Na tarde desta terça-feira, 28 de setembro, representantes do Movimento Sindical Bancário estiveram reunidos com Rosenverg Reis (MDB), autor do Projeto de Lei 4772/2021, que permite que as agências bancárias funcionem sem as portas giratórias.
A reunião ocorreu na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e contou com a participação do Diretor de Bancos Públicos da Fetraf RJ/ES, Danilo Funke Leme, do Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e membro do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, Pedro Batista, da Presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, do Presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, José Ferreira, do Diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e membro do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, André Spiga e do Funcionário do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio.
Por duas vezes, o Projeto de Lei esteve para ser votado. Mas, após pedido e pressão do movimento sindical, foi retirado de pauta.
Apesar da proposta ter como objetivo facilitar o acesso de idosos, gestantes, obesos e portadores de deficiência, ela não leva em consideração a insegurança que a medida causaria. A proposta coloca em risco a segurança de funcionários, clientes, vigilantes e prestadores de serviço.
Rosenverg disse que irá conversar com o Deputado Estadual e Presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), André Ceciliano (PT), que era co-autor do projeto, mas retirou seu nome após conversar com representantes da categoria bancária, para chegarem a um consenso. Mas, de antemão, relatou que não há resistência alguma para que o Projeto de Lei saia, definitivamente, de pauta. E que entrará em contato posteriormente.
“Também sugiro para vocês, da categoria bancária, que proponham um PL que garanta o emprego das bancárias e dos bancários. Me coloco a disposição para levar isso para frente”, completou.
O Deputado recebeu, em mãos, um material impresso onde mostra, em números, a importância das portas giratórias nas agências bancárias, em termos de segurança.
Danilo Funke, que representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), relatou a importância de barrar esta proposta. Em sua fala, também falou no impacto que isso causaria: “Nós representamos a categoria bancária, mas, também, estamos na defesa dos clientes e usuários. A falta de segurança irá atingi-los também”.
Danilo também sugeriu a colocação de um vigilante na área de auto-atendimento, que é alvo de golpes e as chamadas “saidinhas de banco”.
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