Os números são contados em muitos milhares. No Rio de Janeiro, entre sete e oito mil pessoas se concentraram na Cinelândia. Em São Paulo, fala-se em cem mil nas principais avenidas do centro. Na capital federal, estima-se que mais de dez mil tenham participado. Quase quatro mil em Recife, mais de cinco mil em Belo Horizonte, duas mil em Porto Alegre, três mil em São Luís. Toda essa gente foi à rua no último dia 16 para protestar contra as tentativas de golpe de estado, contra os desmandos do presidente da Câmara e contra o ajuste fiscal. Todos gritando “Fora, Cunha!”, “Não vai ter golpe” e “Dilma fica”.
O ato no Rio de Janeiro não teve passeata, mas grupos se reuniram em outros pontos e seguiram em caminhada até a Cinelândia. As mulheres se reuniram no Largo da Carioca. A juventude partiu da Alerj e passou pelo prédio onde fica o escritório do deputado Eduardo Cunha. Houve protesto, réplicas de notas de dólar com a foto do parlamentar foram atiradas ao ar. A polícia protegeu a entrada do prédio – mas nem precisava. Em seguida, seguiu para a grande concentração em frente à Câmara Municipal.
Sindicalistas bancários representaram os sindicatos de Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Campos, Niterói, Petrópolis, Rio de Janeiro, Sul Fluminense e Três Rios, além da Diretoria Executiva da Fetraf-RJ/ES.
Interior
Em Campos, no Norte do estado, sindicalistas bancários se uniram a outras entidades do movimento sindical e social da região para protestar contra a tentativa de golpe de estado que está em curso. O ato começou na rodoviária Roberto Silveira e seguiu em passeata pelas ruas do centro.