A contingência do Itaú durante a greve está sendo feita no prédio administrativo do Largo da Cancela, em São Cristóvão, com já aconteceu em outros anos. A novidade é que o transporte de funcionários está sendo feito por helicóptero, um serviço caro e arriscado, dependendo das condições de tempo.
As aeronaves fretadas decolam do heliponto da Lagoa, na Zona Sul, transportando quatro passageiros por vez, a um custo de R$ 3.450 por hora de voo. A saída dos funcionários ao final do expediente é feita pela portaria, já que o transporte aéreo é usado somente na ida, não na volta. O risco é haver problemas devido às condições do tempo. Na manhã desta quarta-feira, por exemplo, ventava muito. Na noite de terça-feira, o último voo não pôde ser feito, devido às más condições.
O piquete foi montado na noite de domingo e flagrou a chegada dos helicópteros em vários horários, já que há setores que funcionam em três turnos. Os voos trazem não só bancários, mas também malotes de documentos, uma vez que no prédio funcionam os setores de conferência de assinaturas e compensação. “Não tem pessoal de limpeza lá dentro e o restaurante que há no prédio não está funcionando. Pela portaria, não entrou ninguém. Não sabemos como estão as condições de trabalho dentro do prédio. É uma irresponsabilidade do Itaú trazer os bancários para cá usando um meio de transporte tão arriscado e mantê-los trabalhando nesta situação”, critica Vera Luiza, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES