Moção de Apoio à Presidenta da Caixa, Maria Rita Serrano

As trabalhadoras e trabalhadores bancários reunidos na 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias, organizada pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região apresentam moção de apoio à Presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, contra o movimento, já exposto pela imprensa nacional e articulado pelo “centrão”, que busca sua demissão após apenas seis meses de gestão.

Rita Serrano foi escolhida pelo Presidente Lula por seu histórico comprometimento com a Caixa e com o movimento dos empregados, e tem entre seus compromissos o combate ao assédio moral e sexual e a defesa do caráter 100% público do
banco.

Rita é empregada da Caixa desde 1989, foi eleita representante dos empregados no Conselho de Administração em 2014 e depois reeleita, com mais de 90% dos votos.

A Caixa, suas trabalhadoras e seus trabalhadores viveram recentemente uma gestão de terror, com gravíssimos episódios de assédio moral e sexual, amplamente divulgados pela imprensa, que tiveram como protagonista o então presidente da instituição, Pedro Guimarães.

No momento em que a Caixa busca se recuperar, sob a liderança da Rita, destes terríveis e inaceitáveis episódios, sua demissão, para nomeação de um presidente indicado pelo centrão, sem qualquer compromisso com o combate aos assédios moral e sexual institucionalizados pela gestão anterior, irá expor o banco e o povo brasileiro a risco inaceitável.

A Caixa deve ser protegida para que possa trabalhar cada vez mais como banco social e do povo, pela habitação popular, saneamento básico, combate a fome, desenvolvimento social. Por isso, apresentamos esta moção de apoio a Maria Rita Serrano e repudiamos o movimento oportunista e carguista que busca derrubá-la da presidência da Caixa, em contraposição aos interesses da categoria, da instituição e do povo brasileiro.