.



Para se abrir uma conta simplificada não é necessária a apresentação de comprovante de renda ou de endereço. A Caixa não delimita mínimo de depósito na conta e para os empréstimos pagos em até 12 prestações, o banco não cobra nenhuma tarifa. Informações da Caixa mostram que esse segmento de clientes tem usado com freqüência os canais eletrônicos de atendimento para a realização de transações bancárias  saques, consultas a saldos, uso de cartão de débito, recursos não disponíveis até então para essa população.


 


Investimentos


Nos últimos três anos, a Caixa vem aumentando o valor de seus investimentos. Em 2005, foram injetados na economia R$ 115 bilhões, R$ 38 bilhões a mais que o investido em 2003. Esses recursos foram destinados a concessão de crédito para empresas e pessoas físicas, para programas de transferência de renda do governo (como o Bolsa Família), para crédito habitacional, para a agricultura, saneamento e infra-estrutura, pagamento de FGTS e seguro-desemprego, entre outros.   



Somente a concessão de crédito comercial cresceu 128% em três anos, fechando o ano passado com R$ 35,8 bilhões. Os resultados dos dois primeiros meses deste ano apontam a continuidade do crescimento do valor liberado. Foram concedidos R$ 6,8 bilhões enquanto que no mesmo período de 2005, foram liberados R$ 5,1 bilhões  incremento de 33%.


 


Habitação


Na habitação – área considerada prioritária pelo governo federal  a Caixa Econômica Federal destinou mais de R$ 9 bilhões, valor recorde. Somente neste primeiro bimestre, o banco já realizou R$ 1,8 bilhão em operações habitacionais, valor 145% maior que o alcançado no mesmo período do ano passado. Em 2006, a Caixa tem R$ 10,3 bilhões disponíveis para a habitação.

Fonte: Em Questão