“O capitalismo carregou para sobre os ombros da mulher trabalhadora uma carga que a esmaga; a converteu em operária, sem aliviá-la de seus cuidados de dona de casa e mãe. Portanto, a mulher se esgota como consequência dessa tripla e insuportável carga que com frequência expressa com gritos de dor e lágrimas. Os cuidados e as preocupações sempre foram o destino da mulher; porém sua vida nunca foi mais desgraçada, mais desesperada que sob o sistema capitalista. (Alexandra Kollontai, Comunismo e Família, 1920)
O Coletivo Rosa dos Ventos, núcleo da Marcha Mundial das Mulheres, e o Setor de Mulheres do Levante Popular da Juventude convidam para a 3ª Escola de Formação Feminista no Rio. “Mulheres e trabalho em tempo de golpe”
Confira como será essa terceira edição:
Quando?
DATA: 19 de agosto de 2017
HORÁRIO: sábado de 8h30 às 18h
LOCAL: Cecip – Rua da Glória, 190, sala 202
Quantas vagas? 30
Se houver um número maior de inscrições do que de vagas, além da ordem de inscrição, serão privilegiadas as entidades organizadoras e a garantia de diversidade racial, etária e das regiões no estado do Rio de Janeiro.
Como faço minha inscrição?
Até o dia 17 de agosto (quinta-feira) pelo link: goo.gl/NAnr2X
E a confirmação da inscrição?
Enviaremos email no dia 18 (sexta) confirmando sua inscrição e enviando informações extras.
Preciso contribuir?
Pedimos a contribuição de R$ 10,00 para os gastos com alimentação, material, infraestrutura etc. e também um prato de comida para o nosso almoço coletivo (boas ideias são salada de macarrão; salada de cereais como feijão, soja, lentilha etc.; salada verde; quibe; legumes cozidos etc.).
E se não puder contribuir financeiramente?
Não tem problema, não deixe de trazer sua contribuição para nosso almoço!
Objetivo
Depois das duas primeiras Escolas terem abordado o leito histórico do feminismo popular, trazendo a contribuição das mulheres revolucionárias em experiências europeias e latino-americanas, a 3ª Escola de Formação Feminista pretende adentrar mais profundamente no nosso debate de divisão sexual do trabalho, como um dos pilares da sociedade patriarcal. Compreender essa forma de opressão e exploração das mulheres é primordial para que possamos apontar o caráter machista do golpe que sofremos em 2016 e todo o projeto que ele representa, com as contrarreformas trabalhista e previdenciária e as políticas de perda de soberania sobre os bens comuns.
Programação:
Sábado, 19, 8h30 às 18h
Manhã:
Formação: Associando o que o capitalismo dissociou: trabalho produtivo e reprodutivo
Com a mediação de Maria Luiza Duarte e Maysa Carvalhal
Tarde:
Roda de Conversa: A luta feminista em tempos de golpe
Com a participação de companheiras do Levante Popular da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres e Movimento dos Atingidos por Barragens.
